Recentemente, observamos a decisão de empresas importantes nos EUA, como John Deere, Jack Daniels, Polaris e Harley Davidson, de revisar seus programas de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI).
Conhecidas pela seriedade e solidez das marcas, essas empresas reagiram ao que consideram uma politização excessiva das iniciativas de DEI.
Os programas de DEI visam promover ambientes mais justos, seguros e inclusivos para grupos historicamente sub-representados, e não apenas dentro das organizações, mas também investindo em stakeholders e parceiros que compartilham desses valores.
À medida que essas iniciativas ganham força, surgem indicadores, auditorias e premiações que reconhecem as melhores práticas no mercado, incentivando um número crescente de empresas a engajar-se no movimento.
Contudo, a abordagem parece estar enfrentando desafios em algumas organizações.
O medo de tomar decisões erradas ou lidar
Recentemente, observamos a decisão de empresas importantes nos EUA, como John Deere, Jack Daniels, Polaris e Harley Davidson, de revisar seus programas de Diversidade, Equidade e Inclusão (DEI).
Conhecidas pela seriedade e solidez das marcas, essas empresas reagiram ao que consideram uma politização excessiva das iniciativas de DEI.
Os programas de DEI visam promover ambientes mais justos, seguros e inclusivos para grupos historicamente sub-representados, e não apenas dentro das organizações, mas também investindo em stakeholders e parceiros que compartilham desses valores.
À medida que essas iniciativas ganham força, surgem indicadores, auditorias e premiações que reconhecem as melhores práticas no mercado, incentivando um número crescente de empresas a engajar-se no movimento.
Contudo, a abordagem parece estar enfrentando desafios em algumas organizações.
O medo de tomar decisões erradas ou lidar com situações complexas pode estar inibindo a liderança, resultando em uma falta de equilíbrio na implementação dessas políticas.
Em alguns casos, uma abordagem excessivamente confrontativa pode estar contribuindo para o afastamento das empresas desse tema tão importante.
É crucial lembrar que o objetivo central do DEI não deve ser apenas garantir segurança e justiça para grupos minoritários, mas sim promover um ambiente equitativo e seguro para todos.
Embora a penalização dos desvios seja um instrumento necessário, seu uso deve ser cuidadoso, pois a adaptação do indivíduo pode ser mais lenta que a produção de normas e penalidades.
Quando o foco é estendido para todo o ecossistema, o verdadeiro potencial de transformação emerge.
Como alguém nascido na década de 1950, tenho vivências que incluem episódios de “bullying” e “assédio moral” em contextos educacionais e laborais, em uma época na qual esses conceitos sequer tinham nome.
Embora reconheça a dureza desses tempos, o aprendizado e a compreensão do ser humano foi muito importante para criar uma resiliência útil para a vida.
Nos dias atuais, o risco é que o ativismo radical que antagoniza grupos e pessoas trafegue por caminhos que não conduzam a um ambiente melhor, mas sim a conflitos que geram outros tipos de vítimas e reféns.
O problema existe, mas a forma de combatê-lo pode estar sendo equivocada, em um aprendizado talvez ainda incompleto da história.
*Yoshio Kawakami é consultor da Raiz Consultoria e diretor técnico da Sobratema
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