Uma das principais apostas tecnológicas na transição energética, o mercado de veículos e máquinas movidos a célula de combustível de hidrogênio deve saltar de US$ 0,2 bilhão em 2024 para US$ 2,1 bilhões em 2030, com CAGR de 48%, segundo dados da consultoria MarketsAndMarkets. Desse montante, uma boa parte deve provir do segmento de máquinas pesadas, que vem investindo pesado em novos motores para uso com H2, como mostrou a recente edição da bauma, realizada na Alemanha em abril. “A evolução das células de combustível, combinada ao avanço na tecnologia de hidrogênio, está pronta para criar oportunidades favoráveis nesse mercado”, comenta a consultoria.
O rápido crescimento do mercado de células de combustível pode ser atribuído a vários fatores, incluindo regulamentações mais rigorosas sobre emissões, incentivos governamentais, avan&c
Uma das principais apostas tecnológicas na transição energética, o mercado de veículos e máquinas movidos a célula de combustível de hidrogênio deve saltar de US$ 0,2 bilhão em 2024 para US$ 2,1 bilhões em 2030, com CAGR de 48%, segundo dados da consultoria MarketsAndMarkets. Desse montante, uma boa parte deve provir do segmento de máquinas pesadas, que vem investindo pesado em novos motores para uso com H2, como mostrou a recente edição da bauma, realizada na Alemanha em abril. “A evolução das células de combustível, combinada ao avanço na tecnologia de hidrogênio, está pronta para criar oportunidades favoráveis nesse mercado”, comenta a consultoria.
O rápido crescimento do mercado de células de combustível pode ser atribuído a vários fatores, incluindo regulamentações mais rigorosas sobre emissões, incentivos governamentais, avanços tecnológicos e diversificação nas aplicações, além de desenvolvimentos obtidos na produção em escala de hidrogênio verde.
Uma célula de combustível individual produz menos de 1,16 V de eletricidade em aplicações automotivas. Porém, várias células são empilhadas juntas para aumentar a geração de energia, formando o que é conhecido como “pilha de células de combustível”. Esses pacotes, cruciais para o sistema, consistem em duas placas de campo de fluxo e um conjunto de eletrodos de membrana (MEA), que geram eletricidade na forma de corrente contínua (CC), exigindo um conversor CC/CA para conversão em corrente alternada (CA). A pilha é considerada o componente mais caro do sistema devido à inclusão da platina, sendo que seu tamanho determina a potência de saída da célula. Assim, aumentando-se o número de pilhas é possível ampliar também a geração de energia.
Atualmente, os principais players nesse mercado incluem marcas como Toyota (Japão), Hyundai (Coreia do Sul), Honda (Japão), General Motors (EUA) e Stellantis (Holanda), entre outros fabricantes automotivos. A América do Norte é um dos mercados com crescimento mais rápido no desenvolvimento de células de combustível, liderado por empresas como Ballard Power, Plug Power e Fuel Cell Energy.
As iniciativas em P&D evidenciam o amadurecimento dessas novas tecnologias, que buscam reduzir as emissões e manter – ou mesmo aumentar – a autonomia e a potência das soluções. Em veículos pesados, essa transformação energética vem ocorrendo com maior intensidade no segmento de caminhões (ao menos lá fora), que já conta com opções a gás, elétricos e movidos a HVO. Considerando os diversos desenvolvimentos exibidos na bauma 2025, máquinas pesadas a H2 também já estarão disponíveis nas distribuidoras mundo afora em um futuro próximo. Boa leitura.
“As iniciativas em P&D evidenciam o amadurecimento de novastecnologias como o hidrogênio, que buscam reduzir as emissões e manter– ou mesmo aumentar – a autonomia e a potência das soluções.”
Silvimar Fernandes Reis
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