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Revista M&T - Ed.148 - Julho 2011
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Tecnologia brasileira com peças importadas

Importadora parte para a fabricação de equipamentos com um modelo de pá carregadeira totalmente desenvolvido no Brasil

Na região Centro-Oeste do país, que se caracteriza mais pela atividade agropecuária do que pela presença de indústrias, uma nova fábrica começa a se estabelecer com foco na produção de equipamentos para construção. Com investimentos de R$ 20 milhões, nos próximos cinco anos, a importadora PWM iniciou a instalação de uma unidade industrial com 33 mil m2 de área, localizada em Campo Grande (MS), onde planeja produzir pás carregadeiras, escavadeiras hidráulicas e minicarregadeiras.

A empresa, que iniciou suas atividades no setor há cerca de um ano e meio, com a importação de equipamentos da China, já aportou R$ 3 milhões para a primeira etapa do projeto. Segundo Yoannes Geissler, diretor de operações da PWM, os equipamentos já estão sendo montados no local, com a utilização de peças importadas e de produção nacional. “A partir de janeiro de 2011, quando concluirmos essa fase inicial, partiremos para as duas etapas seguintes, que envolverão basicamente a ampliação da fábrica e a instalação da área administrativa”, diz ele.

A meta, de acordo com o executivo, é encerrar ainda este ano com a produção de 100 unidades de pás carregadeiras. “Já comercializamos cerca de 30 equipamentos, basicamente para clientes do Centro-Oeste, do Sul da Bahia, Norte do Paraná e Minas Gerais.” Inicialmente, a PWM vai concentrar seus esforços na produção de dois modelos de carregadeiras de rodas, sendo uma de 10 t de peso operacional e outra de 16 t (veja quadro abaixo). Após a ampliação da fábrica, ela partirá para a montagem de uma escavadeira hidráulica de 23 t de peso e de um modelo de minicarregadeira.

Yoannes explica que todos os modelos de equipamentos foram desenvolvidos no Brasil e os componentes são especificados em função do projeto, de forma a conferir maior competitividade ao produto final. “O motor das carregadeiras, da marca Cummins, está sendo importado da China, mas já negociamos seu fornecimento com a subsidiária brasileira.” Do mesmo país oriental ela importa também o sistema de transmissão, do tipo Powershift, e até mesmo o chassi e cabine. “Nosso plano de negócios contempla atingir um índice de conteúdo nacional acima de 60%, em curto espaç


Na região Centro-Oeste do país, que se caracteriza mais pela atividade agropecuária do que pela presença de indústrias, uma nova fábrica começa a se estabelecer com foco na produção de equipamentos para construção. Com investimentos de R$ 20 milhões, nos próximos cinco anos, a importadora PWM iniciou a instalação de uma unidade industrial com 33 mil m2 de área, localizada em Campo Grande (MS), onde planeja produzir pás carregadeiras, escavadeiras hidráulicas e minicarregadeiras.

A empresa, que iniciou suas atividades no setor há cerca de um ano e meio, com a importação de equipamentos da China, já aportou R$ 3 milhões para a primeira etapa do projeto. Segundo Yoannes Geissler, diretor de operações da PWM, os equipamentos já estão sendo montados no local, com a utilização de peças importadas e de produção nacional. “A partir de janeiro de 2011, quando concluirmos essa fase inicial, partiremos para as duas etapas seguintes, que envolverão basicamente a ampliação da fábrica e a instalação da área administrativa”, diz ele.

A meta, de acordo com o executivo, é encerrar ainda este ano com a produção de 100 unidades de pás carregadeiras. “Já comercializamos cerca de 30 equipamentos, basicamente para clientes do Centro-Oeste, do Sul da Bahia, Norte do Paraná e Minas Gerais.” Inicialmente, a PWM vai concentrar seus esforços na produção de dois modelos de carregadeiras de rodas, sendo uma de 10 t de peso operacional e outra de 16 t (veja quadro abaixo). Após a ampliação da fábrica, ela partirá para a montagem de uma escavadeira hidráulica de 23 t de peso e de um modelo de minicarregadeira.

Yoannes explica que todos os modelos de equipamentos foram desenvolvidos no Brasil e os componentes são especificados em função do projeto, de forma a conferir maior competitividade ao produto final. “O motor das carregadeiras, da marca Cummins, está sendo importado da China, mas já negociamos seu fornecimento com a subsidiária brasileira.” Do mesmo país oriental ela importa também o sistema de transmissão, do tipo Powershift, e até mesmo o chassi e cabine. “Nosso plano de negócios contempla atingir um índice de conteúdo nacional acima de 60%, em curto espaço de tempo, para viabilizarmos a venda dos equipamentos com financiamento via Finame, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)”, completa o executivo.

Pontos de atendimento
No atual modelo de operação, a fábrica conta com 20 funcionários e, quando o projeto estiver totalmente implantado, a estimativa é de empregar cerca de 200 operários. “Devido à dificuldade de se encontrar soldadores especializados no mercado, inicialmente estamos importando toda a estrutura pesada das máquinas já com a soldagem.” Yoannes diz que os componentes são fornecidos com garantia de fábrica e que a empresa está implantando um sistema de inspeção das peças por raio X.

Confiante na qualidade do produto, ele ressalta que todos os equipamentos da marca contam com garantia de um ano de operação, sem limite de horas trabalhadas. “Temos máquinas vendidas que já trabalharam mais de 1.000 horas sem apresentar grandes problemas de manutenção, com exceção de ocorrências comuns como a troca de mangueiras ou de um disco de freio”, afirma Yoannes.

Entre os clientes que já adquiriram as pás carregadeiras da empresa, ele cita a companhia energética Rialma, que opera com pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) na região Centro-Oeste, além de pequenas locadoras, construtoras e propriedades agrícolas. “Iniciamos a operação com cinco revendas, mas devemos encerrar este ano com um total de 10 pontos de atendimento.” A rede de concessionárias está concentrada basicamente na região Centro-Oeste, no Rio Grande Sul e Paraná, onde a empresa deverá focar suas vendas no mercado brasileiro.

O executivo destaca que, além de iniciar as atividades com uma atuação regionalizada, a empresa está consciente que irá competir na mesma faixa de mercado dos equipamentos importados. “Como dispomos de uma estrutura local, com estoque de peças e um projeto adequado ao mercado brasileiro, podemos oferecer um produto com preço até 40% inferior ao dos concorrentes”, conclui Yoannes.

 

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