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Revista M&T - Ed.257 - Setembro 2021
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Coluna do Yoshio

A Bolsa como escola

"Entender como uma empresa se relaciona com seus clientes e “stakeholders” pode proporcionar uma visão mais profunda sobre os motivos que fazem com que os investidores sejam atraídos ou percam o interesse pelas suas ações.”

Sim, é da Bolsa de Valores que estamos falando. Com o índice eventualmente rompendo os 130.000 pontos, sua atração como oportunidade de investimento é evidente, a despeito das variações de ocasião. Mesmo para os neófitos, a tentação é bastante forte no sentido de entrar ainda na fase de crescimento dos negócios e, desse modo, aproveitar o movimento para obter ganhos maiores do que os investimentos mais conservadores.

A presença de investidores menores, que buscam ganhos diários ou semanais rápidos, também se fortaleceu muito. Basta verificar as ofertas de cursos para novos investidores e outras atividades que aproveitam o crescente interesse pela Bolsa. Provavelmente, esses são os que ganham com mais segurança.

Mas existe outro lado interessante para qualquer profissional das áreas de negócios. Se a pessoa possui a viabilidade financeira de investir “sem compromisso” de ganho imediato, podendo acompanhar a evolução e conhecer melhor a reação dos investidores aos fatos do mercado e da empresa, pode ter um aprendizado muito interessante com a Bolsa.

É claro que a atenção dedicada ao assunto deve ser elevada, principalmente por se tratar de uma parte do patrimônio, que pode render um recurso extra assim como comprometer essa reserva. Feito isso, o questionamento sobre o comportamento da ação da empresa acontece naturalmente, buscando-se respostas ante as cotações.

O que a empresa faz para sensibilizar o interesse do mercado pode dar importantes indicações do que de fato agrega valor ao negócio, podendo partir até mesmo da própria empresa em que a pessoa atua, apurando o foco em seu trabalho.

Entender como uma empresa se relaciona com seus clientes e “stakeholders” também pode proporcionar uma visão mais profunda sobre os motivos que fazem com que os investidores sejam atraídos ou percam o interesse pelas suas ações. Até mesm


Sim, é da Bolsa de Valores que estamos falando. Com o índice eventualmente rompendo os 130.000 pontos, sua atração como oportunidade de investimento é evidente, a despeito das variações de ocasião. Mesmo para os neófitos, a tentação é bastante forte no sentido de entrar ainda na fase de crescimento dos negócios e, desse modo, aproveitar o movimento para obter ganhos maiores do que os investimentos mais conservadores.

A presença de investidores menores, que buscam ganhos diários ou semanais rápidos, também se fortaleceu muito. Basta verificar as ofertas de cursos para novos investidores e outras atividades que aproveitam o crescente interesse pela Bolsa. Provavelmente, esses são os que ganham com mais segurança.

Mas existe outro lado interessante para qualquer profissional das áreas de negócios. Se a pessoa possui a viabilidade financeira de investir “sem compromisso” de ganho imediato, podendo acompanhar a evolução e conhecer melhor a reação dos investidores aos fatos do mercado e da empresa, pode ter um aprendizado muito interessante com a Bolsa.

É claro que a atenção dedicada ao assunto deve ser elevada, principalmente por se tratar de uma parte do patrimônio, que pode render um recurso extra assim como comprometer essa reserva. Feito isso, o questionamento sobre o comportamento da ação da empresa acontece naturalmente, buscando-se respostas ante as cotações.

O que a empresa faz para sensibilizar o interesse do mercado pode dar importantes indicações do que de fato agrega valor ao negócio, podendo partir até mesmo da própria empresa em que a pessoa atua, apurando o foco em seu trabalho.

Entender como uma empresa se relaciona com seus clientes e “stakeholders” também pode proporcionar uma visão mais profunda sobre os motivos que fazem com que os investidores sejam atraídos ou percam o interesse pelas suas ações. Até mesmo a reação do mercado às ações das empresas concorrentes pode apontar pistas do que o setor financeiro valoriza momentaneamente.

Ademais, os aprendizados dessa experiência possuem um poder de retenção bastante elevado, pois ninguém se esquece da surpresa de um ganho inesperado ou mesmo do desapontamento de uma perda súbita. Mas, tomando-se a natureza irrequieta do ser humano, quem deixaria de tentar entender as razões desses resultados?

Quando menos, arriscar-se na Bolsa de Valores pode constituir uma experiência interessante para enxergar o mercado de outro ponto de vista.

*Yoshio Kawakamié consultor da Raiz Consultoria e diretor técnico da Sobratema

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