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Revista M&T - Ed.72 - Ago/Set 2002
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OBRA

O desafio de domar rios no fundo de vales

Camargo Corrêa está concluindo os túneis de desvio e se prepara para iniciar a execução das barragens de Campos Novos e Barra Grande

As obras das Hidrelétricas de Campos Novos (880 MW), no rio Canoas, em Santa Catarina, e Barra Grande (690 MW), no rio Pelotas, na fronteira com o Rio Grande do Sul, que terão as barragens mais altas do Brasil (196 e 185 metros, respectivamente), caracterizam-se pelos volumes incomuns de material escavado e movimentado, principalmente para execução dos enrocamentos previstos, Outro complicador são os locais em que estão sendo executadas, dois vales íngremes e estreitos - verdadeiros "canyons" e ainda situados em uma região carente de infraestrutura que aumenta as dificuldades de acesso e de mobilização de pessoal e equipamentos. Sem falar do rigoroso cronograma, iniciado no segundo semestre do ano passado que estabelece um prazo máximo de 52 meses para Barra Grande e 54 meses para Campos Novos, com início da operação em 2.005 e 2.006, respectivamente.

Barra Grande e Campos Novos são duas das cinco hidrelétricas que nesse momento estão sendo construídas simultaneamente no Brasil pela Construções e Comércio Camargo Corrêa (CCCC). As outras são Tucuruí, Porto Primavera e Monte Claro. Além dessas, a empresa concluiu em junho último a hidrelétrica de Machadinho, e está prevendo iniciar em 2003 outras seis hidrelétricas: Serra do Facão, Foz do Chapecó, Castro Alves, Paiquerê, Salto Pilão e Santa Izabel. Tanto em Barra Grande quanto Campos Novos, a Camargo Corrêa já superou alguns importantes desafios, como a execução dos túneis de desvio (dois com 900 metros cada e 17x14 metros de seção arco-retangular, em Campos Novos, e dois de 15 x 17 metros e 900 metros de extensão, em Barra Grande). Em paralelo a essas obras e a dos túneis forçados v. cais, também já estão sendo preparadas as bancadas das madas d'água e dos vertedouros, além das


Camargo Corrêa está concluindo os túneis de desvio e se prepara para iniciar a execução das barragens de Campos Novos e Barra Grande

As obras das Hidrelétricas de Campos Novos (880 MW), no rio Canoas, em Santa Catarina, e Barra Grande (690 MW), no rio Pelotas, na fronteira com o Rio Grande do Sul, que terão as barragens mais altas do Brasil (196 e 185 metros, respectivamente), caracterizam-se pelos volumes incomuns de material escavado e movimentado, principalmente para execução dos enrocamentos previstos, Outro complicador são os locais em que estão sendo executadas, dois vales íngremes e estreitos - verdadeiros "canyons" e ainda situados em uma região carente de infraestrutura que aumenta as dificuldades de acesso e de mobilização de pessoal e equipamentos. Sem falar do rigoroso cronograma, iniciado no segundo semestre do ano passado que estabelece um prazo máximo de 52 meses para Barra Grande e 54 meses para Campos Novos, com início da operação em 2.005 e 2.006, respectivamente.

Barra Grande e Campos Novos são duas das cinco hidrelétricas que nesse momento estão sendo construídas simultaneamente no Brasil pela Construções e Comércio Camargo Corrêa (CCCC). As outras são Tucuruí, Porto Primavera e Monte Claro. Além dessas, a empresa concluiu em junho último a hidrelétrica de Machadinho, e está prevendo iniciar em 2003 outras seis hidrelétricas: Serra do Facão, Foz do Chapecó, Castro Alves, Paiquerê, Salto Pilão e Santa Izabel. Tanto em Barra Grande quanto Campos Novos, a Camargo Corrêa já superou alguns importantes desafios, como a execução dos túneis de desvio (dois com 900 metros cada e 17x14 metros de seção arco-retangular, em Campos Novos, e dois de 15 x 17 metros e 900 metros de extensão, em Barra Grande). Em paralelo a essas obras e a dos túneis forçados v. cais, também já estão sendo preparadas as bancadas das madas d'água e dos vertedouros, além das casas de foi dos futuros encaixes das barragens nas laterais.

O pico das obras

Depois do desvio dos rios previstos para outubro (Barra Grande) e novembro (Campos Novos) deste ano, a Camargo Corrêa se prepara para entrar no chamado "pico das obras” em 2.003, quando está programada a movimentação dos maiores volumes de material para o lançamento da estrutura das barragens.
Em Campos Novos, estão previstos para o enrocamento milhões de metros cúbicos de rocha - 80% provenientes escavações obrigatórias. Tanto que a obra já faz estoque da rocha que atingirá 3 milhões de metros cúbicos para o lar mento na estrutura da barragem, após o desvio do rio. mente em março deste ano, a Construtora executou 435 metros cúbicos de escavação, bem próximo do recorde Tucuruí, que foi de 514 mil metros cúbicos em agosto 1981. No lançamento de enrocamento da barragem, no tanto, serão necessários picos de produção de até 800 metros cúbicos por mês.
Em Barra Grande, somente para a barragem de enrocamento: também estão previstos cerca de 12 milhões metros cúbicos, que serão obtidos pela escavação de rocha a céu aberto: subterrânea. Há mais urgência, contudo, no alteamento da barragem, que terá que ser feito em apenas 8 meses até u altura segura, antes do início das chuvas. Durante esse período serão necessários 700 mil m3/mês, só para enrocamento (ensecadeiras e principalmente a barragem).

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