Foto: RAIZ CONSULTORIA
Nos mercados tradicionais, que contam com produtos já consagrados, até mesmo as rupturas levam tempo para concretizar seus efeitos.
Um bom exemplo – que afeta diretamente a todos nós – é o mercado de veículos de transporte individual, o famigerado automóvel.
Apesar das inúmeras alternativas propostas para o transporte e a locomoção, cada uma delas com potencial de ameaçar o segmento, o automóvel representa uma indústria de enorme sucesso, sem paralelo em muitos aspectos.
Como parâmetro dessa aderência, basta citar que se trata do produto mais desejado no mundo.
Para a maioria de nós, nada além da própria residência é capaz de estimular um “investimento” tão elevado e apreciado, com incomparável frequência de compra.
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Foto: RAIZ CONSULTORIA
Nos mercados tradicionais, que contam com produtos já consagrados, até mesmo as rupturas levam tempo para concretizar seus efeitos.
Um bom exemplo – que afeta diretamente a todos nós – é o mercado de veículos de transporte individual, o famigerado automóvel.
Apesar das inúmeras alternativas propostas para o transporte e a locomoção, cada uma delas com potencial de ameaçar o segmento, o automóvel representa uma indústria de enorme sucesso, sem paralelo em muitos aspectos.
Como parâmetro dessa aderência, basta citar que se trata do produto mais desejado no mundo.
Para a maioria de nós, nada além da própria residência é capaz de estimular um “investimento” tão elevado e apreciado, com incomparável frequência de compra.
O mercado de máquinas de construção também sofre os efeitos das mudanças, que envolvem distribuição, modelo de negócios, tecnologia e propriedade.
Todavia, por ser destinado à construção de infraestrutura produtiva, esse produto não carrega a mesma atratividade sedutora dos automóveis, embora seja parecido no que se refere às tecnologias envolvidas e ao modelo de negócios.
Assim, o efeito das mudanças pode ser ainda mais contundente num negócio muito menor (em volume) e restrito ao ambiente profissional (segmentado).
Após cerca de duas décadas de mutações, como uma forte introdução de produtos importados, especialmente asiáticos, as bases do negócio começam a ser afetadas de modo mais visível.
A partir do ano 2000, o patamar de preços das máquinas se recuperou, enquanto os volumes movimentados pelo mercado brasileiro deram um salto enorme, ainda mais notório se comparado aos piores momentos vividos pelo setor no passado.
Agora, porém, novas propostas ameaçam os parâmetros desse mercado ainda em formação.
No Brasil, se a meta de um fabricante for competir de forma “simplista”, ou seja, apenas com produtos de maior volume, basta produzir retroescavadeiras, escavadeiras hidráulicas e carregadeiras para participar de 70% dos negócios.
Por outro lado, fortes variações nesses segmentos de produtos são capazes de desestruturar os fabricantes tradicionais, causando uma ruptura extrema na modelagem.
Mas não há forças que possam impedir as mudanças do mercado. Ajustar-se aos movimentos é sempre o caminho mais viável, embora nem sempre possível. No estágio atual, já é passada a hora de renovar a leitura do mercado e ajustar as estratégias.
Afinal, encontrar novas soluções em um negócio tão arraigado como o de máquinas pesadas representa um quebra-cabeça e tanto para as empresas.
*Yoshio Kawakami é consultor da Raiz Consultoria e diretor técnico da Sobratema
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