Desde que o mundo se tornou um ambiente globalizado, as oportunidades de conhecer e viver em diferentes cidades do mundo aumentaram muito.
Inevitavelmente, surgiram as comparações para definir as melhores cidades, as mais caras para se viver, a melhor qualidade de vida e as mais seguras no mundo dentre as localidades mais relevantes ao redor do planeta.
Recentemente, recebi uma cópia de um novo estudo produzido pela consultoria econômica independente Oxford Economics (disponível no site da instituição), que traz um ranking de 1.000 cidades ao redor do mundo, comparando cinco conjuntos de fatores.
Os fatores incluem Economia (30), Capital Humano (25), Qualidade de Vida (25), Meio Ambiente (10) e Governança (10). Composto por diversos indicadores, cada conjunto influencia a classificação final das cidades a partir do peso (indicado entre parênteses) atribuído pelo estudo.
Obviamente, a curiosidade imediata é identificar onde as cidades brasileiras est
Desde que o mundo se tornou um ambiente globalizado, as oportunidades de conhecer e viver em diferentes cidades do mundo aumentaram muito.
Inevitavelmente, surgiram as comparações para definir as melhores cidades, as mais caras para se viver, a melhor qualidade de vida e as mais seguras no mundo dentre as localidades mais relevantes ao redor do planeta.
Recentemente, recebi uma cópia de um novo estudo produzido pela consultoria econômica independente Oxford Economics (disponível no site da instituição), que traz um ranking de 1.000 cidades ao redor do mundo, comparando cinco conjuntos de fatores.
Os fatores incluem Economia (30), Capital Humano (25), Qualidade de Vida (25), Meio Ambiente (10) e Governança (10). Composto por diversos indicadores, cada conjunto influencia a classificação final das cidades a partir do peso (indicado entre parênteses) atribuído pelo estudo.
Obviamente, a curiosidade imediata é identificar onde as cidades brasileiras estão situadas nessa classificação, considerando as localidades mais relevantes em termos econômicos e humanos.
No estudo, descobre-se que as nossas cidades se situam em um intervalo a partir da posição 294 (São Paulo) até a posição 794 (Maceió).
Claro que sempre é possível questionar os critérios de comparação, que posicionam locais como Ciudad de México (250), Buenos Aires (275) ou Lima (283) à frente de São Paulo.
Contudo, é preciso considerar que – como citado acima – os critérios privilegiam fatores econômicos (30% de peso), de capital humano (25% de peso) e de qualidade de vida (25% de peso).
Nesses conjuntos estão os indicadores mais relevantes, que compõem 80% de peso total.
Ao menos conceitualmente, os indicadores refletem não apenas as cidades isoladamente, mas também a situação econômica de cada país.
Nesse aspecto, o estudo traz algumas curiosidades, como o fato de as cidades brasileiras estarem concentradas em um faixa estrita (posições 294 de São Paulo e 794 de Maceió), ficando assim menos dispersas que outros países do mundo.
Isso demonstra um equilíbrio melhor do desenvolvimento das nossas cidades? Difícil responder.
Outro dado notável do estudo é que São Paulo situa-se em posição inferior (como quase sempre) a Buenos Aires, especialmente por conta de Qualidade de Vida e Governança.
A Qualidade de Vida considera fatores como renda familiar e renda pessoal, custo de vida, expectativa de vida e velocidade de internet, além de equipamentos culturais e recreacionais.
Definitivamente, algo a se pensar entre nós.
*Yoshio Kawakami é consultor da Raiz Consultoria e diretor técnico da Sobratema.
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