Revista M&T - Ed.267 - Setembro 2022
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EDITORIAL

O futuro da segurança do trabalho na construção

Dispositivos vestíveis inteligentes podem produzir uma infinidade de métricas críticas de saúde e segurança do trabalhador, inclusive emparelhadas aos sensores das máquinas, apontando para o futuro da segurança no trabalho

A forma como as novas tecnologias podem aumentar a produtividade nos canteiros tem sido um dos temas mais debatidos no setor nos últimos tempos. Artigo disponibilizado pelo portal setorial norte-americano “For Construction Pros” aborda o assunto ao destacar, por exemplo, como os novos recursos vestíveis (“wearables”) podem ter grande impacto para prevenir acidentes e manter os operadores conscientes dos riscos.

O assunto é tão atual que levou a Câmara de Comércio dos EUA a preparar um relatório no qual constatou que apenas 6% dos empreiteiros usavam materiais de proteção adequados nas obras.

Segundo o documento, 83% dos empreiteiros na América do Norte acreditam que os dispositivos podem melhorar a segurança no ambiente de trabalho da construção e da mineração, intrinsecamente repletos de riscos. É justamente para mitigar tais riscos que as empresas, cada vez mais, vêm se voltando para as tecnologias avançadas de segurança.


A forma como as novas tecnologias podem aumentar a produtividade nos canteiros tem sido um dos temas mais debatidos no setor nos últimos tempos. Artigo disponibilizado pelo portal setorial norte-americano “For Construction Pros” aborda o assunto ao destacar, por exemplo, como os novos recursos vestíveis (“wearables”) podem ter grande impacto para prevenir acidentes e manter os operadores conscientes dos riscos.

O assunto é tão atual que levou a Câmara de Comércio dos EUA a preparar um relatório no qual constatou que apenas 6% dos empreiteiros usavam materiais de proteção adequados nas obras.

Segundo o documento, 83% dos empreiteiros na América do Norte acreditam que os dispositivos podem melhorar a segurança no ambiente de trabalho da construção e da mineração, intrinsecamente repletos de riscos. É justamente para mitigar tais riscos que as empresas, cada vez mais, vêm se voltando para as tecnologias avançadas de segurança.

Segundo o grupo especializado de mídia, os materiais inteligentes – que recobrem os profissionais da cabeça aos pés – constituem o futuro da segurança no trabalho. Isso inclui capacetes, relógios e botas ultrarresistentes, óculos de realidade aumentada, exoesqueletos e sensores de desgaste, que não só aumentam a segurança nos canteiros, como ainda beneficiam as empresas ao instituírem canais de comunicação na ponta das operações e permitirem a coleta e o compartilhamento de dados.

De acordo com as previsões, espera-se que o mercado de tecnologias inteligentes de proteção ultrapasse US$ 100 bilhões em 2027. Nos últimos anos, a indústria vem assimilando prontamente a onda de novas tecnologias como drones, rastreamento de equipamentos, impressão 3D, robótica, realidade virtual e aumentada e outras, mostrando-se preparada para a adoção em massa de soluções vestíveis.

Trata-se de uma evolução natural, tendo em vista que há décadas os trabalhadores já utilizam EPIs. Além disso, a construção apresenta as estatísticas mais preocupantes de saúde e segurança de trabalhadores entre as principais indústrias produtivas.

Nos EUA, dados do National Institute for Occupational Safety and Health (NIOSH) mostram que em 2019 houve 991 fatalidades na indústria da construção, de modo que as empresas do setor estão adotando iniciativas para aumentar a segurança, incluindo a implementação de tecnologias “wearables”.

Equipados com sensores, GPS, monitores de frequência cardíaca e saturação de oxigênio, detectores de fadiga, pressão e gases, dentre muitos outros, esses dispositivos podem produzir uma infinidade de métricas críticas de saúde e segurança do trabalhador, inclusive emparelhadas aos sensores das máquinas.

Dados que, por sua vez, podem ser utilizados para atender à crescente demanda por segurança nos locais de trabalho, melhorando simultaneamente a performance das empresas nos “ESG Indexes” do mercado financeiro. Boa leitura.

Silvimar Fernandes Reis
Presidente do Conselho Editorial

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