Novamente é chegado o momento em que os calendários corporativos invocam uma tarefa primordial para os negócios: a hora de se iniciar o planejamento para o próximo ano.
Nesta época do ano, a maioria das empresas dá início a um cronograma intenso para definir o plano de negócios para o novo ano, especialmente com o orçamento que norteará as respectivas metas e atividades.
Tradicionalmente, essa corrida precisa ser concluída entre novembro e dezembro de cada ano, mas se inicia bem antes, em meados de setembro.
Durante esse período, as empresas elaboram uma sequência de análises, projeções e revisões, buscando desenhar o cenário mais provável para o ano que se aproxima rapidamente.
Nesse processo crucial entram em cena economistas, consultorias e analistas, que apresentam leituras setoriais e sinalizam as principais tendências que devem nortear o mercado no próximo ciclo.<
Novamente é chegado o momento em que os calendários corporativos invocam uma tarefa primordial para os negócios: a hora de se iniciar o planejamento para o próximo ano.
Nesta época do ano, a maioria das empresas dá início a um cronograma intenso para definir o plano de negócios para o novo ano, especialmente com o orçamento que norteará as respectivas metas e atividades.
Tradicionalmente, essa corrida precisa ser concluída entre novembro e dezembro de cada ano, mas se inicia bem antes, em meados de setembro.
Durante esse período, as empresas elaboram uma sequência de análises, projeções e revisões, buscando desenhar o cenário mais provável para o ano que se aproxima rapidamente.
Nesse processo crucial entram em cena economistas, consultorias e analistas, que apresentam leituras setoriais e sinalizam as principais tendências que devem nortear o mercado no próximo ciclo.
No entanto, já há alguns anos defendo que confiar exclusivamente em projeções macroeconômicas pode ser insuficiente e temerário.
Em um ambiente cada vez mais volátil, como vivemos agora, aproximar-se diretamente do mercado – seja ouvindo fornecedores, clientes ou demais atores do ecossistema – tornou-se uma vantagem competitiva relevante.
Ao se planejar 2026, a grande questão é decidir entre olhar o cenário “do alto”, com base em previsões agregadas, ou “descer ao detalhe”, analisando profundamente cada setor, mercado e região.
Com tantas incertezas e mudanças rápidas, o planejamento já não pode se basear em premissas do passado nem em uma postura conformista.
Saber ler o pulso do mercado e interpretar corretamente os sinais do ambiente são habilidades essenciais para construir planos mais realistas e eficazes.
Nesse contexto, um processo “bottom-up” – de baixo para cima – parece mais adequado, pois é a partir de detalhes operacionais que se torna possível compor uma visão estratégica do todo. Isso exige trabalho, é claro, mas garante um alinhamento muito maior com a realidade do mercado.
Atualmente, a coleta e análise de dados se tornaram mais rápidas, estruturadas e precisas, permitindo desenvolver modelos baseados em indicadores reais, capazes de suportar simulações robustas.
A boa notícia é que a Inteligência Artificial está cada vez mais acessível, oferecendo suporte para criar cenários, testar hipóteses e validar premissas com muito mais agilidade.
De fato, não há mais barreiras tecnológicas para explorar múltiplas alternativas e avaliar riscos com maior precisão.
O ano de 2025 trouxe aprendizados importantes, uma vez que muitas empresas perceberam que seus planos falharam justamente por dependerem de premissas desatualizadas ou parciais.
Assim, a grande questão agora é essa: o que a sua empresa pode fazer de diferente no planejamento de 2026? É hora de pensar seriamente sobre esse assunto.
*Yoshio Kawakami é consultor da Raiz Consultoria e diretor técnico da Sobratema
Av. Francisco Matarazzo, 404 Cj. 701/703 Água Branca - CEP 05001-000 São Paulo/SP
Telefone (11) 3662-4159
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