Com os indícios mais concretos da recuperação do mercado de equipamentos – como mostra o Estudo de Mercado publicado nesta edição –, é preciso se antecipar à concorrência para atender às demandas crescentes dos clientes. Tal constatação já começa a mobilizar as fabricantes de bens de capital mecânicos, que vêm apresentando seus projetos de renovação do portfólio para chegar com tudo ao novo ciclo.
No entanto, diferentemente de outros tempos, o foco já não é somente a venda. “Atualmente, há uma necessidade urgente de ‘curar a ressaca’ da crise e reestruturar as equipes de profissionais, profundamente afetadas pela onda de contingenciamento que varreu o setor nos últimos quatro anos”, destaca Paulo Brasil, diretor de grandes contas do Grupo Tracbel, revendedora da Volvo Construction Equipment, que em setembro apresen
Com os indícios mais concretos da recuperação do mercado de equipamentos – como mostra o Estudo de Mercado publicado nesta edição –, é preciso se antecipar à concorrência para atender às demandas crescentes dos clientes. Tal constatação já começa a mobilizar as fabricantes de bens de capital mecânicos, que vêm apresentando seus projetos de renovação do portfólio para chegar com tudo ao novo ciclo.
Lançamentos para escavação foram apresentados em turnê pelo país, culminando na M&T Expo 2018
No entanto, diferentemente de outros tempos, o foco já não é somente a venda. “Atualmente, há uma necessidade urgente de ‘curar a ressaca’ da crise e reestruturar as equipes de profissionais, profundamente afetadas pela onda de contingenciamento que varreu o setor nos últimos quatro anos”, destaca Paulo Brasil, diretor de grandes contas do Grupo Tracbel, revendedora da Volvo Construction Equipment, que em setembro apresentou as escavadeiras EC210D e EC210DL durante evento realizado na unidade de Sumaré (SP) da distribuidora.
O evento integra uma maratona de apresentações promovida em conjunto pela Volvo CE e pela Tracbel nas cidades de abrangência da revendedora, o que inclui parte do Norte e do Centro-Oeste, além do Sul da Bahia e, claro, da região de Contagem, em Minas Gerais, onde fica a sede da representante. “Agora, estamos ainda mais perto de nossos clientes e dos mercados em que eles atuam, levando nossos produtos, especialistas, consultores e pessoal de pós-venda”, disse Gilson Capato, diretor comercial da Volvo CE no Brasil.
Até novembro, seriam realizados ao menos mais três eventos em outras partes do país, A série de lançamentos será completada durante a M&T Expo 2018, que ocorre entre os dias 26 e 29 de novembro no São Paulo Expo Exhibition & Convention Center, em São Paulo (SP). “Em todos esses encontros, vamos mostrar o que as novas máquinas podem oferecer, esclarecer os benefícios e tirar dúvidas sobre os equipamentos”, destacou Adriano Mercadante, gerente de marketing e de seminovos da Tracbel.
ÂNIMO
Após anos de penúria, o tom agora é de otimismo. “Temos acompanhado os números do mercado como um todo, tanto produzidos pela Abimaq (Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos) como por outras entidades, que nos dão uma visão geral por estado”, disse Paulo Brasil. “Se compararmos o acumulado de janeiro a agosto desse ano com o de 2017, veremos que houve uma recuperação muito forte do mercado.”
Capato: maior proximidade em relação aos clientes pode alavancar resultados da fabricante
Segundo o especialista, os índices relacionados à demanda têm aumentado a cada trimestre, sendo que, até agora, o melhor período ocorreu no terceiro trimestre. “Ainda não sabemos os números consolidados do quarto trimestre, mas se tomarmos como parâmetro somente o último, teremos um crescimento de 40% em relação ao ano passado”, completa. “E este é um número bastante positivo.”
Claro que a base ainda é tímida para um mercado que já foi hot spot internacional para várias famílias de máquinas. Como se sabe, o mercado brasileiro despencou de um volume de dois dígitos (acima de 10 mil unidades) para menos de 4 mil unidades por ano. No entanto, 40% sobre essa base já ultrapassa 1.600 máquinas, o que é animador, como ressalta o diretor da Tracbel. “Sem dúvida a demanda ainda está muito contida”, pontua. “O mercado ainda está muito abaixo [do volume real], mas comemoramos o fato de que já houve uma recuperação.”
