Revista M&T - Ed.147 - Junho 2011
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Lançamento

New Holland investe R$ 100 mi em lançamentos

Entre minicarregadeiras, retroescavadeiras, motoniveladoras e tratores de esteiras, fabricante italiana lança 14 novos modelos e reforça sua linha de equipamentos no Brasil

A New Holland acaba de investir R$ 100 milhões no lançamento de 14 modelos de equipamentos no Brasil, distribuídos entre retroescavadeiras, motoniveladoras, tratores de esteiras e minicarregadeiras. Com os novos produtos, a empresa contabiliza 32 lançamentos em cinco anos – já que em 2007, quando ampliou a sua participação no mercado brasileiro, foram incrementadas outras 18 máquinas – visando ampliar seu market share.

O principal destaque ficou por conta das minicarregadeiras, equipamentos que têm sido absorvidos em larga escala pelo mercado de máquinas de construção nos últimos anos, segundo a fabricante. Em 2010, por exemplo, a New Holland contabilizou a inserção de 2,2 mil unidades, das quais 400 seriam da são da sua marca. Agora, a companhia passa a ter sete modelos de minicarregadeiras (antes eram quatro), todos com sistema de braço Super Boom, que permite maior altura e alcance de descarga. “O braço alongado diminui o tempo de descarga de material, otimizando todo o ciclo de trabalho na movimentação de terra”, diz Marco Borba, diretor comercial da New Holland.

Segundo o executivo, para cada um dos sete modelos de minicarregade


A New Holland acaba de investir R$ 100 milhões no lançamento de 14 modelos de equipamentos no Brasil, distribuídos entre retroescavadeiras, motoniveladoras, tratores de esteiras e minicarregadeiras. Com os novos produtos, a empresa contabiliza 32 lançamentos em cinco anos – já que em 2007, quando ampliou a sua participação no mercado brasileiro, foram incrementadas outras 18 máquinas – visando ampliar seu market share.

O principal destaque ficou por conta das minicarregadeiras, equipamentos que têm sido absorvidos em larga escala pelo mercado de máquinas de construção nos últimos anos, segundo a fabricante. Em 2010, por exemplo, a New Holland contabilizou a inserção de 2,2 mil unidades, das quais 400 seriam da são da sua marca. Agora, a companhia passa a ter sete modelos de minicarregadeiras (antes eram quatro), todos com sistema de braço Super Boom, que permite maior altura e alcance de descarga. “O braço alongado diminui o tempo de descarga de material, otimizando todo o ciclo de trabalho na movimentação de terra”, diz Marco Borba, diretor comercial da New Holland.

Segundo o executivo, para cada um dos sete modelos de minicarregadeiras da empresa há 50 opções de acessórios, incluindo vassouras, lâminas, garras, martelos, garfos de empilhadeiras e ancinhos. Os equipamentos ainda contam com joystick nas cabines, aquecimento e ar-condicionado, além de pacote de iluminação de alta intensidade e vidro traseiro mais amplo. “Com isso, os operadores têm uma visão de 360 graus de dentro da cabine do equipamento”, diz Nicola Darpino, gerente de marketing da New Holland, salientando que essas características aliadas à maior distância entre eixos, o que melhora a estabilidade da máquina, conferem às minicarregadeiras da New Holland maior segurança na operação.

Retroescavadeiras
A linha de retroescavadeiras foi reformulada. Darpino salienta que desde 1996, quando a fabricante lançou mundialmente essa classe de máquinas, não houve uma reformulação tão evidente quanto agora. “A mudança se assemelha ao que ocorreu com o novo Uno. São projetos distintos, mas que preservam as características mais aceitas pelos consumidores”, diz, salientando que as retroescavadeiras mantém a performance da linha anterior, mas com avanços em conforto e design.

Na parte de design, os equipamentos levam desenho curvo do braço, o que diminui a altura de transporte, mas aumenta a potência de escavação, devido ao fato de a operação do braço ocorrer mais próxima ao chassi da máquina. “Esse novo braço garante melhor visibilidade para o operador durante os trabalhos e as suas caçambas são do padrão Heavy Duty, que as tornam mais duráveis do que as caçambas anteriores”, diz Darpino.

O capô das retroescavadeiras New Holland também foi reformulado. Agora eles são articulados, de visual atualizado e proporcionando maior facilidade para os profissionais de manutenção, uma vez que é necessário menor esforço para abri-lo e fechá-lo. A modificação no capô, todavia, não favorece somente a manutenção. A visibilidade frontal para o operador também melhorou, como informa Darpino: “visibilidade foi uma preocupação que tivemos em todos os pontos das máquinas, pois sabemos que esse é um fator que influi diretamente no aumento de produtividade”, diz ele, salientando que, além do painel de instrumentos, a cabine é dotada de seis colunas, com janelas do piso ao teto e janela traseira com vidros deslizantes elevados com uma leve saliência para proteção.

A nova linha inclui três modelos, equipados com motores fabricados pela Fiat Power Train, empresa do Grupo Fiat, que garantem o mesmo consumo da linha antiga dos equipamentos, porém, com maior potência. Outra novidade são as transmissões, fabricadas pela Carraro e nas quais o desacoplamento passa a ser acionado por um interruptor localizado na alavanca de comando da carregadeira. “Esse sistema confere aos equipamentos velocidade 11% superior se comparada à série anterior de retroescavadeiras da New Holland”, diz o gerente de marketing da empresa.

