Apesar das muitas idas e vindas, o Brasil não tem mais como adiar seu avanço entre as principais economias do mundo. Para isso, entretanto, ainda é preciso superar os inúmeros gargalos principalmente em infraestrutura que teimam em atravancar o processo de consolidação de nosso país como potência internacional.
Colocado o problema em perspectiva, o que temos de novo e que permite acreditar que alcançaremos nosso lugar ao sol é a inédita mobilização conjunta entre governo e iniciativa privada para literalmente se construir um novo país. Como demonstram dados da mais recente Pesquisa Sobratema dos Principais Investimentos em Infraestrutura, atualmente é possível identificar obras em curso que totalizam R$ 1,35 trilhão, o que representa um dos maiores investimentos do mundo nesse setor.
Também é de conhecimento geral que, se quiser crescer de forma sustentável, o Brasil deve adicionar algo em torno de US$ 40 bilhões ao ano em investimentos nos projetos de infraestrutura, chegando a US$ 85 bilhões por ano no total. Isso representaria um investimento médio de 2% do PIB, ainda abaixo do considerado ideal (+5%), mas de todo modo um avanço significativo em relação aos níveis atuais, de 1% ao ano. A última vez que isso aconteceu, diga-se, foi há cerca de 40 anos.
Ciente da incapacidade de enfrentar sozinho tamanho desafio, o governo parece estar mudando sua postura no sentido de aceitar que a in
Apesar das muitas idas e vindas, o Brasil não tem mais como adiar seu avanço entre as principais economias do mundo. Para isso, entretanto, ainda é preciso superar os inúmeros gargalos principalmente em infraestrutura que teimam em atravancar o processo de consolidação de nosso país como potência internacional.
Colocado o problema em perspectiva, o que temos de novo e que permite acreditar que alcançaremos nosso lugar ao sol é a inédita mobilização conjunta entre governo e iniciativa privada para literalmente se construir um novo país. Como demonstram dados da mais recente Pesquisa Sobratema dos Principais Investimentos em Infraestrutura, atualmente é possível identificar obras em curso que totalizam R$ 1,35 trilhão, o que representa um dos maiores investimentos do mundo nesse setor.
Também é de conhecimento geral que, se quiser crescer de forma sustentável, o Brasil deve adicionar algo em torno de US$ 40 bilhões ao ano em investimentos nos projetos de infraestrutura, chegando a US$ 85 bilhões por ano no total. Isso representaria um investimento médio de 2% do PIB, ainda abaixo do considerado ideal (+5%), mas de todo modo um avanço significativo em relação aos níveis atuais, de 1% ao ano. A última vez que isso aconteceu, diga-se, foi há cerca de 40 anos.
Ciente da incapacidade de enfrentar sozinho tamanho desafio, o governo parece estar mudando sua postura no sentido de aceitar que a iniciativa privada possa participar mais efetivamente das obras de infraestrutura, como demonstra o encaminhamento do Plano Nacional de Logística e Transportes (PNLT), que prevê concessões de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos. Só na região Sudeste, os planos de concessões e de Parcerias Público-Privadas (PPPs) previstos na área de infraestrutura somam investimentos acima de R$ 70 bilhões nos próximos anos.
Desde que se afastem os riscos cambiais para o capital privado, não há dúvida que o Brasil tem a chance de dar um salto na história, ocupando o espaço que lhe é cabido no cenário internacional. E, na medida em que isso acontecer, o mercado de equipamentos certamente estará apto a atender a crescente demanda por soluções, produtos e tecnologias, como atestam as reportagens sobre operações portuárias, transporte pesado, pavimentação e outros temas incluídos nesta edição de M&T.
Boa leitura.
Claudio Schmidt
Presidente do Conselho Editorial
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