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Revista M&T - Ed.195 - Outubro 2015
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Guindastes

Sistemas eletrônicos tornam-se regra no setor

Cada vez mais comuns no mercado brasileiro, componentes embarcados de controle alimentam a confiabilidade e reduzem custos da operação de guindastes móveis

Já não é tão surpreendente o avanço da eletrônica nos diversos setores da construção. No segmento de máquinas e equipamentos, isso não poderia ser diferente. Os sistemas eletrônicos estão presentes no controle dos mais variados componentes e sistemas, garantindo precisão, qualidade, segurança e desempenho às operações. A máxima é anda mais verdadeira para guindastes, um dos equipamentos que exigem maior confiabilidade desses recursos.

Tanto melhor que a evolução do setor é algo inquestionável. Segundo César Schmidt, gerente comercial de guindastes móveis sobre esteiras e pneus da Liebherr, atualmente os componentes eletrônicos “são muito confiáveis e, em geral, apresentam poucos problemas”. E, em se tratando de eletrônica, não há muito que se fazer em termos de manutenção. De acordo com o especialista, quando ocorrem defeitos ou panes nos sistemas, os componentes devem ser prontamente substituídos. “O reparo não é economicamente viável, principalmente se for computado o tempo de máquina parada”, afirma.

AUTOMATISMO

O gerente da


Já não é tão surpreendente o avanço da eletrônica nos diversos setores da construção. No segmento de máquinas e equipamentos, isso não poderia ser diferente. Os sistemas eletrônicos estão presentes no controle dos mais variados componentes e sistemas, garantindo precisão, qualidade, segurança e desempenho às operações. A máxima é anda mais verdadeira para guindastes, um dos equipamentos que exigem maior confiabilidade desses recursos.

Tanto melhor que a evolução do setor é algo inquestionável. Segundo César Schmidt, gerente comercial de guindastes móveis sobre esteiras e pneus da Liebherr, atualmente os componentes eletrônicos “são muito confiáveis e, em geral, apresentam poucos problemas”. E, em se tratando de eletrônica, não há muito que se fazer em termos de manutenção. De acordo com o especialista, quando ocorrem defeitos ou panes nos sistemas, os componentes devem ser prontamente substituídos. “O reparo não é economicamente viável, principalmente se for computado o tempo de máquina parada”, afirma.

AUTOMATISMO

O gerente da Liebherr lembra ainda que os sistemas eletrônicos são autocontrolados, para facilitar e evitar maiores problemas com os ajustes. “Em guindastes móveis sobre esteiras e pneus, a ocorrência de um problema em componentes eletrônicos é informada pelo próprio sistema, indicando o código do erro e facilitando sua identificação e reparo”, explica, acrescentando que, se forem seguidos os procedimentos e intervalos de manutenção descritos nos manuais de operação do fabricante, os equipamentos operam de forma econômica e absolutamente confiável. “Normalmente, os principais problemas e ocorrências devem-se à falta observância a esses itens”, resume Schmidt.

Nos guindastes da Liebherr, por exemplo, todo o circuito de segurança é monitorado pelo sistema Liccon (Liebherr Computed Controlling), um sistema modular de controle para unidades de funcionamento hidráulico que teve sua primeira versão desenvolvida em 1989. Em essência, o sistema computadorizado consiste de componentes de hardware e software, monitor e teclado, que controlam todos os procedimentos essenciais da operação com guindaste móvel, sem sofrer interferências ambientais como variações de temperatura, vibrações, umidade, vento, poeira ou exposição eletromagnética.

Dentre suas diversificadas funções, o sistema controla o limitador de momento de carga integrado e os principais componentes e sistemas desenvolvidos pela fabricante, como o sistema de acoplamento e desacoplamento do gancho/moitão feito via Bluetooth (BTT), o sistema de patolamento do guindaste também com sistema Bluetooth (que permite ligar e desligar o motor e regular a velocidade da operação) e o display de inclinação e nivelação automática para todo o sistema, além de opcionais como o controle remoto wireless, que permite o controle da operação de fora da cabine. “De operação simples, o recurso é resultado de um desenvolvimento contínuo de especialistas da Liebherr, adaptando-se às demandas crescentes do mercado por avanços tecnológicos e controles avançados”, diz Schmidt.

Em relação ao fluxo de informações, os guindastes móveis da marca são totalmente integrados a um sistema de transferência de dados. Isso significa que todos os principais componentes elétricos e eletrônicos são equipados com microprocessadores e se comunicam entre si. Para demandas especiais nos equipamentos móveis, a fabricante oferece ainda seu próprio sistema de transferência de dados (LSB – Liebherr-System-Bus), permitindo maior confiabilidade nas operações.

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Mais uma vez, como enfatiza a empresa, os elevados índices de disponibilidade do equipamento dependem do estrito cumprimento das recomendações contidas na documentação de operação e manutenção das máquinas.

De todo modo, os fabricantes de máquinas e equipamentos geralmente mantêm uma equipe treinada e capacitada para o atendimento no campo e nas próprias instalações. No caso da Liebherr, como explica Schmidt, há ainda um elevado índice de disponibilidade de peças de reposição, tanto que cerca de 80% dos pedidos contam com entrega imediata dentro do Brasil. “Sistemas de logística rápida também fazem parte da estratégia de atendimento, para importação dos itens eventualmente não disponíveis no Brasil”, destaca o especialista.

Evidentemente, a capacitação do pessoal de operação do cliente também é um item importante, que influencia positivamente na disponibilidade dos equipamentos. “Para capacitar essa mão de obra, mantemos um Centro de Treinamento devidamente equipado, contando inclusive com simuladores e um guindaste para treinamentos práticos”, diz o gerente.

Ainda com relação à segurança, é importante destacar que todos os sistemas de segurança devem, no mínimo, atender aos requisitos da Norma EN 13000, que regula o projeto e a construção de guindastes: “Não é recomendável que modificações ou outros sistemas de alerta sejam instalados nos guindastes sem aprovação prévia do departamento de engenharia da fábrica”, alerta Schmidt. “Esses novos elementos podem interferir no funcionamento dos componentes existentes, expondo o equipamento a informações falsas, causando risco de acidentes.”

 

 

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