Atualmente, os Sistemas Aéreos Não-Tripulados (do inglês Unmanned Aerial Systems – UAS, também conhecidos como ‘drones’) já não são nenhuma novidade nos canteiros mundo afora [leia reportagem nesta edição]. Como destaca o executivo David Knight, fundador e CEO da Terbine, empresa que atua com sistemas de IoT, parece inevitável que surjam ‘aglomerações de drones’ equipados com sensores integrados em todos os lugares e em grande abundância, seja sobre a terra, no ar ou na água.
Conceitualmente, o especialista observa que essas aglomerações robóticas podem ir muito além dos drones, com o desenvolvimento de unidades compactas de diversos tipos que se juntam para desenvolver tarefas críticas de forma mais eficiente. Quando uma tarefa é completada, o ‘enxame’ pode se dissolver instantaneamente, com suas unidades – ou elementos autônomos – sendo rapidamente deslocadas para outras tarefas e agrupamentos.
Citando a Lei de Moore, Knight observa que a irrupção das aglomerações muito provavelmente trará soluções e funções que ainda sequer podemos imaginar. Dentre as primeiras
Atualmente, os Sistemas Aéreos Não-Tripulados (do inglês Unmanned Aerial Systems – UAS, também conhecidos como ‘drones’) já não são nenhuma novidade nos canteiros mundo afora [leia reportagem nesta edição]. Como destaca o executivo David Knight, fundador e CEO da Terbine, empresa que atua com sistemas de IoT, parece inevitável que surjam ‘aglomerações de drones’ equipados com sensores integrados em todos os lugares e em grande abundância, seja sobre a terra, no ar ou na água.
Conceitualmente, o especialista observa que essas aglomerações robóticas podem ir muito além dos drones, com o desenvolvimento de unidades compactas de diversos tipos que se juntam para desenvolver tarefas críticas de forma mais eficiente. Quando uma tarefa é completada, o ‘enxame’ pode se dissolver instantaneamente, com suas unidades – ou elementos autônomos – sendo rapidamente deslocadas para outras tarefas e agrupamentos.
Citando a Lei de Moore, Knight observa que a irrupção das aglomerações muito provavelmente trará soluções e funções que ainda sequer podemos imaginar. Dentre as primeiras áreas onde isso já começa a acontecer está o transporte, com as experiências de ‘platooning’, que essencialmente é uma forma linear de aglomeração. Na Europa, um importante projeto atualmente em curso busca desenvolver comboios rodoviários seguros, que podem levar o conceito de aglomeração ainda mais longe.
No curto prazo, as aplicações mais promissoras podem vir da agricultura, com frotas de pequenas máquinas desempenhando tarefas repetitivas, como preparação de solo, semeadura, manutenção e colheita das culturas. Já na construção, pavimentação e outras tarefas similares isso pode ocorrer de maneira similar, com diversas pequenas unidades fazendo o que as máquinas tradicionais hoje fazem isoladamente.
Mais à frente, outras aplicações se tornarão viáveis, com cada unidade em um ‘enxame’ tomando decisões inteiramente baseadas em seus sensores integrados, inclusive por meio de um aprendizado compartilhado com os dispositivos ao seu redor. No âmbito operacional, as tarefas de desenvolvimento, operação, monitoramento e manutenção dessas aglomerações de robôs também demonstram grande potencial para criar novas funções e postos de trabalho que exigem profissionais qualificados.
Como se vê, após muitas décadas de evolução lenta e linear da tecnologia aplicada rapidamente se descortina uma era de profunda disrupção no universo das máquinas e equipamentos, em um novo contexto tecnológico que a Revista M&T se compromete a acompanhar e a informar seus leitores, como tem feito ao longo de mais de três décadas. Boa leitura.
Permínio Alves Maia de Amorim Neto
Presidente do Conselho Editorial
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