Cada vez mais, as expectativas dos proprietários de equipamentos estão evoluindo, especialmente no que diz respeito à gestão de frotas mistas. Hoje, os usuários de máquinas dispõem de uma abordagem baseada em dados, que otimizam os processos de reposição de peças e de manutenção, com apoio personalizado de distribuidoras e OEMs. Porém, devido à renitente natureza off-line do setor, a área ainda requer um salto qualitativo.
Para o executivo Luke Powers, fundador e CEO da Gearflow, empresa especializada em automatização de processos para equipamentos pesados, é preciso mover o setor para uma postura proativa. Isto, diz ele, pode ser obtido com um maior envolvimento com os clientes, antes que ocorram as avarias. “As restrições de pessoal, a reestruturação da cadeia de abastecimento e as pressões sobre os lucros parecem ter vindo para ficar para os executores de obras”, diz ele. “
Cada vez mais, as expectativas dos proprietários de equipamentos estão evoluindo, especialmente no que diz respeito à gestão de frotas mistas. Hoje, os usuários de máquinas dispõem de uma abordagem baseada em dados, que otimizam os processos de reposição de peças e de manutenção, com apoio personalizado de distribuidoras e OEMs. Porém, devido à renitente natureza off-line do setor, a área ainda requer um salto qualitativo.
Para o executivo Luke Powers, fundador e CEO da Gearflow, empresa especializada em automatização de processos para equipamentos pesados, é preciso mover o setor para uma postura proativa. Isto, diz ele, pode ser obtido com um maior envolvimento com os clientes, antes que ocorram as avarias. “As restrições de pessoal, a reestruturação da cadeia de abastecimento e as pressões sobre os lucros parecem ter vindo para ficar para os executores de obras”, diz ele. “Assim, a saída é fornecer informações atualizadas e fazer a cogestão das frotas do cliente.”
Segundo o especialista, a indústria de equipamentos encontra-se em meio a uma mudança profunda para satisfazer as exigências dos clientes, que dependem diretamente do tempo de funcionamento das máquinas. Impulsionando essa transformação estão necessidades como redução de avarias inesperadas, ciclos de vida mais longos e amadurecimento do relacionamento entre fabricantes, distribuidoras e usuários.
Considerando que a base de dados de uma máquina abrange mais de 1.200 peças, os gestores de frotas mistas enfrentam cenários complexos, com informações limitadas, exigindo um esforço significativo para – por exemplo – entender quais peças são necessárias em cada caso, como acessar informações de rastreio, se há necessidade de imagens e dados da máquina ou, até mesmo, a qual produto se refere cada fatura específica. “Qualquer gestor sabe que isso pode ocorrer muitas vezes, todos os dias, em um trabalho incessante e até frustrante”, diz Powers. “Também não deixa tempo para melhorar a qualidade da frota, mas apenas de ser reativo ao fluxo contínuo de problemas.”
O fornecimento de peças é muito mais lento do que deveria ser, ele avalia. Um estudo recente, cita o especialista, revelou que muitas transações ainda são feitas pessoalmente, seja no balcão ou por telefone, gerando desperdício de tempo e atrasos no trabalho. “Do ponto de vista da economia B2B a tendência é clara, mostrando que devemos pensar de forma mais on-line”, comenta. “Porém, menos com o paradigma de comércio eletrônico que conhecemos, baseado no consumidor, e mais como um facilitador digital de transações”, sugere o CEO.
Nos EUA, um estudo recente demonstrou que 58% dos dealers anseiam por tecnologias voltadas para o cliente (a chamada “gestão de relações”), seguidas por melhorias no fornecimento de peças e serviços, com 57%. O ideal, aponta Powers, seria combinar essas duas demandas, melhorando a forma como os clientes fazem negócios com os dealers. Sem dúvida, um bom tema de reflexão para o setor. Boa leitura.
Silvimar Fernandes Reis
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