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Revista M&T - Ed.270 - Dez/Jan 2023
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EDITORIAL

Os desafios da conectividade na gestão de frotas

Embora os dados acumulados apoiem decisões, um sistema mais dinâmico ainda está na lista de desejos do empreiteiro no que se refere à digitalização, que permita guardar a informação em um único local, fazer ajustes em tempo real e dirimir imediatamente as

Seria ótimo se todas as instâncias envolvidas em um canteiro de obras – incluindo empreiteiros, projetistas, engenheiros, dealers, operadores, subcontratados e fornecedores de material – trabalhassem em sincronia com os dados, que mudam a cada alteração de clima, relatório de avanço, ordem de serviço, alerta telemático ou inspeção de máquinas.

Da mesma maneira, seria ideal que as pessoas certas recebessem a informação correta na altura adequada, para que pudessem tomar decisões mais embasadas.

Afinal, uma imensa quantidade de dados é criada ao longo de um projeto de construção e somente a conectividade pode garantir que essa informação seja transferida para os indivíduos certos no momento certo, para que possam fazer o trabalho da forma mais eficaz possível.

Porém, na construção essa visão idílica é muito mais fácil de falar do que fazer, como destaca artigo recente da AEM (Association of Equipment Manufacturers).

Para o gestor, avalia a entidade norte-americana, o primeiro obstáculo começa na atualização de softwares de frotas mistas, pois cada OEM tem uma solução telemática própria. E obter uma visão unificada da frota a partir de diferentes sistemas sempre foi algo desajeitado e demorado de se fazer.

Olhando atentamente, percebe-se que os sistemas têm formatos e protocolos diferentes, tornando a tarefa extremamente complicada. Sem falar que cada empreiteiro monta uma combinação diferente de softwares, seja para escritório, modelagem, digitalização, controle de frota etc.

Ao menos, já existem produtos específicos que reúnem as informações de cada marca, tornando-se uma fonte única que permite criar ferramentas com itens mais gerais e acionáveis, assim como controlar a localização das máquinas nos locais de trabalho e identificar unidades com baixa utilização, por exemplo.

Para a AEM, todavia,


Seria ótimo se todas as instâncias envolvidas em um canteiro de obras – incluindo empreiteiros, projetistas, engenheiros, dealers, operadores, subcontratados e fornecedores de material – trabalhassem em sincronia com os dados, que mudam a cada alteração de clima, relatório de avanço, ordem de serviço, alerta telemático ou inspeção de máquinas.

Da mesma maneira, seria ideal que as pessoas certas recebessem a informação correta na altura adequada, para que pudessem tomar decisões mais embasadas.

Afinal, uma imensa quantidade de dados é criada ao longo de um projeto de construção e somente a conectividade pode garantir que essa informação seja transferida para os indivíduos certos no momento certo, para que possam fazer o trabalho da forma mais eficaz possível.

Porém, na construção essa visão idílica é muito mais fácil de falar do que fazer, como destaca artigo recente da AEM (Association of Equipment Manufacturers).

Para o gestor, avalia a entidade norte-americana, o primeiro obstáculo começa na atualização de softwares de frotas mistas, pois cada OEM tem uma solução telemática própria. E obter uma visão unificada da frota a partir de diferentes sistemas sempre foi algo desajeitado e demorado de se fazer.

Olhando atentamente, percebe-se que os sistemas têm formatos e protocolos diferentes, tornando a tarefa extremamente complicada. Sem falar que cada empreiteiro monta uma combinação diferente de softwares, seja para escritório, modelagem, digitalização, controle de frota etc.

Ao menos, já existem produtos específicos que reúnem as informações de cada marca, tornando-se uma fonte única que permite criar ferramentas com itens mais gerais e acionáveis, assim como controlar a localização das máquinas nos locais de trabalho e identificar unidades com baixa utilização, por exemplo.

Para a AEM, todavia, é necessário ir além e desenvolver um tecido conjuntivo que integre plenamente todas as peças de informação, criando um sistema vivo e adaptável, de preferência com arquitetura aberta, para que os dados de diferentes fontes possam ser integrados.

A conclusão é que, embora os dados acumulados apoiem decisões futuras, um sistema mais dinâmico ainda está na lista de desejos do empreiteiro no que se refere à digitalização, algo que permita guardar a informação em um único local, fazer ajustes em tempo real e dirimir imediatamente as falhas na operação.

Eventualmente, ponderam os especialistas, isso deve até mesmo criar aspectos totalmente novos na gestão de canteiros e máquinas, lançando as bases para as operações autônomas. É aguardar para ver – e ler aqui na Revista M&T. Boas Festas e um ótimo Ano Novo!

Silvimar Fernandes Reis
Presidente do Conselho Editorial

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