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Revista M&T - Ed.270 - Dez/Jan 2023
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COLUNA DO YOSHIO

A resiliência necessária para os negócios

Nos negócios, o mais recomendável é focar a visão sobre os fatores mais próximos, que determinam diretamente os resultados das atividades

Para muitos observadores, o resultado da eleição presidencial iria reduzir as dúvidas e confirmar a continuidade de um governo que – a despeito das inúmeras controvérsias políticas – vinha gerando uma boa situação econômica para as atividades produtivas do país.

Mas, repentinamente, muitos se veem mergulhados em dúvidas e preocupações. “O que fazer agora?”, muitos se perguntam.

Segundo analistas, é necessário aguardar a nomeação de ministros e líderes da Câmara e do Senado para entender o contorno do novo governo. Só então será possível saber o que fazer dos negócios.

Porém, como ocorre em muitas situações da vida e dos negócios, mesmo com essas definições será um desafio estabelecer uma clara correlação das novas diretrizes com os planos de negócios – e tomar decisões a partir dela. Mais vale focalizar no entorno do próprio negócio para estabelecer os planos para 2023.

Logo após a eleição, ouvi um importante empresário lamentar brevemente a situação e cravar: “Já passou! Agora, vamos voltar ao nosso trabalho, pois o Brasil é maior que esta eleição e seguirá crescendo”. Tal postura diante de mais um desafio – apenas mais um em nossa história, sem o fatalismo dos desesperados – representa uma resiliência necessária para a continuidade dos projetos e dos negócios.

Certamente, há preocupações com as prioridades do novo governo. Afinal, pode-se afirmar que a vigência de uma “política de direita” foi muito curta diante do “período da esquerda” no


Para muitos observadores, o resultado da eleição presidencial iria reduzir as dúvidas e confirmar a continuidade de um governo que – a despeito das inúmeras controvérsias políticas – vinha gerando uma boa situação econômica para as atividades produtivas do país.

Mas, repentinamente, muitos se veem mergulhados em dúvidas e preocupações. “O que fazer agora?”, muitos se perguntam.

Segundo analistas, é necessário aguardar a nomeação de ministros e líderes da Câmara e do Senado para entender o contorno do novo governo. Só então será possível saber o que fazer dos negócios.

Porém, como ocorre em muitas situações da vida e dos negócios, mesmo com essas definições será um desafio estabelecer uma clara correlação das novas diretrizes com os planos de negócios – e tomar decisões a partir dela. Mais vale focalizar no entorno do próprio negócio para estabelecer os planos para 2023.

Logo após a eleição, ouvi um importante empresário lamentar brevemente a situação e cravar: “Já passou! Agora, vamos voltar ao nosso trabalho, pois o Brasil é maior que esta eleição e seguirá crescendo”. Tal postura diante de mais um desafio – apenas mais um em nossa história, sem o fatalismo dos desesperados – representa uma resiliência necessária para a continuidade dos projetos e dos negócios.

Certamente, há preocupações com as prioridades do novo governo. Afinal, pode-se afirmar que a vigência de uma “política de direita” foi muito curta diante do “período da esquerda” no poder, em uma alternância prematura. Mas, se considerarmos os 20 anos decorridos de 1964 a 1985, talvez a alternância não seja assim tão estranha.

Todavia, as oportunidades de negócios seguem surgindo diariamente. No “dia a dia”, empresas são vendidas e compradas, produtos são produzidos e distribuídos, novas ideias surgem para inovar, profissionais são desenvolvidos, empreendedores despontam e novos negócios são criados.

Uma vez mais, o recomendável é focar a visão sobre os fatores mais próximos, que determinam diretamente os resultados das atividades. Isso inclui saber se os parceiros vão continuar nos negócios, os clientes produzindo, os colaboradores trabalhando e o mercado existindo. Quase sempre, as mudanças nos negócios acontecem como um fluxo contínuo – que nos permite agir.

Depois, podemos voltar a pensar em novas tecnologias, mudanças sociais, questões ambientais, geopolítica global e prioridades do novo governo. Só não faz muito sentido pensar que houve uma perda irreparável, que represente a chegada de tempos sem recuperação ou sem futuro para o país.

*Yoshio Kawakamié consultor da Raiz Consultoria e diretor técnico da Sobratema

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