Motoniveladoras
A nova série de motoniveladoras da fabricante italiana também leva apelo de design e ergonomia. Elas contam com cabine modificada que propendem maior visibilidade e coluna de direção modificada. As alavancas de comando hidráulico tornaram-se mais ergonômicas para o operador ao serem fixadas diretamente no assoalho da cabine. Já o painel frontal foi totalmente alterado e agora conta com indicadores analógicos e luzes de advertência, além de um display que permite gerenciar todo o funcionamento da máquina.

Outra novidade na linha de motoniveladoras é o sistema de transmissão fabricado pela ZF. Ele conta com a tecnologia Lock-Up, um dispositivo que permite o bloqueio do conversor de torque, transformando a transmissão em um sistema de direção direta. Com ele, a máquina opera com maior facilidade em serviços que requerem força de tração elevada, como corte em solos duros e ripagem pesada. As novas transmissões também contam com sistema de acoplamento direto, indicado para operações que exigem velocidade constante e controle fixo do deslocamento, como no acabamento de terraplenagem e nos nivelamentos de precisão.

Entre as tecnologias acopladas ao sistema de transmissão das motoniveladoras está também o Transmission Control Unit – um processador eletrônico que gerencia todas as informações durante o funcionamento da transmissão, indicando todas as fases de operação. Para Darpino, o principal benefício dessa tecnologia é estender a vida útil do conjunto de transmissão. “Ele assegura a integridade do equipamento ao evitar operações erradas ou abusivas, como engates de marcha ou inversões de sentido em velocidades inadequadas”, diz ele.

Já as lâminas do tipo roll-away, construídas com aço de altas resistência e abrasão e que já faziam parte da linha antiga de motoniveladoras da New Holland, também estão presentes na nova série, com modificações na capacidade de controle de levantamento da lâmina. De acordo com a fabricante, essas ferramentas têm perfil envolvente que provocam o tombamento do material ripado, o que facilita o trabalho e reduz o esforço da máquina.

Os motores que equipam as motoniveladoras continuam sendo da marca Cummins, com certificação Tier 2. Porém, opcionalmente, é possível adicionar motor da Fiat Power Train, com certificação para Tier 3. Esses motores possuem dupla potência (205 e 219 hp), enquanto os motores da Cummins possuem potência simples.

Segundo trator hidrostático no Brasil
O ciclo de lançamentos da New Holland encerra com o trator de esteiras D140B. Ele é o segundo trator com transmissão hidrostática da fabricante no País e visa ampliar o market share da companhia nesse segmento se posicionando como o “irmão caçula” do D150B, que foi lançado em 2008 e nacionalizado em 2010 e já opera em obras de infraestrutura que vão desde pequenas rodovias até a Usina Hidrelétrica de Jirau.  “O projeto de transmissão hidrostática desse equipamento permite que a potência e velocidade de mudanças de direção e de carga sejam ajustadas automaticamente, explorando, assim, o máximo do motor, o que resulta em eficiência e permite ao trator empurrar sua lâmina cheia, inclusive em curvas”, informa a empresa.

O D140 B é equipado com motor New Holland common-rail, que atende ao Tier 3. É um motor turbocomprimido de seis cilindros e 6,7 litros, com injeção eletrônica de combustível que gera 118 cavalos de potência para as esteiras. “E ele está diretamente conectado às bombas hidrostáticas, o que propicia uma vibração menor da máquina”, diz Nicola Darpino.

Já a parte rodante do equipamento é extra-longa, o que possibilita boa capacidade de nivelamento da lâmina, maior estabilidade e conforto para o operador durante os trabalhos em terrenos irregulares. As esteiras são seladas e lubrificadas. Elas receberam aumento de 8% no passo dos elos e seus roletes inferiores e de guia têm lubrificação permanente, que resultam em maior desempenho e durabilidade do material rodante. As esteiras ainda levam bucha reforçada, que permanece livre para girar sobre a bucha padrão, permitindo que o desgaste seja distribuído sobre toda a circunferência da bucha externa.

Outra novidade dos tratores de esteiras é a cabine que pode ser totalmente basculada para o lado esquerdo, o que proporciona melhor acesso ao trem de força. A função de basculamento é controlada por uma bomba hidráulica manual. Internamente, a cabine leva dois joysticks de controle eletrohidráulico, que aumentam a ergonomia do operador.

Segundo Darpino, o D140B foi projetado com sistema de circuito fechado que inclui um efeito de frenagem dinâmica que reduz automaticamente a velocidade da máquina em terrenos inclinados, permitindo que o operador mantenha um controle seguro em qualquer condição de trabalho. “Também é possível controlar a frenagem dinâmica em marcha através do acionamento do pedal, reduzindo, assim, a rotação do motor e, conseqüentemente, o fluxo de óleo das bombas e a velocidade da máquina, ao mesmo tempo em que se obtém uma boa precisão de trabalho com a lâmina”, diz ele.

De acordo com a New Holland, os 14 lançamentos relatados acima foram apresentados em junho e já estão disponíveis para comercialização em um dos 40 pontos de vendas e assistência técnica que representam uma rede de 13 distribuidores da empresa no Brasil.

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