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Revista M&T - Ed.185 - Novembro 2014
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Pavimentação

Nível avançado

Independentemente do porte dos equipamentos, fabricantes exaltam o desenvolvimento tecnológico obtido pela indústria em relação às pavimentadoras e misturas asfálticas

No segmento de roadbuilding, a tecnologia é um diferencial que – cada vez mais – pode representar uma maior participação de mercado aos fabricantes. Para aferir isto, basta olhar para o segmento de pavimentadoras, no qual as mesas de distribuição da massa asfáltica figuram com destaque nesse quesito.

Na Atlas Copco, por exemplo, o sistema de mesa Plus permite larguras de até 9 m com extensões mecânicas de um sistema de compactação posicionado logo na saída da mesa, oferecendo compactação de até 97%, dependendo do tipo de material utilizado.

“Como o tipo de aquecimento da mesa também é um ponto importante, oferecemos a solução a gás liquefeito de petróleo (GLP) e elétrica, ambos de extrema eficiência graças ao isolamento térmico da mesa, que garante aquecimento rápido e uniforme das placas alisadoras e das barras do tamper”, diz Marcos Bueno, especialista da Atlas Copco em pavimentadoras, complementando que tanto a mesa a gás quanto a elétrica possuem controle automático de temperatura, que desliga o sistema automaticamente quando atinge o grau ideal. “


No segmento de roadbuilding, a tecnologia é um diferencial que – cada vez mais – pode representar uma maior participação de mercado aos fabricantes. Para aferir isto, basta olhar para o segmento de pavimentadoras, no qual as mesas de distribuição da massa asfáltica figuram com destaque nesse quesito.

Na Atlas Copco, por exemplo, o sistema de mesa Plus permite larguras de até 9 m com extensões mecânicas de um sistema de compactação posicionado logo na saída da mesa, oferecendo compactação de até 97%, dependendo do tipo de material utilizado.

“Como o tipo de aquecimento da mesa também é um ponto importante, oferecemos a solução a gás liquefeito de petróleo (GLP) e elétrica, ambos de extrema eficiência graças ao isolamento térmico da mesa, que garante aquecimento rápido e uniforme das placas alisadoras e das barras do tamper”, diz Marcos Bueno, especialista da Atlas Copco em pavimentadoras, complementando que tanto a mesa a gás quanto a elétrica possuem controle automático de temperatura, que desliga o sistema automaticamente quando atinge o grau ideal. “Tudo isso, sem a intervenção do operador”, salienta.

Na avaliação de Gilvan Medeiros Pereira, diretor da Ammann, as pavimentadoras demandam mesas que possam adequar a largura e a espessura hidraulicamente, conforme a necessidade do projeto.

Além disso, as máquinas devem ser controladas por sensores eletrônicos de nivelamento. “O controle hidráulico de largura é necessário, pois inúmeras vezes, durante a aplicação de asfalto, há alteração imediata, devido a alguns obstáculos, como canteiros”, afirma. “Já os sensores de nivelamento trabalham diretamente na espessura de aplicação, por isso o controle deve ser hidráulico, deixando a rodovia sem ondulações e com o máximo de conforto.”

No caso da Bomag, o gerente de engenharia Elton Luís Antonello é enfático ao pontuar que as mesas de suas pavimentadoras são dotadas de chapas alisadoras de material. Trata-se de um componente de alta dureza e resistência ao desgaste, que integra as mesas aquecidas a GLP ou por eletricidade. “Junto a isso, há um sistema de distribuição inteligente da massa asfáltica, localizado na parte frontal da mesa e dotado de sensores que definem o trabalho dos transportadores e alimentadores de material para a mesa”, descreve.

Já Jandrei Luis Goldschmidt, gerente de marketing da Ciber, detalha o diferencial das mesas elétricas presentes nas pavimentadoras da marca. Segundo ele, além de dispensarem o botijão usado no caso do aquecimento a GLP, garantem aquecimento gradual e uniforme, agregando qualidade à execução do pavimento. “Nossas pavimentadoras também trazem o dispositivo tamper, que auxilia no nivelamento do processo”, enfatiza.

MICROPAVIMENTO

Na mesma intensidade registrada pelos equipamentos de pavimentação, o mercado de misturas asfálticas não para de inovar. Nesse sentido, os micropavimentos são um exemplo claro.

Diferentemente do pavimento tradicional, que tem como ligante o CAP (Cimento Asfáltico de Petróleo) e é usinado a quente, o micropavimento é composto por uma mistura de emulsão asfáltica e é usinado a frio. A solução possui pequenos agregados que, juntos, formam uma fina película sobre o pavimento já existente, funcionando como uma camada protetora. Sua aplicação é ideal quando aparecem as primeiras patologias, evitando assim o desenvolvimento de fissuras e trincas. Mas Juliano Gewehr, especialista da Ciber, explica que o micropavimento é frequentemente utilizado de forma errada no Brasil, quando já há formação de buracos e desníveis na camada de rolamento. “Nesses casos, o ideal é remover por meio da fresagem e pavimentar novamente o trecho recortado”, explica.

Segundo Pereira, da Ammann, o micropavimento é uma técnica que deve ser utilizada na manutenção de pavimentos principalmente em situações nas quais a capa de rolamento ainda está em bom estado. Ou seja, serve para corrigir pequenos defeitos superficiais. “Por ser um pavimento usinado a frio e utilizar água e emulsão asfáltica como ligante, a usinagem é feita no próprio local da aplicação”, diz. “Por isso, a execução é mais rápida e econômica do que o CAP tradicional.”

Foi justamente para avançar no mercado de micropavimento que a Ammann introduziu uma usina de asfalto móvel especialmente projetada para esse tipo de aplicação. O equipamento tem silos de agregados, tanque de água, tanque de emulsão, caixa misturadora e caixa de espalhamento, sendo montado sobre caminhão ou carreta reboque, dependendo do tamanho. “O principio de funcionamento é simples: os silos armazenam agregados que serão dosados conforme o projeto e, depois, transportados até o misturador através de correias transportadoras”, detalha Pereira.

Uma vez no misturador, os agregados são misturados com água e emulsão, que também respeitam uma quantidade pré-definida pelo projeto. “Esse material misturado é então transportado por gravidade para a caixa de espalhamento, que tem a função de aplicar o micropavimento, deixando uma camada delgada com espessura e largura conforme definição do projeto”, finaliza o especialista.

Novos modelos acirram concorrência

Marca do grupo Manitou, a Gehl também mostra estar atenta ao mercado brasileiro de roadbuilding ao introduzir no país a linha de pavimentadoras de asfalto Power Box. Importados dos EUA, os modelos 1648 Plus e 1448 Plus são equipados com motor a diesel Yanmar Tier III e oferecem largura de pavimentação de 1,2 a 3,9 m. Em relação ao aquecimento da mesa, o modelo 1648 Plus possui sistema duplo de gás propano, enquanto o 1448 Plus possui aquecedor a gás opcional e apresenta uma válvula divisora que pode ser acionada pelo operador para desviar os gases de escape. “Já comercializamos algumas unidades deste equipamento no Brasil e, evidentemente, queremos vender ainda mais”, comenta Pierre Warin, gerente de vendas da marca no Brasil.

 

 

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