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Revista M&T - Ed.49 - Out/Nov 1998
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Pneus

Um pneu para cada aplicação

Os pneus para equipamentos de construção e mineração (máquinas de produção e caminhões fora-de-estrada) geralmente são classificados pelos diversos fabricantes, em sua linhas de produtos, como pneus para “terraplanagem”. Apesar dessa designação genérica, os diversos modelos disponíveis, via de regra, são específicos para cada categoria dc equipamento e procuram atender a condições particulares de operação. Eles devem ser definidos pelo usuário através da análise de suas características físicas (construção, tipo de banda e profundidade de rodagem) e em função do desempenho que se espera no campo (custos, mobilidade, dirigibilidade e estabilidade).
Os padrões estabelecidos pela ABI A (Associação Brasileira de Pneus e Aros), a ETRTO (European Tyre and Rim Technical Organization) e a I RA (Tire and Rim Association) dão uma primeira “aplainada no terreno” ao subdividir os diversos pneus off road em categorias, segundo a aplicação específica e os equipamentos para os quais íorain desenvolvidos.
Assim, pneus de código “E” (de earthmover) devem ser utilizados em equipamentos de transporte, como caminhões e motoscrapers. Equipamentos que, no geral, rodam mais, e a uma velocidade de até 48 Km/h, com menor esforço de carga concentrada.
Segundo esse mesmo critério, as carregadeiras e os tratores de rodas teriam condições de trabalho exatamente opostas. Ou seja, não há muita rodagem, mas a carga é concentrada. Tanto que para esses equipamentos existe uma outra família específica de pneus, a “L”, de loader, desenvolvida para uma velocidade máxima de 10 Km/h e distância de até 160 m por ciclo. E, do mesmo modo, uma linha “G”, de grade, para motoniveladoras com velocidade máxima de 40 Km/h, sem limite de distância, e uma linha “C", para compactadores, com velocidade máxima de 8 Km/h.
Os mesmos padrões definidos inter-nacionalmente também esta


Os pneus para equipamentos de construção e mineração (máquinas de produção e caminhões fora-de-estrada) geralmente são classificados pelos diversos fabricantes, em sua linhas de produtos, como pneus para “terraplanagem”. Apesar dessa designação genérica, os diversos modelos disponíveis, via de regra, são específicos para cada categoria dc equipamento e procuram atender a condições particulares de operação. Eles devem ser definidos pelo usuário através da análise de suas características físicas (construção, tipo de banda e profundidade de rodagem) e em função do desempenho que se espera no campo (custos, mobilidade, dirigibilidade e estabilidade).
Os padrões estabelecidos pela ABI A (Associação Brasileira de Pneus e Aros), a ETRTO (European Tyre and Rim Technical Organization) e a I RA (Tire and Rim Association) dão uma primeira “aplainada no terreno” ao subdividir os diversos pneus off road em categorias, segundo a aplicação específica e os equipamentos para os quais íorain desenvolvidos.
Assim, pneus de código “E” (de earthmover) devem ser utilizados em equipamentos de transporte, como caminhões e motoscrapers. Equipamentos que, no geral, rodam mais, e a uma velocidade de até 48 Km/h, com menor esforço de carga concentrada.
Segundo esse mesmo critério, as carregadeiras e os tratores de rodas teriam condições de trabalho exatamente opostas. Ou seja, não há muita rodagem, mas a carga é concentrada. Tanto que para esses equipamentos existe uma outra família específica de pneus, a “L”, de loader, desenvolvida para uma velocidade máxima de 10 Km/h e distância de até 160 m por ciclo. E, do mesmo modo, uma linha “G”, de grade, para motoniveladoras com velocidade máxima de 40 Km/h, sem limite de distância, e uma linha “C", para compactadores, com velocidade máxima de 8 Km/h.
Os mesmos padrões definidos inter-nacionalmente também estabelecem as profundidades relativas e os diversos tipos de banda de rodagem que devem ser adotados, segundo as condições do solo onde o equipamento operar. De modo que há, por exemplo, um desenho “tração”, para superfícies macias e escorregadias e um desenho “tração rocha” para áreas com alta exposição a cortes. E, no caso específico dos compactadores, bandas com desenho “raiado” ou “liso”.
A carga que um pneu pode suportar, por outro lado, é determinada pela velocidade máxima com a qual ele vai operar (se for baixa, a capacidade de carga poderá ser maior), o tamanho do pneu (um pneu com volume interno maior pode transportar mais carga) e a pressão de ar (pressões mais altas permitem cargas mais pesadas).
Os pneus também são projetados para operar a uma porcentagem específica de deflexão. A deflexão é que determinará a “pegada” do pneu no chão. Uma pegada maior distribui a carga sobre uma área maior, obtendo-se ganhos em tração, flutuação e estabilidade, Uma pressão menor no solo, no entanto, aumenta a vida útil da banda de rodagem, o período de trabalho efetivo e reduz a possibilidade de cortes, danos e impactos.
O composto utilizado na banda de rodagem também é uma das principais variáveis a serem observadas pelo usuário em seu local de trabalho. A borracha é um material bastante versátil e pode ser misturada para atingir uma grande variedade de características desejadas, como aumento de resistência à abrasão e ao calor.
O conceito de TKPH - Tonelada Quilômetro por Hora, foi definido para dar ao usuário um instrumento de avaliação do desempenho do pneu em função da temperatura, velocidade média e carga média. Ele indica essencialmente o volume de trabalho que o pneu pode desempenhar, isto é, o número de toneladas que pode movimentar a uma certa velocidade. A capacidade TKPH é o produto da velocidade média e a carga média, numa base diária, onde o pneu pode operar sem desenvolver temperaturas internas excessivas.
Todo usuário da área de equipamentos deve considerar em seu dia-a-dia as vantagens em se utilizar pneus convencionais (diagonais) ou radiais. Tecnicamente, o pneu radial pode garantir uma vida de rodagem maior, assim como melhor tração e flutuação, e proporcionar maior economia de combustível e resistência ao corte e ao calor. Mas, em termos de custo benefício, há um certo consenso de que, além do menor preço inicial, o diagonal ainda ganha em resistência aos cortes na parede lateral, estabilidade, reparabilidade e no prolongamento da vida dos componentes do aro.

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