Foto:RAIZ CONSULTORIA
Não entenda o título acima como uma provocação infundada ou desnecessária na vida prática cotidiana. Afinal, em gerações passadas não era de todo ruim ser classificada como uma pessoa ambiciosa. Claro que a ambição ilimitada, capaz de levar à flexibilização de princípios éticos para alcançar determinados objetivos, sempre foi vista como uma característica negativa, reduzindo a confiança na integridade da pessoa.
Mas havia situações em que um indivíduo ambicioso – no sentido de audacioso ou intrépido, que busca crescimento profissional e objetivos mais elevados – era visto como um profissional dedicado e capaz de realizar sacrifícios superiores. Não importa se tais sacrifícios fossem benéficos unicamente para a organização, para os familiares ou para a própria pessoa.
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Não entenda o título acima como uma provocação infundada ou desnecessária na vida prática cotidiana. Afinal, em gerações passadas não era de todo ruim ser classificada como uma pessoa ambiciosa. Claro que a ambição ilimitada, capaz de levar à flexibilização de princípios éticos para alcançar determinados objetivos, sempre foi vista como uma característica negativa, reduzindo a confiança na integridade da pessoa.
Mas havia situações em que um indivíduo ambicioso – no sentido de audacioso ou intrépido, que busca crescimento profissional e objetivos mais elevados – era visto como um profissional dedicado e capaz de realizar sacrifícios superiores. Não importa se tais sacrifícios fossem benéficos unicamente para a organização, para os familiares ou para a própria pessoa.
No passado, a vida cotidiana geralmente era muito mais simples, sem luxos, conforto, educação ou mesmo informação. Melhorar de vida e propiciar melhores oportunidades para pais, filhos e mesmo irmãos dependia da conquista de recursos suficientes para sustentar o investimento necessário, principalmente via educação formal. Nesse contexto, a ambição e o sacrifício pessoal eram as molas-mestras da desejada mudança de padrão de vida.
Para gerações inteiras, constituíam os objetivos naturais da vida, enquanto que outros passaram a avaliar esse viés de entrega como um derivado das mudanças da sociedade, especialmente a passagem da vida rural para a sociedade industrial urbana, que deixava poucas alternativas para o trabalhador sob condições impostas.
Voltando ao presente, é nítido que muitos jovens atuais mantêm uma “ambição saudável”, certamente em um nível mais sofisticado que no passado. Entretanto, há muitos outros que não percebem que a falta de ambição material abre lacunas, levando à perda de oportunidades, que poderiam melhorar suas próprias vidas e criar um futuro melhor para todos.
Em nosso meio, as oportunidades de crescimento também são inúmeras. Todavia, parece faltar interesse por conta do sacrifício necessário e da incerteza futura ameaçadora. Mas o futuro sempre foi incerto e duvidoso. Nesse sentido, é o aprimoramento da capacidade de execução e de trabalho que reduz as incertezas e gera a confiança nas escolhas que fazemos. Quando observo jovens sonhadores, que demonstram uma ambição saudável e a necessidade de realizar objetivos, sinto que ainda há esperanças para a sociedade, o país e os negócios. E sei que não sou o único.
"É o aprimoramento da capacidade de execução e de trabalho que reduz as incertezas e gera a confiança nas escolhas que fazemos.”
*Yoshio Kawakami é consultor da Raiz Consultoria e diretor técnico da Sobratema
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