O engenheiro João Antônio de Queiroz Galvão que, juntamente com três de seus irmãos, igualmente engenheiros, deu origem há exatos cinquenta anos atrás, a um dos maiores grupos de construção do país, nesta entrevista à revista M&T -Manutenção & Tecnologia faz um balanço do estágio atual de desenvolvimento da empresa e aponta, em rápidas pinceladas, quais as novas oportunidades de negócio no setor, que nortearão as ações atuais e futuras da Queiroz Galvão no Brasil e no exterior.
Revista M&T: Há 50 anos, o senhor montou a Queiroz Galvão com seus três irmãos, Dario, Mário e Antônio. Qual o traço mais marcante da personalidade dos quatro que contribuiu para o sucesso da empresa.
João A. de Queiroz Galvão: O traço mais marcante foi a disposição
O engenheiro João Antônio de Queiroz Galvão que, juntamente com três de seus irmãos, igualmente engenheiros, deu origem há exatos cinquenta anos atrás, a um dos maiores grupos de construção do país, nesta entrevista à revista M&T -Manutenção & Tecnologia faz um balanço do estágio atual de desenvolvimento da empresa e aponta, em rápidas pinceladas, quais as novas oportunidades de negócio no setor, que nortearão as ações atuais e futuras da Queiroz Galvão no Brasil e no exterior.
Revista M&T: Há 50 anos, o senhor montou a Queiroz Galvão com seus três irmãos, Dario, Mário e Antônio. Qual o traço mais marcante da personalidade dos quatro que contribuiu para o sucesso da empresa.
João A. de Queiroz Galvão: O traço mais marcante foi a disposição para o trabalho e a união. O entendimento. o relacionamento cordial, nos acompanhou por estes 50 anos.
Revista M&T: Como o senhor definiria o Grupo Queiroz Galvão hoje?
João A. de Queiroz Galvão: Definiria como um grupo jovem. Com 50 anos. o grupo apresenta características empreendedoras, sempre procurando novos caminhos e acreditando no futuro.
Revista M&T: Como as diversas empresas da holding se relacionam entre si e com as administrações, em Recife e no Rio de Janeiro?
João A. de Queiroz Galvão: São empresas com estruturas independeu - tes. que mantêm os mesmos valores e as mesmas crenças. Possuem autonomia operacional e relacionam se entre si através da holding controladora.
Revista M&T: Qual o faturamento no último exercício e qual a projeção para 2003? A construção ainda é a principal unidade de negócios?
João A. de Queiroz Galvão: A receita do Grupo no exercício de 2002. superou 1. bilhão de reais. A área de engenharia foi responsável por 65% do movimento econômico do grupo. Para 2003, pretende se manter a média de crescimento dos últimos exercícios.
Revista M&T: Qual o montante de investimentos previsto pelo grupo neste ano e em quais áreas?
João A. de Queiroz Galvão: Os investimentos mais representativos, estimados em 114 milhões de reais, vão ocorrer na área energética (energia elétrica, petróleo e gás). Na agricultura e agropecuária, vamos investir 30milhões de reais e em novas tecnologias de engenharia outros 60 milhões de reais.
Revista M&T: Quais as perspectivas para o setor de infraestrutura no Brasil. Na sua opinião, os recursos públicos vão ser majoritariamente destinados à pavimentação neste ano?
João A. de Queiroz Galvão: O novo governo ainda está se estruturando. Acredita-se que na área rodoviária os recursos serão destinados a recuperação e manutenção. Recursos serão destinados também para área de saneamento básico.
Revista M&T: Hoje, quais as atividades da Queiroz Galvão no exterior e quanto isso representa no faturamento global da companhia?
João A. de Queiroz Galvão: Hoje, as atividades estão concentradas na Bolívia e Peru, que em 2002, foram responsáveis por 10% da receita da área de engenharia.
Revista M&T: Que grande obra no Brasil, a Queiroz Galvão não fez, mas que o senhor gostaria de ter executado? Por que?
João A. de Queiroz Galvão: A Queiroz Galvão gostaria de ter participado da construção da Usina Hidroelétrica de Itaipu. por ser uma das mais importantes obras de engenharia do país.
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