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Revista M&T - Ed.50 - Dez/Jan 1999
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Lançamento

Três novas motoniveladoras made in Mercosul

As novidades e os objetivos da FiatAllis para a região

Motoniveladora FG 200

A FiatAIlis lançou no final de outubro três novas motoniveladoras da marca, a FG140, a FG170 e a FG200, que passarão a ser fabricadas em Contagem (MG). Valentino Rizzioli, diretor superintendente da empresa e responsável pelas operações da companhia na América Latina, afirma que o Grupo FiatAIlis já investiu US$30 milhões e vai investir mais US$19 milhões na filial brasileira para consolidar uma produção de 4 mil máquinas até o ano 2000. “O Brasil deve se tornar um centro de produção mundial e por isso incluímos as motoniveladoras na série de produtos que serão fabricados aqui para abastecer os mercados do mundo inteiro”, afirmou ele. O objetivo também, segundo Rizzioli, é manter a competitividade em um mercado, o Mercosul como um todo, em que a empresa “tem uma base produtiva muito forte há 45 anos”. “Entendemos que uma presença forte na América Latina só é possível com uma fábrica competitiva”.
Ainda que os volumes atuais não sejam tão grandes, diz ele, as perspectivas futuras apontam para um grande mercado. “Eu acho que o Brasil tem, em primeiro lugar, uma vocação natural de competitividade no produto primário como agricultura e mineração, e uma carência enorme em termos de infraestrutura”.
Com os novos modelos, desenvolvidos aum custo de US$8 mi, a FiatAIlis espera aumentar a exportação de motoniveladoras, visando os mercados dos Estados Unidos, América Latina, Europa e Oriente Médio. No Brasil, a empresa detém 35% do mercado e, até setembro último, seu volume de vendas já tinha superado em 65% o volume do mesmo período no ano passado. A previsão é de um crescimento de 38% neste ano, equivalente a uma venda de 200 máquinas a mais que em 1997.
Consideradas um símbolo da abertura e conservação de estradas, as motoniveladoras, motor gr


Motoniveladora FG 200

A FiatAIlis lançou no final de outubro três novas motoniveladoras da marca, a FG140, a FG170 e a FG200, que passarão a ser fabricadas em Contagem (MG). Valentino Rizzioli, diretor superintendente da empresa e responsável pelas operações da companhia na América Latina, afirma que o Grupo FiatAIlis já investiu US$30 milhões e vai investir mais US$19 milhões na filial brasileira para consolidar uma produção de 4 mil máquinas até o ano 2000. “O Brasil deve se tornar um centro de produção mundial e por isso incluímos as motoniveladoras na série de produtos que serão fabricados aqui para abastecer os mercados do mundo inteiro”, afirmou ele. O objetivo também, segundo Rizzioli, é manter a competitividade em um mercado, o Mercosul como um todo, em que a empresa “tem uma base produtiva muito forte há 45 anos”. “Entendemos que uma presença forte na América Latina só é possível com uma fábrica competitiva”.
Ainda que os volumes atuais não sejam tão grandes, diz ele, as perspectivas futuras apontam para um grande mercado. “Eu acho que o Brasil tem, em primeiro lugar, uma vocação natural de competitividade no produto primário como agricultura e mineração, e uma carência enorme em termos de infraestrutura”.
Com os novos modelos, desenvolvidos aum custo de US$8 mi, a FiatAIlis espera aumentar a exportação de motoniveladoras, visando os mercados dos Estados Unidos, América Latina, Europa e Oriente Médio. No Brasil, a empresa detém 35% do mercado e, até setembro último, seu volume de vendas já tinha superado em 65% o volume do mesmo período no ano passado. A previsão é de um crescimento de 38% neste ano, equivalente a uma venda de 200 máquinas a mais que em 1997.
Consideradas um símbolo da abertura e conservação de estradas, as motoniveladoras, motor grader ou patrol, como são popularmente conhecidas, começaram a ser fabricadas no Brasil pela FiatAIlis em 1981, com projeto europeu e americano. Daí para cá, a empresa vendeu no mercado nacional mais de 2 mil dessas máquinas e exportou outras 4 mil.
Há 48 anos no país, a FiatAIlis, localizada em Contagem (MG), conta com 1,1 mil funcionários, detém 24% das vendas no mercado interno de tratores de esteira, pás-carregadeiras, escavadeiras hidráulicas, retroescavadeiras e moto-niveladoras, num total de 23 modelos, sendo que 30% de sua produção é exportada para os EUA, América Latina, Europa, Ásia e África. Em 1997, comercializou 2.235 equipamentos, um aumento de 38% ao apurado em 96. As vendas são realizadas através de 23 concessionárias presentes em todos os estados brasileiros e a empresa oferece, ainda, 55 pontos de atendimento para venda de máquinas, peças e prestação de serviços de assistência técnica. No mercado interno, 34% das vendas da FiatAIlis se destina ao setor de construção civil, 15% para a indústria e 29% para a agricultura. O setor de órgãos públicos responde por 14% das vendas e o de mineração por 8%.

