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Revista M&T - Ed.291 - Fevereiro / Março 2025
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LANÇAMENTO

John Deere amplia portfólio no país

Por Melina Fogaça

Em dezembro, a fabricante lançou no país as novas pás carregadeiras Versão P, projetadas para aplicações em construção e mineração, além do setor agrícola

Fotos:John Deere


Em 2024, a John Deere celebrou dez anos da fábrica voltada para a fabricação de equipamentos de construção no Brasil, localizada em Indaiatuba (SP). Ao longo dessa década no país, a fabricante vem ampliando gradativamente a presença no mercado nacional, chegando atualmente a produzir localmente cinco famílias de produtos de seu portfólio global. “Nos últimos 12 meses, renovamos quatro dessas linhas”, comenta Thomás Spana, gerente de marketing da divisão de construção da John Deere para a América Latina. “A marca vem renovando o portfólio nacional desde o final de 2023, com a apresentação das retroescavadeiras de nova geração,


Em dezembro, a fabricante lançou no país as novas pás carregadeiras Versão P, projetadas para aplicações em construção e mineração, além do setor agrícola

Fotos:John Deere


Em 2024, a John Deere celebrou dez anos da fábrica voltada para a fabricação de equipamentos de construção no Brasil, localizada em Indaiatuba (SP). Ao longo dessa década no país, a fabricante vem ampliando gradativamente a presença no mercado nacional, chegando atualmente a produzir localmente cinco famílias de produtos de seu portfólio global. “Nos últimos 12 meses, renovamos quatro dessas linhas”, comenta Thomás Spana, gerente de marketing da divisão de construção da John Deere para a América Latina. “A marca vem renovando o portfólio nacional desde o final de 2023, com a apresentação das retroescavadeiras de nova geração, seguidas em 2024 pelo lançamento de escavadeiras e motoniveladoras e, agora, pás carregadeiras, mostrando o quanto segue comprometida e investindo no Brasil.”ATUALIZAÇÃO

Atualmente, a John Deere disponibiliza três versões de pás carregadeiras em seu portfólio global, divididas nas versões G, P e X. Os modelos G caracterizam-se por maior versatilidade e robustez, sendo voltados para trabalhos de construção com menor complexidade e maior diversidade de aplicações. Já os modelos P contam com recursos avançados, que prometem desempenho, eficiência, conforto e vida útil em aplicações exigentes e de alta produção, enquanto os modelos X (ainda sem previsão de lançamento no Brasil) apresentam tecnologias disruptivas e recursos inovadores avançados. “Essa estratégia de versões busca garantir o produto adequado ao cliente, de acordo com cada necessidade, visando entregar a melhor experiência do equipamento”, complementa Rafael Silva, especialista de marketing tático da fabricante.

A Versão P, que acaba de chegar ao Brasil, inclui os modelos 524 P, 544 P, 624 P, 644 P e 724 P, projetados para atender a aplicações de construção e mineração, mas que também podem ser utilizados no setor agrícola. Na visão do especialista, as novidades vêm ao encontro de anseios recorrentes dos clientes locais, incluindo maior versatilidade nas aplicações. Nesse sentido, Silva destaca que os equipamentos também podem ser utilizados inclusive nos segmentos de locação, mineração e operações florestais. “A pá carregadeira tem uma aplicação significativa na agricultura, especialmente no Brasil, onde sua presença gira em torno de 26%, similar ao que é aplicado na construção, que chega a 27%”, posiciona.

Disponibilizadas no Brasil desde o final do ano passado (e a partir do início de 2025 em toda a América Latina), as novas pás carregadeiras Versão P chegam com a promessa de maior produtividade, menor consumo de combustível e segurança aperfeiçoada do operador. Para isso, os equipamentos contam com características como assento ergonômico e coluna ajustável de direção, além de balança opcional de fábrica, o que permite que os operadores monitorem a carga em tempo real. “Os dados coletados podem ser registrados no John Deere Operations Center, facilitando o gerenciamento das atividades”, explica Adilson Butzke, diretor de vendas e marketing da divisão de construção da John Deere para a América Latina.

As caçambas, por sua vez, trazem design aprimorado, assegurando maior capacidade de retenção de materiais. Com laterais arredondadas, as novas caçambas apresentam projetos diferentes, oferecendo duas opções de volume, de 1,9 m³ e 2,1 m³. Segundo Butzke, as pás carregadeiras também contam com sistema exclusivo de refrigeração, em formato de caixa QuadCool, o que – segundo a empresa – resulta em melhor circulação de ar, aumentando assim o desempenho térmico e facilitando a manutenção dos radiadores. “De forma geral, essas inovações contribuem para uma melhor eficiência operacional e resultam ainda em maior durabilidade das máquinas”, avalia o diretor.

