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Revista M&T - Ed.201 - Maio 2016
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Editorial

Um cenário de transformações no horizonte

"A postura ativa adotada perante tais transformações potencialmente revolucionárias, isoladas ou em conjunto, ditará o futuro mais ou menos auspicioso de muitas empresas do setor"

Apresentado em abril na bauma, o estudo encomendado pelo Comitê Europeu de Equipamentos para Construção (CECE) constitui uma referência de grande valia para o setor. Como o leitor pode conferir em primeira mão nesta edição de M&T, o relatório antecipa cenários potenciais para os próximos anos na indústria europeia de máquinas pesadas, mas que podem ser interpretados como um panorama crível para as operações dos players em todos os cantos do planeta.

De fato, as tendências ali traçadas mostram as profundas transformações que neste exato momento ocorrem na indústria de equipamentos para construção e mineração. Para além das atuais dificuldades econômicas que o mundo enfrenta, o que se vê neste segmento industrial constitui mais um ciclo de mudanças estimulado pelo avanço tecnológico, que – mais rápido do que se imaginava – convergem de forma simultânea e coletiva sobre todos os agentes, sejam fabricantes, distribuidores, locadores, fornecedores, sistemistas, prestadores de serviço ou usuários. No entanto, o que de fato se depreende dessa disruptura é que a postura ativa adotada perante tais transformações potencialmente revolucionárias, isoladas ou em conjunto, ditará o futuro mais ou menos auspicioso de muitas empresas do setor.

Altamente complexo e fragmentário, o mercado europeu (e global, por extensão) possui mais de 100 diferentes tipos de máquinas produzidas por mais de 500 marcas, que atuam em todas as atividades da construção, mas que são produzid


Apresentado em abril na bauma, o estudo encomendado pelo Comitê Europeu de Equipamentos para Construção (CECE) constitui uma referência de grande valia para o setor. Como o leitor pode conferir em primeira mão nesta edição de M&T, o relatório antecipa cenários potenciais para os próximos anos na indústria europeia de máquinas pesadas, mas que podem ser interpretados como um panorama crível para as operações dos players em todos os cantos do planeta.

De fato, as tendências ali traçadas mostram as profundas transformações que neste exato momento ocorrem na indústria de equipamentos para construção e mineração. Para além das atuais dificuldades econômicas que o mundo enfrenta, o que se vê neste segmento industrial constitui mais um ciclo de mudanças estimulado pelo avanço tecnológico, que – mais rápido do que se imaginava – convergem de forma simultânea e coletiva sobre todos os agentes, sejam fabricantes, distribuidores, locadores, fornecedores, sistemistas, prestadores de serviço ou usuários. No entanto, o que de fato se depreende dessa disruptura é que a postura ativa adotada perante tais transformações potencialmente revolucionárias, isoladas ou em conjunto, ditará o futuro mais ou menos auspicioso de muitas empresas do setor.

Altamente complexo e fragmentário, o mercado europeu (e global, por extensão) possui mais de 100 diferentes tipos de máquinas produzidas por mais de 500 marcas, que atuam em todas as atividades da construção, mas que são produzidas em baixos volumes e enfrentam grande volatilidade na demanda. Por isso, diz o estudo do CECE, as expectativas estão mudando com o atual momento de retração, atraindo as atenções para os mercados emergentes – como Ásia, Oriente Médio e África – e o atendimento à crescente importância dos serviços de pós-venda. Nessa linha, muitos players não terão mais como competir em preço, devendo oferecer produtos, serviços e soluções diferenciados para sobreviver. Apesar de não serem exatamente novos, tais aspectos tornaram-se prioridade para o setor nos últimos anos, trazendo a experiência direta com o usuário para o centro das preocupações dos fabricantes.

É nesse sentido que devem ser compreendidas inovações como a gestão avançada do fluxo de informações e a complexidade tecnológica crescente dos equipamentos, aspectos que se tornaram pivô central para o setor ao exigir do usuário um maior foco no negócio e uma expertise técnica aprofundada, resultando por tabela em uma importância crescente dos serviços de reparo e manutenção das máquinas.

Tudo isso exige que fabricantes, dealers e usuários trabalhem juntos, possibilitando escolhas estratégicas acertadas no que concerne a investimentos seletivos em P&D e foco geográfico, de modo a manter o setor tão promissor como o leitor pode conferir nas páginas a seguir. Boa leitura.

Permínio Alves Maia de Amorim Neto

Presidente do Conselho Editorial

 

 

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