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Revista M&T - Ed.284 - Junho 2024
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COLUNA DO YOSHIO

Como evitar traumas nas reestruturações

Criar e manter um investimento organizacional permanente é a base da gestão de talentos internos em qualquer empresa, independentemente do porte da organização

Para qualquer pessoa, faz parte da vida profissional sofrer com a possibilidade de demissão.

Não há quem não tenha sentido medo de integrar a “lista negra”, não importa que se encaixe em “processos de reestruturação”, de “eliminação de redundância” ou de simples “demissão sumária”.

Em qualquer uma dessas situações, o sentimento de perda e humilhação é absolutamente intolerável.

Mesmo quando se percebe outros colegas passando pela mesma situação, o alívio vem acompanhado de raiva e decepção, quebrando a confiança na organização e, consequentemente, nas pessoas.

Em recente conversa entre profissionais, comentávamos sobre eventuais formas de minimizar o impacto desses processos traumáticos, com a premissa de se buscar algo positivo para as organizações.

Em geral, a opinião predominante é que, embora a reestruturação seja necessária, o trauma organizacional deve ser evitado para que o efeito das mudanças seja positivo.

Nesse aspecto, a conclusão é que há pelo menos uma maneira de minimizar os efeitos negativos e criar um ambiente menos apreensivo para as pessoas.

Isso pode ser obtido com a reposição interna, que converte a perda em oportunidades para as pessoas remanescentes. Quando a reposição é feita com solução externa, o problema se agrava para a equipe, principalmente quando se trata de uma posição executiva.

Caso seja possível uma solução interna, a sequência de reposição pode gerar benefícios e oportunidades para várias pessoas no organograma, reduzindo o estresse na organização.

Como premissa para a adoção dessa solução, é importante manter um plano de sucessão para todas as posições, desenvolvendo conjuntamente a equipe para as necessidades futuras da organiz


Para qualquer pessoa, faz parte da vida profissional sofrer com a possibilidade de demissão.

Não há quem não tenha sentido medo de integrar a “lista negra”, não importa que se encaixe em “processos de reestruturação”, de “eliminação de redundância” ou de simples “demissão sumária”.

Em qualquer uma dessas situações, o sentimento de perda e humilhação é absolutamente intolerável.

Mesmo quando se percebe outros colegas passando pela mesma situação, o alívio vem acompanhado de raiva e decepção, quebrando a confiança na organização e, consequentemente, nas pessoas.

Em recente conversa entre profissionais, comentávamos sobre eventuais formas de minimizar o impacto desses processos traumáticos, com a premissa de se buscar algo positivo para as organizações.

Em geral, a opinião predominante é que, embora a reestruturação seja necessária, o trauma organizacional deve ser evitado para que o efeito das mudanças seja positivo.

Nesse aspecto, a conclusão é que há pelo menos uma maneira de minimizar os efeitos negativos e criar um ambiente menos apreensivo para as pessoas.

Isso pode ser obtido com a reposição interna, que converte a perda em oportunidades para as pessoas remanescentes. Quando a reposição é feita com solução externa, o problema se agrava para a equipe, principalmente quando se trata de uma posição executiva.

Caso seja possível uma solução interna, a sequência de reposição pode gerar benefícios e oportunidades para várias pessoas no organograma, reduzindo o estresse na organização.

Como premissa para a adoção dessa solução, é importante manter um plano de sucessão para todas as posições, desenvolvendo conjuntamente a equipe para as necessidades futuras da organização.

Criar e manter um investimento organizacional permanente é a base da gestão de talentos internos em qualquer empresa, independentemente do porte da organização.

Trata-se de uma questão de responsabilidade e de visão do gestor, que precisa se manter atento e preparado para efetivar atualizações na organização, sempre visando o seu crescimento.

De fato, esse é o diferencial que uma boa gestão propicia para a empresa, devendo fazer parte das habilidades inatas de competência de um bom gestor.

Até porque essa solução interna também pode trazer benefícios adicionais, como a contenção da folha, uma vez que geralmente as reposições externas tendem a custar mais caro que as soluções internas.


*Yoshio Kawakami é consultor da Raiz Consultoria e diretor técnico da Sobratema

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