OS NOVOS MODELOS

As motoniveladoras FG140, FG170 e FG200 da FiatAIlis, lançadas em outubro, trazem inovações na motorização, transmissão e eixos. A FG140 está equipada com motor New Holland, série Genesis, modelo 7.5T, com seis cilindros de 7.472 cm3 cada. O motor é turboalimentado e emissionado e tem potência líquida de 142 CV a 1400 rpm. Já os modelos FG170 e FG200, têm motor Cummins, série C, com seis cilindros de 8.270 cm' cada. As potências líquidas são de 172 CV e 208 CV a 1500 rpm, respectivamente.
Toda a linha possui um moderno sistema ciclônico de limpeza Turbofíl, que ejeta as partículas pesadas do ar, aumentando a vida útil dos filtros em até 10 vezes. A potência do motor de partida é de 5,5 kw e o alternador é trifásico de 45A. O sistema elétrico é de 24Y gerado por duas baterias de 12Y ligadas em série e com capacidade de lOOAh.
O modelo FG140 tem transmissão Funk série DF150 e série DF250 para os outros dois modelos. As transmissões são do tipo “direct drive”, power shift e contra eixos, com oito velocidades à frente e quatro à ré. Uma única alavanca comanda a transmissão das marchas e oferece maior facilidade de manuseio por não utilizar canaletas-guias para a seleção e posicionamento das marchas. Há também uma redução significativa dos ciclos de trabalho, visto terem sido especialmente projetadas para máquinas de movimentação de terra.
Todo funcionamento da transmissão é monitorado por um processador eletrônico ECU (Eletronic Control Unit), onde um display instalado no painel frontal orienta o operador durante as manobras, indicando as marchas e sentidos selecionados. Códigos alfa-numéricos indicam falhas e erros detectados, facilitando a manutenção corretiva. Um “damper” faz o acoplamento entre a transmissão e o motor, amortecendo os choques resultantes das mudanças de marchas ou da variação repentina da rotação. Um pedal modulador aciona o pacote de discos das embreagens frente ou ré e faz o desacoplamento/acoplamento da transmissão com o motor quando a máquina pára.
O eixo dianteiro dos três modelos é moldado em geometria reta, permitindo um vão livre constante em toda a sua extensão. O eixo traseiro é formado por uma carcaça central em ferro fundido de elevada resistência e duas caixas tandem de chapa soldada que possuem oscilação de 20° para cada lado.
O sistema de freios é o mesmo das pás-carregadeiras da FiatAIlis. Os freios de serviço são multidiscos em banho de óleo, auto-ajustáveis e acionados hidraulicamente por pedal, com dois circuitos independentes em cada lado do tandem, alimentados por uma bomba de
engrenagens, que permitem frenagens eficientes e equilibradas, mesmo que um deles esteja danificado. O sistema de segurança dos freios é composto por dois acumuladores de nitrogênio, acionados caso ocorra algum problema na bomba hidráulica ou quando o motor diesel fica inoperante. O freio de estacionamento é a disco seco e está instalado no eixo de saída da transmissão.
Para aumentar sua velocidade e força e manter um consumo baixo de combustível, os novos modelos são equipados com o sistema hidráulico tipo “Load Sensing” (sensível à carga), alimentado por uma bomba de pistões de fluxo variável nos modelos FG170 e FG200 e por uma bomba de engrenagens no FG140. Esse sistema garante pressão e vazão proporcional imediata durante a demanda das funções em operação, fazendo com que as velocidades de deslocamento dos cilindros hidráulicos permaneçam constantes e independentes da rotação do motor. A economia de combustível é resultado da absorção pelo sistema da potência necessária à alimentação da operação, sem necessidade de aceleração e sem perda de velocidade. As máquinas possuem, ainda, válvulas de bloqueio que mantêm a posição correta de todos os circuitos hidráulicos e válvulas anti- choque nas funções de levantamento da lâmina, deslocamento lateral do círculo, ângulo de ataque da lâmina e nos implementos frontal e traseiros.
Outra novidade é a lâmina com perfil envolvente do tipo “Roll-Away” que, ao contrário das de raio constante, permite a rolagem do material ao invés de arrastá-lo, com menor consumo de combustível e aumento da capacidade de transporte. Como opcionais, as motoniveladoras possuem o escarificador frontal com 5 ou 11 dentes, lâmina frontal e ripper com 5 dentes e escarificador com 9 dentes.
As cabines ganharam maior conforto, controles de implementos de baixo esforço de operação e ergonometricamente dispostos, visibilidade em todas as direções, baixo nível de ruído, otimização da temperatura interna, porta-copos e objetos. O painel frontal conta com EDM - Eletronic Data Monitor e o lateral com mostradores analógicos digitais,. assento anatômico com suspensão elástica e cortina quebra-sol.

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