Quando esta edição chegar às mãos do leitor, a Copa do Mundo já será parte da história do país, e – a despeito do resultado final e das eleições presidenciais, que se aproximam rapidamente – é necessário voltar a atenção para as suscetibilidades do setor de equipamentos, que vem tendo um ano difícil devido à baixa expectativa de crescimento nas vendas.
De saída, é preciso considerar que mesmo com um recuo nas vendas de equipamentos neste ano (algo em torno de -3,3% na Linha Amarela), o país ainda exibe números que podem ser considerados interessantes, com a previsão – segundo estudos da Sobratema – de movimentar mais de 32 mil unidades da Linha Amarela no ano, o que evidentemente está bem acima do obtido há apenas quatro anos, quando o volume total não chegava a 30 mil unidades. Evidentemente, não podemos perder esse aspecto de vista.
Além disso, o recuo registrado na formação bruta de capital fixo – incluindo máquinas, equipamentos e infraestrutura –, que no primeiro trimestre ficou em 17,7% do PIB, contra 19,5% em 2011, deve ser contrastado com outros sinais emitidos pelo mercado financeiro. O principal, sem dúvida, são as intenções de investimento em diversas frentes e a prioridade dada à infraestrutura, algo que – felizmente – chegou para ficar no país. Nesse sentido, são extremamente salutares as informações de que importantes instituições financeiras têm demonstrado grande interesse em participar no financiamento da infraestrutura do país.
O B
Quando esta edição chegar às mãos do leitor, a Copa do Mundo já será parte da história do país, e – a despeito do resultado final e das eleições presidenciais, que se aproximam rapidamente – é necessário voltar a atenção para as suscetibilidades do setor de equipamentos, que vem tendo um ano difícil devido à baixa expectativa de crescimento nas vendas.
De saída, é preciso considerar que mesmo com um recuo nas vendas de equipamentos neste ano (algo em torno de -3,3% na Linha Amarela), o país ainda exibe números que podem ser considerados interessantes, com a previsão – segundo estudos da Sobratema – de movimentar mais de 32 mil unidades da Linha Amarela no ano, o que evidentemente está bem acima do obtido há apenas quatro anos, quando o volume total não chegava a 30 mil unidades. Evidentemente, não podemos perder esse aspecto de vista.
Além disso, o recuo registrado na formação bruta de capital fixo – incluindo máquinas, equipamentos e infraestrutura –, que no primeiro trimestre ficou em 17,7% do PIB, contra 19,5% em 2011, deve ser contrastado com outros sinais emitidos pelo mercado financeiro. O principal, sem dúvida, são as intenções de investimento em diversas frentes e a prioridade dada à infraestrutura, algo que – felizmente – chegou para ficar no país. Nesse sentido, são extremamente salutares as informações de que importantes instituições financeiras têm demonstrado grande interesse em participar no financiamento da infraestrutura do país.
O Banco do Brasil é uma delas. Por meio do recém-anunciado FIDC BB Votorantim Highland Infraestrutura, o banco aposta em um fundo composto por debêntures de infraestrutura emitidas para financiar os projetos nas áreas de energia, transporte, água, saneamento básico e irrigação. Já organismos como a International Finance Corporation (IFC), unidade do Banco Mundial para o financiamento ao setor privado, tem planos de dobrar a carteira de investimentos (que atualmente é de US$ 1 bilhão) em projetos de infraestrutura no Brasil em um período de três anos.
Esses são apenas dois exemplos que mostram como o atual momento de inflexão tende a ser superado, à medida que os projetos caminhem e a infraestrutura deslanche no país, elevando os investimentos no setor a um patamar de 4% a 4,5% do PIB e, consequentemente, movimentando também a indústria de equipamentos, que nesta edição é retratada em reportagens sobre escavadeiras, guindastes, pás carregadeiras, pós-venda e outros temas. Boa leitura.
Claudio Schmidt
Presidente do Conselho Editorial
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