O alívio é ainda mais compreensível quando se considera os reflexos desse recuo na indústria. “Até então, estávamos no viés de contenção de despesa e redução de equipes, mas começamos a migrar para um momento de recontratações e redimensionamento das equipes, já mirando o crescimento para o ano que vem”, afirmou Brasil, destacando o esforço para reconstruir a estrutura que havia antes do turbilhão da maior crise dos tempos modernos no país. “Cada agente depende do outro, mas este não é um processo fácil. Muitos profissionais mudaram de ramo e há locais em que faltam técnicos qualificados”, diz ele. “Nossa previsão é de que esse processo vai levar ao menos um ano para se concretizar.”
Reflexo desse momento mais promissor, o lançamento das novas escavadeiras na unidade de Sumaré é parte deste esforço. “Estamos otimistas e, principalmente, preparando o terreno para uma nova fase”, completa o executivo.
ESCAVADEIRAS
Segundo Brasil, os novos modelos EC210D e EC210DL se diferenciam pela economia e, em decorrência disso, pela competitividade. As novas máquinas, diz ele, são projetadas para oferecer uma redução significativa no consumo de combustível, um item crítico em qualquer operação e que gera uma economia considerável no final do processo. “São máquinas muito produtivas a um custo menor por hora trabalhada, o que confere a estes equipamentos um grande valor agregado e que, sem dúvida, vem atender à tendência cada vez mais forte do mercado de buscar redução de custos e mais eficiência na operação”, complementou. “Essa inovação representa um investimento muito forte da Volvo e segue uma tendência forte de mercado.”
Além disso, nestes tempos “bicudos” em que vivemos, no qual cada centavo é valorizado, a versatilidade torna-se uma qualidade-coringa. “Estes modelos atendem a uma extensa gama de clientes que precisam de equipamentos para aplicação em diversos segmentos, que exigem soluções produtivas, econômicas e que apresentem alta disponibilidade”, disse Capato. “Pelos benefícios que oferecem, certamente essas máquinas serão muito procuradas por vários setores, como a locação, por exemplo.”
Da classe de 21 toneladas, a mais demandada no país, as novas escavadeiras EC210D e EC210DL são indicadas para aplicações gerais e podem ser utilizadas em diferentes áreas. “Qualidade, robustez, melhor eficiência de combustível e redução eficiente nos custos de propriedade são os seus principais atrativos”, garante o diretor comercial da Volvo CE.
Em relação à estrutura, a principal diferença entre os dois modelos é o fato de a EC210DL possuir um carro inferior mais longo e a EC210D, um carro standard. Ambos também saem de fábrica com braço e lança Heavy Duty, em um reforço de robustez para os equipamentos atuarem com desenvoltura tanto na construção pesada, como no roadbuilding e na agricultura. “Já no quesito tecnologia, as máquinas trazem de fábrica o sistema de monitoramento da máquina Matris e o sistema de telemetria Care Track, recursos já consolidados dos equipamentos da Volvo CE ao redor do mundo”, reforçou Capato.
VALOR AGREGADO
Para conquistar ainda mais o cliente, bastante machucado pela crise, as novas máquinas da Volvo CE prometem manutenção e operação facilitadas, ergonomia e alta produtividade, o que – como assegura a fabricante – no final se traduz em maior valor agregado, preservando a simplicidade operacional dos projetos.
O novo motor Volvo de 4 cilindros entrega potência bruta de 167 cv, sendo combinado com uma pressão hidráulica adequada para proporcionar forças de escavação mais elevadas e tempos de ciclo mais curtos, elevando a produtividade. “O motor Volvo trabalha em conjunto com o sistema hidráulico para proporcionar mais potência e, assim, obter um melhor equilíbrio entre desempenho e consumo de combustível”, descreve a empresa em material de divulgação.
