Os brasileiros estão sendo colocados diante de um grande desafio: realizar dois dos maiores eventos esportivos mundiais nos próximos seis anos. E mais do que isso: tanto a Copa de 2014 como as Olimpíadas, em 2016, são apenas o fato mais visível de uma revolução necessária que acontece na área de infraestrutura. Apesar de serem relativamente pequenos em relação ao todo, ambos funcionarão como vitrines da nação. A lição de casa envolve investimentos necessários em infraestrutura, desde mobilidade urbana até geração de energia, passando pela ampliação dos aeroportos. Se levarmos a cabo essa tarefa, seremos uma realidade. Se não, promessa.
Nós, como todos os brasileiros, obviamente preferimos a primeira opção. E damos nossa contribuição a esse desejo criando espaço para discussões. Foi o que aconteceu durante o Sobratema Fórum Brasil Infraestrutura, evento realizado em outubro na cidade de São Paulo e que reuniu uma massa crítica invejável, entre palestrantes e profissionais ligados a vários segmentos industriais e de infraestrutura. E foi exatamente de um dos palestrantes, Leon Claudio Myssior, vice-presidente do Sinaenco, que partiu a questão acima.
Myssior não colocou a questão em vão e nem de forma desestruturada. As observações do executivo confirmam a avaliação de que precisamos nos organizar para não jogar por terra o círculo virtuoso que está diante do País. De acordo com uma pesquisa encomendada pela Sobratema e executada pela consultoria CriActive, há
Os brasileiros estão sendo colocados diante de um grande desafio: realizar dois dos maiores eventos esportivos mundiais nos próximos seis anos. E mais do que isso: tanto a Copa de 2014 como as Olimpíadas, em 2016, são apenas o fato mais visível de uma revolução necessária que acontece na área de infraestrutura. Apesar de serem relativamente pequenos em relação ao todo, ambos funcionarão como vitrines da nação. A lição de casa envolve investimentos necessários em infraestrutura, desde mobilidade urbana até geração de energia, passando pela ampliação dos aeroportos. Se levarmos a cabo essa tarefa, seremos uma realidade. Se não, promessa.
Nós, como todos os brasileiros, obviamente preferimos a primeira opção. E damos nossa contribuição a esse desejo criando espaço para discussões. Foi o que aconteceu durante o Sobratema Fórum Brasil Infraestrutura, evento realizado em outubro na cidade de São Paulo e que reuniu uma massa crítica invejável, entre palestrantes e profissionais ligados a vários segmentos industriais e de infraestrutura. E foi exatamente de um dos palestrantes, Leon Claudio Myssior, vice-presidente do Sinaenco, que partiu a questão acima.
Myssior não colocou a questão em vão e nem de forma desestruturada. As observações do executivo confirmam a avaliação de que precisamos nos organizar para não jogar por terra o círculo virtuoso que está diante do País. De acordo com uma pesquisa encomendada pela Sobratema e executada pela consultoria CriActive, há cerca de 9.550 obras em andamento ou com previsão de acontecerem até 2016. Os investimentos, se somados, chegariam a um total de R$ 1,3 trilhão. São números impressionantes que podem colocar o Brasil num outro patamar.
Caso não consigamos nos organizar e realizar um bom trabalho, corremos o sério risco de nos mantermos em uma situação desfavorável, como apontou o jornalista Joelmir Betting, também palestrante do evento citado anteriormente. Com base em dados de um estudo da LCA Consultores, a partir da avaliação do Fórum Econômico Mundial, o Brasil ocupa o 17º lugar entre os países do G20 quando o assunto é qualidade da infraestrutura. O ranking tem uma pontuação de 1 a 7, sendo a nossa média 3,4, abaixo da média dos G20, que é de 4,1. A pior avaliação é da navegação de cabotagem, com 0,9. Como se explica isso? Simples: apesar da imensa costa navegável, o arroz gaúcho chega a Belém via caminhão.
Nessa edição, o leitor atento da revista M&T terá um resumo da discussão ampla que o Sobratema Fórum Brasil Infraestrutura lançou e que pretendemos manter acesa. Boa leitura.
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