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Revista M&T - Ed.58 - Abr/Mai 2000
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Manutenção

Sistemas de freio para caminhões

Sergio Barros *
O Sistema de Freio (SF) pode ser subdividido em geração (compressor de ar), tubulação-juntamente com válvulas - e aplicação. Éna aplicação que residem os problemas mais visíveis e as necessidades mais constantes de manutenção. Aí, estão os tambores de freio e as lonas.
Os tambores de freio são os responsáveis pela dissipação do calor gerado durante o processo de frenagem, devido ao atrito entre eles e as lonas de freio. Fundidos em ferro, necessitam após sua fabricação de descanso ao ar livre para alívio de tensões, sendo depois usinados. Para seu correto armazenamento é preciso guardá-los deitados, apoiados fundo com fundo e boca com boca, sendo que o primeiro deve estar com a boca para baixo.
Depois de instalados, porém, é que se iniciam seus mais graves problemas. É comum a reclamação de usuários com a presença de tambores “vidrados” ou mesmo rachados. Na maioria das vezes - segundo parecer de dois dos mais importantes fabricantes nacionais - a operação errada é a responsável pelos problemas.
Em operação normal um tambor de freio pode atingir até 500 °C, sem se danificar. De 500 a 750 °C podem aparecer pontos azulados, indicando temperatura de trabalho elevada, mas não danificando permanentemente o tambor. Acima deste valor os riscos de aparecimento de problemas aumentam consideravelmente. Ao atingir 900 °C os tambores estão definitivamente prejudicados e via de regra se quebram.
Já as lonas de freio são responsáveis diretas pela frenagem, à medida que se desgastam ao entrar em contato com o tambor de freio. Sua correta montagem nos patins de freio garante, desde o início, maior durabilidade no conjunto frenante. Como elas são fixadas aos patins através de rebitagem é importante que se tomem alguns cuidados:
• Limpeza correta dos patins, eliminando restos das lonas antigas;
• Rebitagem correta, sempre iniciada pelo centro de cada lo

Sergio Barros *
O Sistema de Freio (SF) pode ser subdividido em geração (compressor de ar), tubulação-juntamente com válvulas - e aplicação. Éna aplicação que residem os problemas mais visíveis e as necessidades mais constantes de manutenção. Aí, estão os tambores de freio e as lonas.
Os tambores de freio são os responsáveis pela dissipação do calor gerado durante o processo de frenagem, devido ao atrito entre eles e as lonas de freio. Fundidos em ferro, necessitam após sua fabricação de descanso ao ar livre para alívio de tensões, sendo depois usinados. Para seu correto armazenamento é preciso guardá-los deitados, apoiados fundo com fundo e boca com boca, sendo que o primeiro deve estar com a boca para baixo.
Depois de instalados, porém, é que se iniciam seus mais graves problemas. É comum a reclamação de usuários com a presença de tambores “vidrados” ou mesmo rachados. Na maioria das vezes - segundo parecer de dois dos mais importantes fabricantes nacionais - a operação errada é a responsável pelos problemas.
Em operação normal um tambor de freio pode atingir até 500 °C, sem se danificar. De 500 a 750 °C podem aparecer pontos azulados, indicando temperatura de trabalho elevada, mas não danificando permanentemente o tambor. Acima deste valor os riscos de aparecimento de problemas aumentam consideravelmente. Ao atingir 900 °C os tambores estão definitivamente prejudicados e via de regra se quebram.
Já as lonas de freio são responsáveis diretas pela frenagem, à medida que se desgastam ao entrar em contato com o tambor de freio. Sua correta montagem nos patins de freio garante, desde o início, maior durabilidade no conjunto frenante. Como elas são fixadas aos patins através de rebitagem é importante que se tomem alguns cuidados:
• Limpeza correta dos patins, eliminando restos das lonas antigas;
• Rebitagem correta, sempre iniciada pelo centro de cada lona, evitando tensões que poderiam quebrá-las;
• Escolher um rebite correto que preencha completamente os furos das lonas;
• Procurar efetuar a rebitagem em máquina apropriada- geralmente pneumática - garantindo força de rebitagem certa.
Algumas observações importantes sobre funcionamento dos SF

• Montagem: não forçar os tambores contra o cubos, com martelos ou mesmo comos parafusos de fixação. O anel de encaixe pode - quebrar;
• Para que haja a correta frenagem o contato entre lonas e tambor deve ser de cerca 90% da área de trabalho da lona;
• Não aplicar o freio de estacionamentologo após a parada do caminhão. Como os tambores se dilatam em função do calor gerado pelas frenagens eles se contrairão quando emrepouso. Mesmo que esta contração seja pequena, a aplicação do freio evitará que ela exista, causando até rachaduras nos tambores.

* Sergio Barros é diretor da SOBRATEMA emSanta Catarina

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