Além disso, tanto a EC210DL como a EC210D chegam equipadas com nove modos inteligentes de trabalho, de marcha-lenta a máxima potência, incluindo o novo modo de trabalho G4. “As máquinas oferecem movimentos harmônicos e precisos, facilitando as operações de nivelamento e de manuseio de materiais, como assentamento de tubos, trabalhos com garras e tarefas de escavação”, continua a assessoria.
Todavia, um dos principais diferenciais oferecidos pelos novos modelos está mesmo em um item que, geralmente, é erroneamente colocado pelos gestores em segundo plano, mas que impacta diretamente no custo x benefício da máquina: a manutenção.
Nesse aspecto, a fabricante procurou sintetizar características que garantam uma maior agilidade operacional ao produto. Assim, as máquinas possuem placas antiderrapantes, filtros agrupados, acesso de manutenção ao nível do solo e pontos de lubrificação centralizados.
As portas, por sua vez, são amplas e incluem trava de segurança, permitindo acesso aos pontos de serviço e tornando mais rápidas as inspeções. “O modo de serviço no monitor exibe os intervalos de manutenção dos principais componentes para a realização de diagnósticos”, conclui a divulgação.
VFS COMPLETA 25 ANOS NO BRASIL
Nascida como um banco no início dos anos 90, a Volvo Financial Services (VFS) posteriormente decidiu ampliar a atuação, incluindo a expansão do consórcio e, mais tarde, a criação de uma corretora de seguros. Atualmente, a empresa é responsável pelo financiamento de 40% das vendas do Grupo Volvo no país, representando 7% dos negócios globais do braço financeiro da marca. “A criação do banco foi o embrião da VFS no mercado, que mais tarde passou a oferecer um leque inteiro de soluções financeiras”, afirma Ruy Meirelles, presidente da VFS Brasil, que detém um mercado menor apenas aos dos EUA.
Um dos primeiros produtos de sucesso da empresa, o Consórcio Volvo – que também completa 25 anos em 2018 – já comercializou 51 mil cotas no país, contemplando 23 mil delas e disponibilizando um montante de R$ 5 bilhões em cartas de crédito aos clientes para compra de caminhões, ônibus e equipamentos de construção da marca. Ao todo, são 170 grupos abertos ao longo dos 25 anos. Atualmente, são 33 grupos ativos, o que representa 10 mil cotas ativas. “Desde o ano passado, o setor tem vivido uma melhoria crescente, com uma redução de 60% na inadimplência”, comenta o executivo.
Pioneira no setor, nos últimos três anos a empresa obteve novos recordes ao atingir cerca de R$ 1 bilhão anuais em novas vendas de consórcios. “Com o tempo, o Consórcio Volvo transformou-se numa importante ferramenta de renovação e ampliação de frotas de muitos clientes da Volvo”, diz Meirelles, salientando que o mercado hoje é dividido em caminhões (75% do volume), ônibus (16%) e máquinas de construção da Linha Amarela (9%).
Meirelles: 25 anos do consórcio que mudou o cenário do setor de pesados
Novidades – Comemorando seus 25 anos, o Consórcio Volvo promoveu o lançamento de um aplicativo para celulares e tablets, com o qual o cliente pode visualizar extratos das contas, gerar boletos, ofertar lances e acompanhar as assembleias. “O app oferece muitos benefícios ao consorciado, facilitando o acesso, agilizando a busca por informações e trazendo todos os assuntos relacionados ao consórcio”, diz Valter Viapiana, diretor comercial de financiamentos e consórcio da VFS Brasil.
Outra novidade recente foi o lançamento do iLabX, um programa acelerador para Fintechs de todo o mundo, que – segundo a empresa – agora terão a oportunidade de colaborar com a VFS no desenvolvimento e implementação de novas soluções e tecnologias. “Com o iLabx estamos dando apoio à transformação dos serviços financeiros na indústria de transportes”, ressalta Meirelles.
Saiba mais:
Tracbel: www.tracbel.com.br
VFS: www.vfsco.com.br
Volvo CE: www.volvoce.com/brasil/pt-br
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