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Revista M&T - Ed.51 - Fev/Mar 1999
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Opinião

Pavimentação/Compactação

O CP 271 da "equipe" de pavimentação da Via Engenharia

Carlos Bernardes Ferreira
Gerente de Equipamentos da Via Engenharia S.A.

Nossa equipe de asfalto é composta de uma acabadora, a CA-14, da Dynapac, dois rolos de pneus CP-271, e um CC-422. A capacidade da acabadora chega a 500 t/h e dos nossos rolos, ficam em torno dc 100, 110 t/h. Mas, eles atendem bem à nossa obra em virtude de as usinas que trabalham para nós serem usinas de capacidade baixa. Então, a única coisa que está superdimensionada é a nossa acabadora, porque os rolos estão deacordo.
Nossa acabadora espalha cerca de20 t a cada 3min. Setivéssemos muita massa, a acabadora iria deslancbar na frente e faltar rolo, porque a capacidade da acabadora não está equalizada com a de nossos rolos.
Na verdade, seria preciso ter 5 usinas a mais, porque a capacidade da acabadora é 5 vezes superior à da usina. Inclusive porque, na largura de espulhamenro, ela épreparada até 7,75 m.
Em termos de pavimentação, você tem três atividades no Brasil: a pavimentação urbana, a pavimentação deestradas e a pavimentação de vias vicinais. Quando adquirimos essa equipe de asfalto, nosso objetivo era abranger essas três atividades. Estamos tentando fazer um pavimento brasileiro, ou seja, adequado as condições climáticas, as condições de agregado, às condições dc transporte e às condições urbanas, porque o Brasil ainda éum pouco diferente do que se tem depavimentação em relação ao mundo. Eu diria que os equipamentos que temos não são de ponta, porque não convém, do ponto de vista econômico, estruturar uma equipe para fazer um serviço que não é para aquele tipo de equipamento. Nosso equipamento é um mesclado para atender àquelas três atividades.
Para mim, o equipamento de ponta, hoje, ser


O CP 271 da "equipe" de pavimentação da Via Engenharia

Carlos Bernardes Ferreira
Gerente de Equipamentos da Via Engenharia S.A.

Nossa equipe de asfalto é composta de uma acabadora, a CA-14, da Dynapac, dois rolos de pneus CP-271, e um CC-422. A capacidade da acabadora chega a 500 t/h e dos nossos rolos, ficam em torno dc 100, 110 t/h. Mas, eles atendem bem à nossa obra em virtude de as usinas que trabalham para nós serem usinas de capacidade baixa. Então, a única coisa que está superdimensionada é a nossa acabadora, porque os rolos estão deacordo.
Nossa acabadora espalha cerca de20 t a cada 3min. Setivéssemos muita massa, a acabadora iria deslancbar na frente e faltar rolo, porque a capacidade da acabadora não está equalizada com a de nossos rolos.
Na verdade, seria preciso ter 5 usinas a mais, porque a capacidade da acabadora é 5 vezes superior à da usina. Inclusive porque, na largura de espulhamenro, ela épreparada até 7,75 m.
Em termos de pavimentação, você tem três atividades no Brasil: a pavimentação urbana, a pavimentação deestradas e a pavimentação de vias vicinais. Quando adquirimos essa equipe de asfalto, nosso objetivo era abranger essas três atividades. Estamos tentando fazer um pavimento brasileiro, ou seja, adequado as condições climáticas, as condições de agregado, às condições dc transporte e às condições urbanas, porque o Brasil ainda éum pouco diferente do que se tem depavimentação em relação ao mundo. Eu diria que os equipamentos que temos não são de ponta, porque não convém, do ponto de vista econômico, estruturar uma equipe para fazer um serviço que não é para aquele tipo de equipamento. Nosso equipamento é um mesclado para atender àquelas três atividades.
Para mim, o equipamento de ponta, hoje, seria um equipamento voltado para o rejuvenescimento do pavimento. A configuração deacabadora erolo é a tradicional ainda. Algumas empresas, como éo nosso caso, estão tentando ficar o mais próximo possível do que há de moderno, mas o método ainda é o de aplicar a massa, transportar eespalhar. Hoje, o ideal seria levar uma fresadora para a pista, puxar o material, reciclar e voltar para a pista denovo, Do ponto devista econômico, em alguns lugares no Brasil, isso não é viável, mas, do ponto devista humano, ambiental, o futuro é esse.
Estamos fazendo, numa pista já existente, a colocação deuma camada de base negra e, depois, a camada de capa de5 cm. A pta não é urbana, ela interliga 3cidades, namarginal direita do rio deJundiaí, num trecho de cerca de14 km. Estamos fazendo essa recuperação depista e vamos construir uma outra pista na margem esquerda do rio. Essa é uma pista nova, queserá implantada.
A opçao adquirir esses equipamentos é uma opção simples.O equipamentoDíynapac não éoequipamento mais caro. não é o mais robusto, mais bonito, não tem uma estética diferenciada, mas nos atende perfeitamente. Esses equipamentos têm 2anos, algo em torno de1000horas em média.
Na acabadora F-14C, a diferença básica que encontramos, perante as concorrentes, é que ela tem a distribuição da massa feita do centro para as extremidades. As dos concorrentes também são assim. Só que as dos concorrentes têm um divisor que divide os dois acionamentos. Então, tem-se um espaço morto e isso traz uma série de dificuldades. Outro ponto favorável é o motor Dcutz, refrigerado a água,um motor que, pela nossa própria experiência, tem uma vida muito boa. O sistema hidráulico de acionamento da F14Cétotalmente hidráulico, tem-se muito pouco acionamento mecânico. Sem falar, nos controles de níveis, transversal e vertical, dos quais não temos nada a reclamar.
No caso do rolo, o CC-422, basicamente, sua compra foi motivada pela disposição do tambor perante o chassis. Há uma proximidade muito grande. Nos rolos convencionais, há um quadro que suporta o rolo. Nesse, é o contrário. O quadro ou chassis do rolo é apoiado no tambor internamente. Então, épossível aproximar-se mais dos meio-fios. Então, aquele ponto morto que o rolo convencional deixa, nesse praticamente não existe. Ele também tem dupla amplitude, e a articulação é quase que central, com um ângulo de 45°. Adistribuição de peso epotência também nos atende perfeitamente. Éum rolo de 9mil kg, então, está dentro do que precisamos para fazer os pavimentos que temos.
A Via é uma empresa que já está no mercado há 16 anos, com sede em Brasília, atuando em quatro segmentos deconstrução civil: construções prediais, voltada para oramo imobiliário, em concessões, especialmente rodovias, no ramo de incorporações, desenvolvimento de projetos voltados para oplanooperacional e em obras de infra-estrutura, onde a atividade mais forte é a construção de estradas, recuperação e conservação de estradas. AVia participa também do consorcio deconcessão da Anhanguera Bandeirantes, em São Paulo.

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