Revista M&T - Ed.137 - Julho 2010
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Editorial

Procuram-se profissionais especializados

Para um país que tem pressa para crescer e se consolidar entre as maiores economias do mundo, o Brasil tem um grande desafio a enfrentar. Diante dos vultosos investimentos em infraestrutura previstos para os próximos anos, a escassez de mão-de-obra especializada se impõe como um obstáculo para o projeto de crescimento brasileiro e, em alguns casos, já está comprometendo a execução de importantes empreendimentos nas áreas de construção pesada, petróleo, geração de energia e outros.

O apagão na área de recursos humanos abrange indistintamente todas as categorias profissionais nos canteiros de obras, desde carpinteiros, pedreiros e operadores de máquinas, até técnicos especializados, mecânicos de equipamentos e engenheiros. Nesse cenário, construtoras e demais empresas do setor adotam a qualificação da mão-de-obra como uma ação estratégica em suas operações, além de disputar os talentos disponíveis no mercado de forma cada vez mais acirrada.

Para engenheiros recém-formados, não faltam vagas de trainees no mercado com possibilidades de ascenção profissional. O problema é que, após quase duas décadas de baixos investimentos em infraestrutura, e também como reflexo desse cenário, o Brasil não vem formando engenheiros na quantidade necessária para atender a todas as demandas de obras de construção. Esta edição da revista M&T traz um alerta do presidente do Instituto de Engenharia, Aluizio de Barros Fagundes, sobre os riscos que essa situação impõe ao país, que


Para um país que tem pressa para crescer e se consolidar entre as maiores economias do mundo, o Brasil tem um grande desafio a enfrentar. Diante dos vultosos investimentos em infraestrutura previstos para os próximos anos, a escassez de mão-de-obra especializada se impõe como um obstáculo para o projeto de crescimento brasileiro e, em alguns casos, já está comprometendo a execução de importantes empreendimentos nas áreas de construção pesada, petróleo, geração de energia e outros.

O apagão na área de recursos humanos abrange indistintamente todas as categorias profissionais nos canteiros de obras, desde carpinteiros, pedreiros e operadores de máquinas, até técnicos especializados, mecânicos de equipamentos e engenheiros. Nesse cenário, construtoras e demais empresas do setor adotam a qualificação da mão-de-obra como uma ação estratégica em suas operações, além de disputar os talentos disponíveis no mercado de forma cada vez mais acirrada.

Para engenheiros recém-formados, não faltam vagas de trainees no mercado com possibilidades de ascenção profissional. O problema é que, após quase duas décadas de baixos investimentos em infraestrutura, e também como reflexo desse cenário, o Brasil não vem formando engenheiros na quantidade necessária para atender a todas as demandas de obras de construção. Esta edição da revista M&T traz um alerta do presidente do Instituto de Engenharia, Aluizio de Barros Fagundes, sobre os riscos que essa situação impõe ao país, que já se vê obrigado a importar mão-de-obra especializada.

O assunto também é tema de reportagens que apresentam outras ações voltadas à qualificação da mão-de-obra, como o Instituto Pavimentar, criado pela Petrobras e por associações de construtoras para a formação de profissionais voltados à construção de rodovias, e o Instituto Opus, que a Sobratema mantém para o treinamento de operadores de equipamentos. Além do Opus, aliás, vale ressaltar que a Sobratema desenvolve uma série de ações voltadas a promover o conhecimento e o aprimoramento dos profissionais do setor, desde as missões técnicas para visitas a feiras no exterior, até a tabela para cálculo de custo horário dos equipamentos, disponível no site da associação.

A revista M&T também é editada dentro desse princípio e, para cumprir sua vocação, pauta-se por temas que enriqueçam o conhecimento dos leitores nas áreas de construção, tecnologia de equipamentos e gestão de frotas. É o caso das reportagens sobre a hidrelétrica de Jirau, a maior em construção no Brasil na atualidade, e sobre lubrificação de equipamentos, presentes nesta edição. Esperamos que o resultado esteja à altura das suas necessidades profissionais.

Boa leitura.

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