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Revista M&T - Ed.1 - 1989
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MANUTENÇÃO

Manutenção, SIm Senhor!

O imperativo de redução de custos de manutenção, passa necessariamente pela reavaliação dos fatores operador de máquina e Manutenção Preventiva.

Por; Eugênio Pacel/i de C. Souza

Para quem é do ramo a palavra manutenção soa como algo mágico e desafiador. Sua forma deveria ser investigada, discutida e questionada.
Com a criação da Sociedade Brasileira de Tecnologia para Manutenção, um fórum novo surge, aumentando o universo e participação de todos, principalmente dos empreiteiros.
Os custos de manutenção de equipamentos pesados no Brasil são considerados elevados em relação aos demais países com tradição de construtores.
A participação brasileira cada vez maior no mercado externo de construção, ajuda na tendência de comprimir esses custos, pressionados que serão por novas concorrências internacionais. No entanto, a economia interna é o grande conselheiro da austeridade eficiência e eficácia. O resultado já é refletido nas grandes e também nas médias e pequenas empresas de construção, sob forma de: acentuada discussão, solicitação crescente de seminários, novas práticas adotadas, questionamento dos planos de manutenção atuais, enfim uma nova consciência surgindo.
Para se ter uma idéia, em torno de 30% de todos os custos operacionais do equipamento, são representados por reparos mecânicos. Predominantemente, embutido neste número, encontram-se as formas e práticas de manutenção.
A fim de ilustrar este quadro, citamos a completa desvalorização profissional do ‘Operador da Máquina’, que considerado incapaz para dirigir ou mesmo entrar no carro do ‘patrão’, passa o dia produzindo em um imenso bulldozer, moto- scraper ou carregadeira, regra geral, sem qualquer treinamento ou qualificação. O resultado não tarda: motores e ‘trem de força’, componentes caríssimos sendo reformados muito antes da data esperada.
Um bom plano de manutenção não deve desviar-se de seu objetivo maior: manter a disponibilidade mecânica da máquina que a quali


Por; Eugênio Pacel/i de C. Souza

Para quem é do ramo a palavra manutenção soa como algo mágico e desafiador. Sua forma deveria ser investigada, discutida e questionada.
Com a criação da Sociedade Brasileira de Tecnologia para Manutenção, um fórum novo surge, aumentando o universo e participação de todos, principalmente dos empreiteiros.
Os custos de manutenção de equipamentos pesados no Brasil são considerados elevados em relação aos demais países com tradição de construtores.
A participação brasileira cada vez maior no mercado externo de construção, ajuda na tendência de comprimir esses custos, pressionados que serão por novas concorrências internacionais. No entanto, a economia interna é o grande conselheiro da austeridade eficiência e eficácia. O resultado já é refletido nas grandes e também nas médias e pequenas empresas de construção, sob forma de: acentuada discussão, solicitação crescente de seminários, novas práticas adotadas, questionamento dos planos de manutenção atuais, enfim uma nova consciência surgindo.
Para se ter uma idéia, em torno de 30% de todos os custos operacionais do equipamento, são representados por reparos mecânicos. Predominantemente, embutido neste número, encontram-se as formas e práticas de manutenção.
A fim de ilustrar este quadro, citamos a completa desvalorização profissional do ‘Operador da Máquina’, que considerado incapaz para dirigir ou mesmo entrar no carro do ‘patrão’, passa o dia produzindo em um imenso bulldozer, moto- scraper ou carregadeira, regra geral, sem qualquer treinamento ou qualificação. O resultado não tarda: motores e ‘trem de força’, componentes caríssimos sendo reformados muito antes da data esperada.
Um bom plano de manutenção não deve desviar-se de seu objetivo maior: manter a disponibilidade mecânica da máquina que a qualidade de cada fabricante oferece, a um custo mínimo.
A fórmula é muito simples; a execução complicada; mas o princípio elementar:A MANUTENÇÃO CORRETIVA DEVE SER EVITADA.

As exceções precisam ser encaradas como ‘um grande mal’.
À proporção que o equipamento envelhece, os custos de reparo naturalmente elevam-se, agravando-se quando não existe uma boa manutenção. E esta é exigida de uma forma ampliada, pois o equipamento é usado até muito além da vida útil para o qual foi projetado.
A Caterpillar, por exemplo, oferece alguns programas de Suporte ao Produto, visando a redução dos custos operacionais e aumento da disponibilidade mecânica do equipamento.
Esses programas são: TA (Technical Analysis), SOS (Scheduled Oil Sampling) e SEMR (Serviço Especializado do Material Rodante).
O primeiro, Análise Técnica ou T.A. como é mais conhecido, tem por objetivo, medir o desempenho da máquina através de testes e aparelhagem especiais, nos componentes vitais.
O S.O.S. ou Análise de Desgaste visa determinar as condições dos sistemas de máquinas e motores através da análise do óleo lubrificante quanto a partículas de desgaste. Como toda peça móvel possui um índice normal de desgaste, as partículas microscópicas de metais ficam suspensas no óleo e suas concentrações são lidas através da Espectrofotometria de Absorção Atômica.
Um desgaste anormal pode ser detectado antes que resulte em falhas dispendiosas. Falhas por fadiga não serão detectadas. O S.O.S. só é utilizado com sucesso caso sua periodicidade seja obedecida.
Quando usados em conjunto - T.A. com S.O.S., são valiosíssimas armas no combate à manutenção corretiva. Nenhum plano de manutenção preventiva pode dispensá-los. Enquanto um diagnostica o desempenho e condições gerais do equipamento, o outro indica as condições de desgaste.
O terceiro programa, o SEMR, é específico para material rodante. Os custos de manutenção deste ‘commodity’ específico, são aproximadamente iguais, normalmente maiores, que os custos de manutenção de todos os outros componentes juntos, inclusive reparos. Daí sua importância. O SEMR diz o estado atual e sugere práticas de manutenção para cada conjunto do material rodante individualmente.
Uma boa qualidade do Sistema de Manutenção é fundamental na solidez e competividade de qualquer empreiteiro. Isto è cristalino - “todos pregam, poucos adotam’’. A Associação Brasileira pode e deve influenciar na mudança deste quadro.
Que a manutenção atue como um grande juiz de futebol: que ninguém a perceba em campo.

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