P U B L I C I D A D E

ABRIR
FECHAR

P U B L I C I D A D E

ABRIR
FECHAR
Revista M&T - Ed.181 - Julho 2014
Voltar
Coluna Yoshio

Enfim, um legado da Copa

Ao invés de perguntar insistentemente sobre o que deixamos de cumprir, podemos indagar quando teremos outro avanço semelhante

Há algum tempo, comentei neste espaço que, mesmo aos “trancos e barrancos”, a Copa do Mundo de futebol traria benefícios tangíveis para todos os brasileiros. Pois bem, o novo Terminal 3 do GRU-Airport, nova designação do aeroporto mais movimentado do Brasil, é uma prova disso.

Trata-se de um verdadeiro oásis neste mar de aeroportos mal projetados do nosso país. Esperançosamente, mantenho a expectativa de que outros aeroportos também sejam tão bons como este que conheci ainda em seus primeiros dias de operação. De fato, como muitos comentavam nos corredores e nos bares, suas instalações têm padrão de “primeiro mundo”, na falta de um termo mais adequado para designar o nível de desenvolvimento que já deveria ter sido alcançado por essas plagas.

Com uma circulação ainda reduzida de passageiros e todo cuidado inicial, o local mantém-se limpo, relativamente quieto e arejado, com um eficiente sistema de ar-condicionado e todo o conforto que os passageiros merecem receber. Até mesmo as lojas e os restaurantes são franquias de redes internacionais ou, quando não é o caso, emulam uma qualidade de paragens estrangeiras.

Sem querer parecer bairrista demais – ou mesmo reclamar da falta do “picadinho à brasileira” pelas redondezas –, há de se reconhecer o excelente padrão de acabamento e tratamento visual da nova porta de entrada em São Paulo.

Mesmo que os compromissos assumidos de preparação da Copa não sejam completamente cumpridos, o que importa é que já há um ganho real de qualidade que constitui um legado para todos. Por isso, ao invés de perguntar insistentemente sobre o que deixamos de cumprir, podemos indagar quando teremos outro avanço semelhante. Isso é o que realmente vale.

Certamente, a participação de grupos de investidores internacionais em Guarulhos trouxe o benefício de uma sólida experiência adquirida em outros aeroportos no mundo. E também permitiu o predomínio da visão do setor privado, que reconhecidamente se preocupa com a qualidade do serviço prestado e com a durabilidade da construção e dos equipamentos instalados, de modo a garantir o retorno do empreendimento. Por isso, este projeto deve servir de modelo para instalações similares em outras cidades.

O fato é o transporte aéreo seguirá crescendo e se popularizando continuamente no país. Mas, para v


Há algum tempo, comentei neste espaço que, mesmo aos “trancos e barrancos”, a Copa do Mundo de futebol traria benefícios tangíveis para todos os brasileiros. Pois bem, o novo Terminal 3 do GRU-Airport, nova designação do aeroporto mais movimentado do Brasil, é uma prova disso.

Trata-se de um verdadeiro oásis neste mar de aeroportos mal projetados do nosso país. Esperançosamente, mantenho a expectativa de que outros aeroportos também sejam tão bons como este que conheci ainda em seus primeiros dias de operação. De fato, como muitos comentavam nos corredores e nos bares, suas instalações têm padrão de “primeiro mundo”, na falta de um termo mais adequado para designar o nível de desenvolvimento que já deveria ter sido alcançado por essas plagas.

Com uma circulação ainda reduzida de passageiros e todo cuidado inicial, o local mantém-se limpo, relativamente quieto e arejado, com um eficiente sistema de ar-condicionado e todo o conforto que os passageiros merecem receber. Até mesmo as lojas e os restaurantes são franquias de redes internacionais ou, quando não é o caso, emulam uma qualidade de paragens estrangeiras.

Sem querer parecer bairrista demais – ou mesmo reclamar da falta do “picadinho à brasileira” pelas redondezas –, há de se reconhecer o excelente padrão de acabamento e tratamento visual da nova porta de entrada em São Paulo.

Mesmo que os compromissos assumidos de preparação da Copa não sejam completamente cumpridos, o que importa é que já há um ganho real de qualidade que constitui um legado para todos. Por isso, ao invés de perguntar insistentemente sobre o que deixamos de cumprir, podemos indagar quando teremos outro avanço semelhante. Isso é o que realmente vale.

Certamente, a participação de grupos de investidores internacionais em Guarulhos trouxe o benefício de uma sólida experiência adquirida em outros aeroportos no mundo. E também permitiu o predomínio da visão do setor privado, que reconhecidamente se preocupa com a qualidade do serviço prestado e com a durabilidade da construção e dos equipamentos instalados, de modo a garantir o retorno do empreendimento. Por isso, este projeto deve servir de modelo para instalações similares em outras cidades.

O fato é o transporte aéreo seguirá crescendo e se popularizando continuamente no país. Mas, para viabilizar este potencial, é preciso oferecer um serviço hábil aos passageiros. O transporte aéreo é um sistema que requer máxima eficiência nas atividades de solo, fazendo com que os passageiros tornem-se fluxo e não acúmulo. Pois nem só com edificações e equipamentos se alcança a excelência operacional de um sistema tão complexo, voltado ao atendimento das necessidades das pessoas. Portanto, resta-nos agora o desafio de desenvolver profissionais que potencializem a eficiência deste sistema.

*Yoshio Kawakami é consultor da Raiz Consultoria e diretor técnico da Sobratema

P U B L I C I D A D E

ABRIR
FECHAR

P U B L I C I D A D E

P U B L I C I D A D E