No mundo todo, as máquinas de construção emitem centenas de milhões de toneladas de dióxido de carbono todos os anos, enquanto cada vez mais países e empresas almejam um futuro neutro para o clima.
Em vista disso, o setor está migrando dos tradicionais motores a diesel para acionamentos alternativos mais ecológicos.
O assunto está na ordem do dia, tanto que constituiu um dos principais tópicos da recém-realizada bauma 2025, reforçando como fabricantes e usuários de máquinas já estão comprometidos com a descarbonização.
Seja em escavadeiras, carregadeiras, rolos, dumpers, placas vibratórias ou outros equipamentos, a feira exibiu uma miríade de produtos com motores elétricos, que já podem ser classificados como um acessório permanente para acionamentos mais favoráveis ao meio ambiente.
E a tendência deve continuar. De acordo com a consultoria IDTechEx
No mundo todo, as máquinas de construção emitem centenas de milhões de toneladas de dióxido de carbono todos os anos, enquanto cada vez mais países e empresas almejam um futuro neutro para o clima.
Em vista disso, o setor está migrando dos tradicionais motores a diesel para acionamentos alternativos mais ecológicos.
O assunto está na ordem do dia, tanto que constituiu um dos principais tópicos da recém-realizada bauma 2025, reforçando como fabricantes e usuários de máquinas já estão comprometidos com a descarbonização.
Seja em escavadeiras, carregadeiras, rolos, dumpers, placas vibratórias ou outros equipamentos, a feira exibiu uma miríade de produtos com motores elétricos, que já podem ser classificados como um acessório permanente para acionamentos mais favoráveis ao meio ambiente.
E a tendência deve continuar. De acordo com a consultoria IDTechEx, o mercado global de máquinas elétricas de construção deve atingir 105 bilhões de dólares até 2042, impulsionado especialmente por máquinas compactas com bateria.
“Os sistemas a bateria ainda são mais adequados principalmente para máquinas compactas”, disse Timo Feuerbach, especialista técnico da Verband Deutscher Maschinen und Anlagenbau (VDMA).
As necessidades diárias de energia e potência já podem ser atendidas por um arranjo de motor elétrico e bateria de tamanho médio, em conjunto com uma estratégia de carregamento bem-definida, permitindo operar com emissões zero.
Porém, ainda há desafios para a eletrificação. “Para máquinas maiores e mais pesadas, os acionamentos elétricos atuais ainda atingem seus limites tecnológicos e, devido aos custos adicionais envolvidos, também econômicos”, destacou Feuerbach.
Além disso, há desafios relacionados ao fornecimento de energia e à infraestrutura de carregamento. A capacidade da rede elétrica disponível, por exemplo, pode não ser suficiente para os altos fluxos de energia exigidos pelas máquinas, especialmente em áreas rurais ou remotas.
Do mesmo modo, as longas fases de carregamento, por sua vez, limitam os tempos de operação.
“Atualmente, o setor está buscando soluções práticas e acessíveis para isso, usando unidades móveis de carregamento e estações de carregamento rápido, por exemplo, ou mesmo implementando sistemas inteligentes de gerenciamento”, explicou o especialista, complementando que os obstáculos também abrem espaço para outras propostas, como HVO e células de combustível, atualmente em desenvolvimento e que também já despontam nos principais eventos setoriais em uma fase mais incipiente.
Nas próximas páginas, a Revista M&T destaca algumas novidades nesse sentido, que foram exibidas em primeira mão na feira alemã, evidenciando o estágio atual de desenvolvimento da indústria de máquinas para acelerar a transição energética. Boa leitura.
Silvimar Fernandes Reis
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