Revista M&T - Ed.147 - Junho 2011
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Editorial

Do Tietê a Belo Monte: planejamento faz a diferença

No momento em que o Brasil enfrenta o desafio de cumprir o cronograma de obras de infraestrutura para atender a Copa de 2014, a Revista M&T traz várias reportagens que reforçam o papel fundamental do planejamento bem feito. Nossa matéria principal é o estudo de caso de uma obra modelo em engenharia avançada e superação de adversidades: a ponte estaiada da Marginal Tietê, em São Paulo. O empreendimento superou várias barreiras. E com sucesso.

O prazo de término foi postergado, é verdade, mas só o fato de essa obra ter sido realizada em uma região na qual trafegam 1,2 milhão de veículos por dia já explica o tamanho do desafio. Houve uma mobilização de equipamentos e insumos de construção intensa aliados às mudanças importantes com a obra já em andamento. Um exemplo foi a redução em 30 metros na altura do pilar de sustentação.

A intervenção aconteceu por exigência do IV Comando Aéreo Regional, cujos procedimentos de pousos e decolagens no Campo de Marte, aeroporto próximo à obra, poderiam ser prejudicados caso a altura do pilar central não fosse modificada. Outra adversidade é a presença de uma tubulação de gás de alta pressão que passa em pleno traçado da Marginal Tietê, local no qual foram feitas as fundações para a ponte.

O planejamento também é condição sine qua non dos projetos que envolvem a aplicação de carretas de perfuração, outro assunto dessa edição. Cada vez mais conhecidos pelos empreiteiros e mineradores, os modelos hidráulicos ganham


No momento em que o Brasil enfrenta o desafio de cumprir o cronograma de obras de infraestrutura para atender a Copa de 2014, a Revista M&T traz várias reportagens que reforçam o papel fundamental do planejamento bem feito. Nossa matéria principal é o estudo de caso de uma obra modelo em engenharia avançada e superação de adversidades: a ponte estaiada da Marginal Tietê, em São Paulo. O empreendimento superou várias barreiras. E com sucesso.

O prazo de término foi postergado, é verdade, mas só o fato de essa obra ter sido realizada em uma região na qual trafegam 1,2 milhão de veículos por dia já explica o tamanho do desafio. Houve uma mobilização de equipamentos e insumos de construção intensa aliados às mudanças importantes com a obra já em andamento. Um exemplo foi a redução em 30 metros na altura do pilar de sustentação.

A intervenção aconteceu por exigência do IV Comando Aéreo Regional, cujos procedimentos de pousos e decolagens no Campo de Marte, aeroporto próximo à obra, poderiam ser prejudicados caso a altura do pilar central não fosse modificada. Outra adversidade é a presença de uma tubulação de gás de alta pressão que passa em pleno traçado da Marginal Tietê, local no qual foram feitas as fundações para a ponte.

O planejamento também é condição sine qua non dos projetos que envolvem a aplicação de carretas de perfuração, outro assunto dessa edição. Cada vez mais conhecidos pelos empreiteiros e mineradores, os modelos hidráulicos ganham versões compactas e passam a realizar operações que antes só eram executadas por modelos pneumáticos.  O planejamento, nesses casos, é financeiro, pois, apesar de significarem um investimento maior na fase de aquisição, as carretas hidráulicas apresentam, em média, segundo seus fabricantes, uma produtividade três vezes maior, o que a tornaria operacionalmente mais interessante em diversas operações.

Outros dois temas de reportagens envolvem as dicas de como planejar uma frota eficiente com ferramentas de penetração de solo adequadas para os equipamentos e a melhor escolha de modelos de pás carregadeiras que atendam às demandas de movimentação de terra. Essas reportagens vão além da área de gestão de equipamentos, pois envolvem lições de planejamento e engenharia que podem ser replicadas em outras áreas. Por fim, a matéria sobre a usina hidrelétrica de Belo Monte fecha o ciclo de estudos de caso de como o planejamento faz a diferença. Boa leitura.

Cláudio Schmidt

Presidente do Conselho Editorial

 

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