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Revista M&T - Ed.266 - Agosto 2022
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COLUNA DO YOSHIO

A busca consciente de novos caminhos

Nem todos os fatos são obras do acaso e, muitas vezes, é a busca consciente que permite encontrar alternativas e abrir novos caminhos

Para muitos de nós, os acelerados dias atuais têm trazido dúvidas e dilemas inéditos. Na dúvida, esperamos para ver o que acontece? Ou buscamos tomar iniciativas que momentaneamente parecem mais promissoras?

Imaginemos uma cena em que estamos dirigindo por uma grande avenida com todos os motoristas conduzindo seus veículos a 30 km/h, de forma relativamente ordenada. No entanto, um eventual acidente no trajeto modifica esse comportamento coletivo e, imediatamente, muitos motoristas freiam, alguns desviam o curso e outros aceleram.

Nesta situação hipotética, seguir adiante no mesmo ritmo e direção deixou de ser uma atitude segura, quase uma certeza de se envolver no próximo acidente. Algo precisa ser feito para evitar isso.

Um dos condutores observa a situação, percebendo as mudanças no comportamento coletivo que demandarão que também mude alguma coisa. Após refletir, chega à conclusão que tentar acertar por iniciativas de movimentos é melhor que insistir na inércia da passividade.

Isso serve de metáfora para os negócios. Ou seja, é melhor selecionar as atividades que produzem resultados positivos dentro dos negócios e protegê-las na medida do possível, enquanto se identificam as atividades menos produtivas ou rentáveis e se tomam iniciativas de seleção.

Em outras palavras, é melhor arriscar com movimento do que com inércia. Se a possibilidade de antecipar as condições futuras é um risco, a antecipação do tempo – com o movimento e o exercício de repensar cuidadosamente o futuro – pode ser de grande valia para aqueles que tomam decisões estratégicas. Nem todos os fatos são obras do acaso e, muitas vezes, é a busca consciente que permite encontrar alternativas e abrir novos caminhos.

Ainda mais porque a visibilidade do futuro se faz mais nebulosa que o usual, conferindo valor à iniciativa pela própria ação que promove. Combater a inércia e manter o n&iacut


Para muitos de nós, os acelerados dias atuais têm trazido dúvidas e dilemas inéditos. Na dúvida, esperamos para ver o que acontece? Ou buscamos tomar iniciativas que momentaneamente parecem mais promissoras?

Imaginemos uma cena em que estamos dirigindo por uma grande avenida com todos os motoristas conduzindo seus veículos a 30 km/h, de forma relativamente ordenada. No entanto, um eventual acidente no trajeto modifica esse comportamento coletivo e, imediatamente, muitos motoristas freiam, alguns desviam o curso e outros aceleram.

Nesta situação hipotética, seguir adiante no mesmo ritmo e direção deixou de ser uma atitude segura, quase uma certeza de se envolver no próximo acidente. Algo precisa ser feito para evitar isso.

Um dos condutores observa a situação, percebendo as mudanças no comportamento coletivo que demandarão que também mude alguma coisa. Após refletir, chega à conclusão que tentar acertar por iniciativas de movimentos é melhor que insistir na inércia da passividade.

Isso serve de metáfora para os negócios. Ou seja, é melhor selecionar as atividades que produzem resultados positivos dentro dos negócios e protegê-las na medida do possível, enquanto se identificam as atividades menos produtivas ou rentáveis e se tomam iniciativas de seleção.

Em outras palavras, é melhor arriscar com movimento do que com inércia. Se a possibilidade de antecipar as condições futuras é um risco, a antecipação do tempo – com o movimento e o exercício de repensar cuidadosamente o futuro – pode ser de grande valia para aqueles que tomam decisões estratégicas. Nem todos os fatos são obras do acaso e, muitas vezes, é a busca consciente que permite encontrar alternativas e abrir novos caminhos.

Ainda mais porque a visibilidade do futuro se faz mais nebulosa que o usual, conferindo valor à iniciativa pela própria ação que promove. Combater a inércia e manter o nível de atividades ajuda a mobilizar os que estão no entorno, elevando o nível de energia e incutindo confiança na liderança.

Tais circunstâncias provocam mudanças nas percepções das pessoas e viabilizam novas tecnologias e inovações no modelo de negócios. Pressionados pelas circunstâncias, adotamos soluções que antes pareciam estranhas ou incoerentes.

As “vacas sagradas” são abandonadas e os preconceitos são reduzidos em nome da necessidade. De outro modo, parece-me que a pior resposta à mudança é não fazer nada.


*Yoshio Kawakamié consultor da Raiz Consultoria e diretor técnico da Sobratema

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