Fabricante promove construção de pequenos barragens em Minas Gerais com equipamentos Case e FiatAIlis.
Nos últimos dez anos não se tem pensado em infra- estrutura no Brasil e isso está refletindo na economia.” A frase é de Valentino Rizzioli, presidente da CNH - holding que congrega as fabricantes Case e Fiatallis - para a América Latina. Para o executivo, “o Brasil sem infraestrutura não tem futuro” e essa foi a principal razão para que o grupo viabilizasse a implantação do Programa Barraginhas, projeto que está construindo centenas de pequenas barragens no semiárido de Minas Gerais e para o qual foram disponibilizados equipamentos das duas marcas. As “barraginhas” estão sendo abertas no município de Minas Novas (MG), no Vale do Jequitinhonha, uma das regiões mais pobres do Brasil e onde a água é o princip
Fabricante promove construção de pequenos barragens em Minas Gerais com equipamentos Case e FiatAIlis.
Nos últimos dez anos não se tem pensado em infra- estrutura no Brasil e isso está refletindo na economia.” A frase é de Valentino Rizzioli, presidente da CNH - holding que congrega as fabricantes Case e Fiatallis - para a América Latina. Para o executivo, “o Brasil sem infraestrutura não tem futuro” e essa foi a principal razão para que o grupo viabilizasse a implantação do Programa Barraginhas, projeto que está construindo centenas de pequenas barragens no semiárido de Minas Gerais e para o qual foram disponibilizados equipamentos das duas marcas. As “barraginhas” estão sendo abertas no município de Minas Novas (MG), no Vale do Jequitinhonha, uma das regiões mais pobres do Brasil e onde a água é o principal fator de impulso ao desenvolvimento.
O programa “Captação de Águas Superficiais de Chuvas em Barraginhas” na cidade mineira é uma ação conjunta entre a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) — vinculada ao Ministério da Agricultura e do Abastecimento—, o Programa Fome Zero e a Prefeitura de Minas Novas. Desde seu início, há três anos, já foram construídas 25 mil barraginhas em 50 diferentes municípios de Minas Gerais. O principal objetivo é mudar a paisagem do semiárido mineiro, tornando novamente fértil as terras ao redor das barraginhas e assim conter o êxodo rural na região. A captação dessas águas permite não só guardar água para beber como também para irrigação de pequenas culturas de subsistência.
A CNH — que este ano contabilizou US$ 36 milhões (cerca de R$ 108 milhões) em investimentos nas empresas do grupo — está aplicando cerca de R$ 200 mil em obras de infraestrutura para o programa, além de oferecer treinamento e incentivar a mobilização de multiplicadores. Para se ter uma idéia dos gastos com maquinário e mão-de-obra, uma hora de máquina em solo vermelho é igual a R$ 60. O período mínimo de empréstimo das máquinas é de seis meses, mas, de acordo com Rizzioli, “não há limite máximo para as máquinas ficarem no programa”. Até o início de setembro, quatro equipamentos trabalhavam no projeto.
Para a prefeita de Minas Novas, Telma Wenceslau, “as barraginhas deram mais auto-estima ao povo e são para mim um sinal de futuro”. A cidade tem 140 comunidades rurais e, segundo a prefeita, já foram construídas cerca de 50 barraginhas no município. “Hoje as comunidades até ‘brigam’ entre si para ter máquinas trabalhando nos locais onde vivem”, conta. Valentino Rizzioli diz que a mobilização feita pelo atual governo e transmitida à sociedade é vista como uma obrigação moral que as empresas têm em contribuir para que o quadro social melhore cada vez mais no País. “Estamos confiantes e vamos continuar com o Programa Barraginhas por longo tempo, não só pelo ‘business’, mas também pelo lado da ajuda humanitária e social”, considera.
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