Em sentido horário, as novas carregadeiras 524 P, 624 P, 544 P, 724 P e 644 P


VERSATILIDADE

Os novos modelos podem ser aplicados em diversas atividades, de acordo com as características específicas de cada país. No Brasil, por exemplo, a 524 P se destaca como uma solução versátil para construção, terraplanagem e agricultura, enquanto a 644 P é mais utilizada no Peru e no México, atendendo às demandas de construção e suporte à mineração. No Paraguai e na Argentina, acentua a fabricante, os cientes podem se beneficiar da aplicação do modelo 644 P também na agricultura e na construção.

De acordo com Silva, a versão P de pás carregadeiras atende atividades mais longas nos canteiros onde as máquinas trabalham em mais de um turno de trabalho, por exemplo. “Como essas atividades implicam uma demanda muito elevada, as pás carregadeiras precisam garantir conforto para que o operador possa trabalhar de maneira produtiva durante oito horas de trabalho”, complementa.

Com o lançamento, a fabricante busca ganhar mercado no segmento de Linha Amarela. “O mercado mundial de equipamentos de construção está em uma crescente”, observa Maurício Pereira, gerente divisional de vendas da John Deere para a América do Sul. De acordo com ele, as projeções até 2028 apontam crescimento global de 3,8% ao ano, com potencial de chegar a US$ 220 bilhões em valor de mercado. “Isso demonstra que o mercado mantém a tendência de crescimento, e a John Deere compartilha dessa visão, investindo de forma contínua na atualização do portfólio de produtos”, diz Pereira.

Em relação à América Latina, o executivo explica que o crescimento se mantém em linha com o cenário global, com 3,1% de avanço ao ano. Em relação ao volume de máquinas de construção comercializadas no Brasil, o executivo comenta que o mercado passou por diferentes conjunturas ao longo dos últimos anos, incluindo crises econômicas, até alcançar um número expressivo de 34 mil máquinas produzidas no período pós-pandemia.

Em 2023, o mercado nacional chegou a 27 mil máquinas e, em 2024, deve provavelmente ter fechado muito próximo desse número. “Isso demonstra que, desde 2011, o mercado está acima de 20 mil máquinas”, diz ele. “Dessa forma, não houve uma variação de dois dígitos ano contra ano, demonstrando que a indústria está se estabilizando em um patamar cada vez mais sustentável”, explana o gerente divisional.

Na John Deere, especificamente, os resultados denotam competitividade. Spana informa que as receitas globais da empresa no último ano fiscal (que compreende o período entre novembro de 2023 e outubro de 2024) atingiram a cifra de US$ 51,7 bilhões, “sendo US$ 44,7 bilhões em vendas líquidas de equipamentos e US$ 12,9 bilhões referentes às vendas da divisão de construção”.


Fabricante reforça estrutura depesquisa e desenvolvimento no Brasil

No início de dezembro, a John Deere inaugurou na cidade de Indaiatuba (SP) o novo Centro de Pesquisa e Desenvolvimento com foco em agricultura tropical. Com investimento de R$ 180 milhões, o projeto o teve sua construção iniciada no final de 2023. “O centro irá desenvolver soluções para a agricultura no Brasil e na América Latina, com profissionais locais˜, ressalta Cristiano Correia, vice-presidente de sistemas de produção da John Deere para a América Latina.
Para dar início às atividades, em torno de 110 profissionais da companhia foram transferidos para a nova unidade, que conta com espaço de 500 mil m², incluindo escritório, laboratórios, sala para instrumentação e calibração de peças, impressoras 3D, oficina para manutenção e armazenagem de máquinas, além de mais de 400 mil m² de área disponível para testes de campo. “Focado em atender às necessidades da região, o centro tem gestão totalmente feita por brasileiros, o que garante mais eficiência e agilidade para a agricultura tropical”, avalia.
Trata-se do primeiro centro de desenvolvimento e testes para agricultura tropical da companhia no mundo, tendo como objetivo atender de maneira mais ágil e assertiva às demandas do mercado brasileiro, reduzindo assim o tempo de desenvolvimento de novas soluções. “O novo centro trará um impacto para todos os nossos clientes em vários sistemas de produção, com soluções para produtores de diversas culturas, como soja, milho, algodão e cana de açúcar, entre outras”, comenta Correia.

Com foco em agricultura tropical, Centro de Pesquisa eDesenvolvimento recebeu investimento de R$ 180 milhões


Saiba mais:
John Deere: https://www.deere.com.br

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