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Revista M&T - Ed.141 - Novembro 2010
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Editorial

Personalização de equipamentos e tecnologias

O que teriam em comum assuntos como os implementos usados para grandes demolições, a classificação de materiais em obras ou mineração e ainda a análise correta de lubrificantes? Aparentemente nada. Mas, na verdade eles compartilham uma tendência consolidada no universo dos equipamentos: a personalização.

A demolição mecanizada conjuga celeridade, otimização de recursos e sustentabilidade. É uma tripla exigência que resulta na necessidade de uso de equipamentos apropriados, diferenciados para cada etapa e tipo de obra. Alguns deles reduzem a emissão de poeira e permitem a reciclagem do que foi desmontado, como os pulverizadores e caçambas britadoras. E outros, versáteis, caso dos rompedores hidráulicos, ainda são os mais indicados para atender às várias demandas desses processos conjuntamente.

Na mesma linha de personalização, podemos citar as mudanças na área de classificação de materiais. Os grandes fabricantes ampliaram a mobilidade de seus equipamentos, permitindo que pedreiras e construtoras movimentem suas frentes de trabalho de forma dinâmica. Por outro lado, sistemas de peneiramento inovadores, acoplados a máquinas como escavadeiras, têm aumentado a produtividade em obras de construção de gasodutos, sem abrir mão das regras estritas que regem esse tipo de atividade.

A customização, como o mercado se refere a essa tendência, avança ainda para uma das análises mais importantes na área de equipamentos: a de lubrificantes. A avaliação de amostras


O que teriam em comum assuntos como os implementos usados para grandes demolições, a classificação de materiais em obras ou mineração e ainda a análise correta de lubrificantes? Aparentemente nada. Mas, na verdade eles compartilham uma tendência consolidada no universo dos equipamentos: a personalização.

A demolição mecanizada conjuga celeridade, otimização de recursos e sustentabilidade. É uma tripla exigência que resulta na necessidade de uso de equipamentos apropriados, diferenciados para cada etapa e tipo de obra. Alguns deles reduzem a emissão de poeira e permitem a reciclagem do que foi desmontado, como os pulverizadores e caçambas britadoras. E outros, versáteis, caso dos rompedores hidráulicos, ainda são os mais indicados para atender às várias demandas desses processos conjuntamente.

Na mesma linha de personalização, podemos citar as mudanças na área de classificação de materiais. Os grandes fabricantes ampliaram a mobilidade de seus equipamentos, permitindo que pedreiras e construtoras movimentem suas frentes de trabalho de forma dinâmica. Por outro lado, sistemas de peneiramento inovadores, acoplados a máquinas como escavadeiras, têm aumentado a produtividade em obras de construção de gasodutos, sem abrir mão das regras estritas que regem esse tipo de atividade.

A customização, como o mercado se refere a essa tendência, avança ainda para uma das análises mais importantes na área de equipamentos: a de lubrificantes. A avaliação de amostras, muitas vezes orçadas em dezenas de reais, pode redundar na economia de milhares de reais, antecipando problemas que poderiam afetar severamente os equipamentos. A tecnologia caminhou tão rápido nessa área que algumas construtoras revendem suas máquinas usadas com um histórico digno de equipamentos seminovos, quase personalisados.

Nos três casos citados e abordados nessa edição vale a colocação do termo em inglês que parece feito sob medida – tailor made. Numa tradução literal, falaríamos de “feito por um alfaiate”. No caso de equipamentos e componentes, não seria ousado pensar numa alfaiataria de qualidade para máquinas construídas em série, mas que parecem sob medida quando aplicadas aos processos corretos.

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