De tempos em tempos, determinados produtos simbolizam uma representação perfeita do momento ou período histórico que vivemos. No mercado de máquinas e veículos, por exemplo, um produto que chamou a atenção recentemente é um novo motor a diesel da Cummins.
Embora outras marcas já tenham desenvolvido ou estejam desenvolvendo soluções semelhantes, o motor da série HELM (Higher Efficiency Lower Emissions Multiple Fuels) desperta interesse no intuito de representar o “status quo” atual do setor de motores a diesel.
Em um momento em que se percebe claramente o impacto dos Gases de Efeito Estufa (GEE) no clima global, as incertezas predominam no cenário da transição energética, ainda um tanto distante de possíveis soluções definitivas de emissão zero, buscando-se compreender a cadeia produtiva mais adequada e a maneira mais isonômica de comparar as soluções.
De tempos em tempos, determinados produtos simbolizam uma representação perfeita do momento ou período histórico que vivemos. No mercado de máquinas e veículos, por exemplo, um produto que chamou a atenção recentemente é um novo motor a diesel da Cummins.
Embora outras marcas já tenham desenvolvido ou estejam desenvolvendo soluções semelhantes, o motor da série HELM (Higher Efficiency Lower Emissions Multiple Fuels) desperta interesse no intuito de representar o “status quo” atual do setor de motores a diesel.
Em um momento em que se percebe claramente o impacto dos Gases de Efeito Estufa (GEE) no clima global, as incertezas predominam no cenário da transição energética, ainda um tanto distante de possíveis soluções definitivas de emissão zero, buscando-se compreender a cadeia produtiva mais adequada e a maneira mais isonômica de comparar as soluções.
Ao propor um motor a diesel com três cabeçotes diferentes, que combinam eficiência e sustentabilidade com combustão de diesel, gás natural ou hidrogênio, a empresa traz uma grande dúvida ao mercado. Afinal, qual seria o melhor caminho para os negócios nessa fase de transição gradual rumo ao equilíbrio ambiental?
Soluções com propostas semelhantes integram o portfólio de outros fabricantes, incluindo ainda combustíveis como etanol, metano e biodiesel, mas a materialização de uma resposta tecnológica ao atual cenário de descarbonização foi encenada de forma única pela marca, em um passo admirável de marketing industrial.
Por ter atuado muito tempo no ramo de motores a diesel e junto à função de marketing, pessoalmente ainda me encantam jogadas tão belas de síntese tecnológica do momento do mercado. Lembro-me de ficar igualmente encantado com a frase “Run slow, gear fast” (“Dirija devagar, mude de marcha rapidamente”) que a mesma empresa utilizava no passado, buscando educar os motoristas na economia de combustível na direção de um caminhão.
Em meio à nova revolução tecnológica, ainda não está totalmente claro se essa abordagem será o melhor caminho para todos os fabricantes no mercado.
Por enquanto, todavia, fica o reconhecimento pela brilhante estratégia do motor a diesel de três cabeçotes, que inclusive traz o mérito de comunicar claramente o papel do motor de combustão nesta difícil transição que vivemos.
*Yoshio Kawakami é consultor da Raiz Consultoria e diretor técnico da Sobratema
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