Operar dentro de critérios que respeitem o meio ambiente deixou de ser um preceito legal ao qual todas as empresas devem se submeter para tornar-se um valor corporativo, diante das necessidades da sociedade moderna. Na área de equipamentos para construção e mineração, o assunto vem avançando a passos largos nos últimos anos e esta edição da revista M&T traz exemplos das conquistas voltadas à sustentabilidade da operação.

Uma delas é a reportagem sobre biodiesel, que este ano começa a ser adicionado ao combustível fornecido ao mercado à proporção de 4% (B4). Dentro do mais completo conceito de sustentabilidade, a iniciativa soma ganhos ambientais a benefícios econômicos, estimulando a produção agrícola e o emprego. Mesmo assim, os especialistas alertam que, apesar de já existirem tecnologias para o cumprimento às próximas etapas das normas de controle de emissões em veículos movidos a diesel, é necessário que o combustível fornecido contenha menor teor de enxofre, o que vem exigindo investimentos da Petrobras para a modernização de seu parque de refino.

As preocupações ambientais também norteiam a reportagem sobre sistemas de contenção de poeira em usinas de britagem, como as tecnologias de fi ltros de manga e de abatimento por aspersão de água. No caso das pedreiras, o assunto adquire contornos estratégicos em função dos locais onde elas fi cam instaladas, geralmente próximas aos centros urbanos, e do consequente impacto das operações nas comunidades vizinhas.

Ainda na área de britagem, outra reportagem mostra os ganhos proporcionados pelos sistemas de controle eletrônico das usinas, que possibilitam a regulagem automática dos equipamentos e reduzem o consumo de revestimentos. Nos equipamentos móveis e caminhões, aliás, a eletrônica embarcada já permite antecipar falhas e corrigi-las antes que se tornem mais graves e demandem maior custo de manutenção. Este e outros assuntos estão presentes nas próximas páginas da revista M&T. Boa leitura.