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Revista M&T - Ed.24 - Jul/Ago 1994
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MONOGRAFIA

Manutenção: o caminho de uma ciência

I - INTRODUÇÃO:
A presente monografia expõe, de uma forma bastante resumida, alguns tópicos surgidos durante trabalho técnico de pesquisa que vem sendo desenvolvido já há três anos. Levanta questões quanto à qualidade de peças de reposição (mesmo as adquiridas em revendedor autorizado, Dealer), que precisam de respostas.
As questões são embasadas em avaliações um é rico-qualitativas. “As opiniões defendidas com paixão são sempre aquelas desprovidas de boa base.” Bertrand Russel, filósofo e matemático inglês.
II - Desenvolvimento:
Trata-se, a pesquisa, da análise, com o auxílio da informática, do histórico de troca de peças em equipamentos de construção civil com os objetivos:
- Obtenção de planos de manutenção estatístico-preventivo
- Padronização de qualidade de manutenção
- Redução de custos de manutenção
- Aumento de confiabilidade mecânica

Utilizando a “teoria do caos”, procurando encontrar regras, recorrências, onde antes só havia imprevisibilidade, extraímos vida útil de peças e, em alguns casos, originando procedimentos de manutenção. Durante o estudo ficou evidente a necessidade de diferenciar os equipamentos novos dos demais, conforme veremos mais adiante.
Algumas empresas controlam o ponto econômico de reforma ou venda pela interseção das curvas de custo com a de ganho ou rendimento, ambas ao longo do tempo: relação de custo com valor depreciável menor ou igual do que a relação da vida útil realizada com a prevista (ver bibliografia).
Há necessidade aí de se rever o conceito, já que os métodos acima controlam ou tentam resolver os efeitos sem identificar e atacar as causas. Se, conforme vamos expor abaixo, há uma queda sens&iacut


I - INTRODUÇÃO:
A presente monografia expõe, de uma forma bastante resumida, alguns tópicos surgidos durante trabalho técnico de pesquisa que vem sendo desenvolvido já há três anos. Levanta questões quanto à qualidade de peças de reposição (mesmo as adquiridas em revendedor autorizado, Dealer), que precisam de respostas.
As questões são embasadas em avaliações um é rico-qualitativas. “As opiniões defendidas com paixão são sempre aquelas desprovidas de boa base.” Bertrand Russel, filósofo e matemático inglês.
II - Desenvolvimento:
Trata-se, a pesquisa, da análise, com o auxílio da informática, do histórico de troca de peças em equipamentos de construção civil com os objetivos:
- Obtenção de planos de manutenção estatístico-preventivo
- Padronização de qualidade de manutenção
- Redução de custos de manutenção
- Aumento de confiabilidade mecânica

Utilizando a “teoria do caos”, procurando encontrar regras, recorrências, onde antes só havia imprevisibilidade, extraímos vida útil de peças e, em alguns casos, originando procedimentos de manutenção. Durante o estudo ficou evidente a necessidade de diferenciar os equipamentos novos dos demais, conforme veremos mais adiante.
Algumas empresas controlam o ponto econômico de reforma ou venda pela interseção das curvas de custo com a de ganho ou rendimento, ambas ao longo do tempo: relação de custo com valor depreciável menor ou igual do que a relação da vida útil realizada com a prevista (ver bibliografia).
Há necessidade aí de se rever o conceito, já que os métodos acima controlam ou tentam resolver os efeitos sem identificar e atacar as causas. Se, conforme vamos expor abaixo, há uma queda sensível na qualidade das peças de reposição, havendo aumento de custo com elas; se vem havendo aumento real em dólar das peças de reposição etc., o ponto de decisão reforma x venda se desloca para esquerda, diminuindo a vida pós-reforma. É grande a diferença entre a primeira vida do equipamento e a vida pós-reforma, bem maior do que era há dez anos. Não sabemos mais fazer manutenção? Ha diferença de qualidade de peças de linha de montagem para as de reposição? Só os equipamentos novos são economicamente viáveis?
BAIXA QUALIDADE DAS PEÇAS DE REPOSIÇÃO:
CONSEQÜÊNCIAS:

Maior quantidade de peças fabricadas; maior quantidade de peças vendidas e/ou serviços prestados pelo revendedor; maior frequência na renovação de frota (pela análise econômica repõe ou reforma em menor espaço de tempo); serviços em oficina própria de qualidade inferior ao da autorizada (fazem com que estas sejam mais acreditadas do que aquelas); queda de confiabilidade mecânica e produtividade do equipamento.
ALGUNS DADOS:
Obs.: a comparação abaixo é de peça nova com peça nova em equipamento relativamente novo e as peças são de procedência, na grande maioria das vezes, originais. Devem ser comparadas peças de fábrica, ou seja, de linha de montagem (primeira vida), com as de reposição (demais vidas).

Não dá para sentir na prática esta queda das vidas posteriores à primeira vida, pois 1600h, 2000h etc. são tempos de utilização grande e, às vezes, os equipamentos trabalham até em mais de uma obra neste período.
Em alguns casos há interferência de montagem mal-feita; em outros, peças de procedência duvidosa; em outros, de trocas aproveitando intervenção para troca de outra peça (por exemplo: troca do colar quando se troca disco ou platô), etc. Mas há uma recorrência muito grande deste resultado. Ele se repete para a grande maioria das peças independentemente do grau de manutenibilidade, de peça sujeita à abrasão, dos erros ou acertos de manutenção etc.
Os fabricantes têm obrigação de manter, no caso de equipamento novo, padrões mundiais de desempenho, o mesmo não ocorrendo com períodos posteriores ao da primeira vida. As questões permanecem:
1. Não sabemos fazer manutenção?
2. Há baixa qualidade das peças de reposição?
3. Uma com o agravante da outra?
Em época de competitividade, em que se deve diminuir custo, aumentar produção, quando o repasse dos custos ao preço do serviço (que é o caminho mais fácil) pode ocasionar perda de uma concorrência, temos que ficar bem atentos e em constante busca da resposta.
III - COMENTÁRIOS FINAIS:
Se conseguirmos reproduzir resultados, ou seja, que procedimentos idênticos levem ao mesmo resultado caminharemos para tornar a manutenção uma idênticos levem ao mesmo resultado caminharemos para tornar a manutenção uma Ciência.

Temos procedimentos, planeja- mento de manutenção, padronização de ações etc, no entanto o resultado varia de um equipamento para outro, de uma equipe para outra. Com o plano estatístico- preditivo (constando das peças que serão trocadas baseado na vida obtida de cada uma) podemos montar kit’s de revisão (talvez importar), e auditar as vidas inferiores à calculada (quebra prematura), identificando e corrigindo os erros que porventura ocorram, fazendo com que tenhamos a convergência para um resultado comum.
Quanto às peças de reposição, a qualidade sendo a satisfação e atendimento às expectativas do cliente, a despeito de alguns ou maioria dos fabricantes terem excelência certificada quanto à fabricação, ISO 9000, fica o autor (e gostaria de ser convencido do contrário) insatisfeito e na expectativa de um desempenho mais próximo das peças de linha de montagem ou importadas.

Silvimar Fernandes Reis Construtora Queiroz Galvão S.A.

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