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Revista M&T - Ed.208 - Dez/Jan 2017
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Lançamento

Portfólio dinâmico

Buscando antecipar-se às mudanças no perfil de consumo do mercado de equipamentos, a Case CE passa a produzir no país mais seis modelos de escavadeiras hidráulicas

Com a hegemonia das escavadeiras de 20 toneladas (ainda as mais vendidas do país) ameaçada pela especialização crescente do mercado, diversificar a produção tornou-se mandatório para qualquer fabricante com pretensão de competitividade neste nicho, talvez o mais disputado do setor, com oferta grande de produtos.

Com isto em mente, a Case CE acaba de anunciar a fabricação no Brasil de mais seis modelos de escavadeiras hidráulicas. Reunidas sob a nova Série C, são máquinas que abrangem um range de 13 a 37 toneladas, em uma clara aposta de diversificação. “Com esse lançamento passamos a cobrir 90% da demanda do mercado para esse tipo de equipamento”, diz Roque Reis, vice-presidente da marca para a América Latina, destacando que o mercado de escavadeiras é um dos que mais crescem no portfólio de soluções para construção daqui e do exterior, especialmente em países em desenvolvimento.

Como afirma o executivo, a tendência de utilizar escavadeiras de 20 toneladas para qualquer tipo de aplicação, seja leve ou pesada, vem mudando nitidamente, especialmente em t


Com a hegemonia das escavadeiras de 20 toneladas (ainda as mais vendidas do país) ameaçada pela especialização crescente do mercado, diversificar a produção tornou-se mandatório para qualquer fabricante com pretensão de competitividade neste nicho, talvez o mais disputado do setor, com oferta grande de produtos.

Com isto em mente, a Case CE acaba de anunciar a fabricação no Brasil de mais seis modelos de escavadeiras hidráulicas. Reunidas sob a nova Série C, são máquinas que abrangem um range de 13 a 37 toneladas, em uma clara aposta de diversificação. “Com esse lançamento passamos a cobrir 90% da demanda do mercado para esse tipo de equipamento”, diz Roque Reis, vice-presidente da marca para a América Latina, destacando que o mercado de escavadeiras é um dos que mais crescem no portfólio de soluções para construção daqui e do exterior, especialmente em países em desenvolvimento.

Como afirma o executivo, a tendência de utilizar escavadeiras de 20 toneladas para qualquer tipo de aplicação, seja leve ou pesada, vem mudando nitidamente, especialmente em trabalhos que requerem maior produtividade. “O mercado começou a demandar máquinas menores para operações mais leves e maiores para trabalhos mais pesados”, observa Reis. “Assim, tornaram-se necessários equipamentos específicos para as operações a serem atendidas.”

Segundo o executivo, a empresa trabalha na nova linha de equipamentos há dois anos, investindo cerca de R$ 36,5 milhões no projeto de nacionalização. E tal esforço tem os seus (bons) motivos. Se antes a Case disputava a tapas o mercado de escavadeiras com um único e valente modelo nacional de 20 toneladas – o CX220C –, agora pode competir em aplicações mais específicas, com a localização dos modelos CX130C (de 13 t), CX180C (18 t), CX220C Série 2 (20 t), CX240C Mass Excavator (24 t), CX350C (35 t) e CX370C Mass Excavator (37 t), “todos com acesso às linhas de financiamento do Finame, Finame Agrícola e Pronamp”, como enfatiza Reis.

INOVAÇÕES

Em relação à série anterior, os equipamentos trazem inovações que buscam a obtenção de ciclos mais rápidos de operação e maior produtividade, além de reduzir o consumo de combustível. Desempenho, aliás, foi o foco do projeto desde o início, como mostra o fato de toda a série trazer lanças, braços e opções de caçambas heavy -duty para serviços pesados, assegurando maior durabilidade aos implementos. “Com chapas até 32% mais largas, as máquinas são mais robustas e duráveis, resultando em menos paradas”, comenta Carlos França, gerente de marketing da Case CE para a América Latina. “Além disso, conseguimos uma melhoria de 8% nos ciclos em relação à série anterior.”

Outra mudança está na motorização. Segundo França, os motores eletrônicos Tier III possuem rotação reduzida e são equipados com um novo regulador, que garante aumentos de potência correspondentes à exigência hidráulica. “Isso faz com que, em relação ao consumo de combustível, as máquinas sejam 14% mais econômicas do que a série anterior”, diz.

Segundo o especialista, as novas escavadeiras têm aplicações diversificadas. A CX130C, por exemplo, é o único modelo que conta com duas versões, tem motor de 95 hp e pode ser utilizada para construção de barragens para irrigação e abertura de valas para redes de esgoto. A escavadeira CX 180C, por sua vez, vem ganhando mercado no segmento florestal, substituindo as aplicações feitas por escavadeiras de 20 t, enquanto a nova CX220C Série 2 é mais versátil, podendo ser utilizada em aplicações leves ou severas, como mineração de médio porte.

Já para aplicações mais pesadas, como na mineração ou em pedreiras, a proposta é a CX240C Mass Excavator. Trata-se de uma novidade no país, sendo que os demais equipamentos já eram disponibilizados no Brasil por meio de importação. “Este modelo possui algumas similaridades com a CX220C Série 2, como tamanho, potência do motor e torque, mas traz reforço em todo o chassi, além de contrapeso maior e mais pesado do que a de 22 toneladas. Com braço menor e caçamba maior, ela consegue produzir mais”, compara o executivo. “A escavadeira CX350C (com motor de 268 hp) e a versão CX370C Mass Excavator também são indicadas para escavações mais severas, porém principalmente quando a densidade do material é mais agregada.”

Brasif inaugura nova sede em Jundiaí

Inaugurado no final do ano, o novo espaço conta com 27 mil m² (+80%), passando a abrigar também o núcleo diretivo da concessionária, que representa a Case CE em SP, MG, RJ, ES, GO, TO e DF. Segundo Gustavo Avelar, CEO da Brasif Máquinas, os investimentos devem consolidar a atuação da concessionária no mercado brasileiro de máquinas para construção. “Com os novos lançamentos, a Brasif se posiciona como o distribuidor com a maior gama de escavadeiras da Case fabricadas no Brasil”, diz Avelar, complementando que a concessionária também vem investindo forte no setor de pós-venda, que foi totalmente reestruturado. “Hoje, já temos um nível médio de 88% no atendimento de peças em até 24 horas”, diz o executivo.

 

 

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