Mais uma vez, o cenário do ambiente de negócios para as empresas brasileiras mudou de forma drástica, “tirando o chão” de muita gente que tem a responsabilidade de indicar aos seus colaboradores o caminho e as prioridades da organização.
E quando estas escolham não refletem a realidade do mercado, sabemos como todos sofrem. Isto vale tanto para os colaboradores, que percebem a inutilidade dos seus esforços, quanto para os investidores, que perdem seus valores construídos com muita dedicação e tempo de ação.
O fato é que as angústias e aflições de gestores e investidores nem sempre encontram respostas rápidas, causando uma “cristalização” que muitas vezes tende a paralisar as pessoas. Além disso, muitos profissionais persistem na busca de uma “luz milagrosa”, ou seja, de uma repentina ideia brilhante que surja de forma aleatória, confiando apenas na sorte.
Um ditado ancestral ensina que não se pode aprender a nadar treinando sobre um “tatami”, o tradicional piso japonês. Para isso, é necessário atirar-se a um lago, entrar na água efetivamente. Ocorre que, muitas vezes, é isso que fazemos ao buscar respostas para os negócios, agindo
Mais uma vez, o cenário do ambiente de negócios para as empresas brasileiras mudou de forma drástica, “tirando o chão” de muita gente que tem a responsabilidade de indicar aos seus colaboradores o caminho e as prioridades da organização.
E quando estas escolham não refletem a realidade do mercado, sabemos como todos sofrem. Isto vale tanto para os colaboradores, que percebem a inutilidade dos seus esforços, quanto para os investidores, que perdem seus valores construídos com muita dedicação e tempo de ação.
O fato é que as angústias e aflições de gestores e investidores nem sempre encontram respostas rápidas, causando uma “cristalização” que muitas vezes tende a paralisar as pessoas. Além disso, muitos profissionais persistem na busca de uma “luz milagrosa”, ou seja, de uma repentina ideia brilhante que surja de forma aleatória, confiando apenas na sorte.
Um ditado ancestral ensina que não se pode aprender a nadar treinando sobre um “tatami”, o tradicional piso japonês. Para isso, é necessário atirar-se a um lago, entrar na água efetivamente. Ocorre que, muitas vezes, é isso que fazemos ao buscar respostas para os negócios, agindo de forma semelhante ao inútil exercício arguido por este apotegma oriental.
No passado, nas ocasiões em que fui pressionado a gerar respostas a mudanças abruptas e incertezas, lembrava-me do ditado e percebia que não encontraria a saída exercitando o “nado sobre o piso seco”. Ao contrário, teria de procurar o lago, mesmo que estivesse (muito) frio. Hoje, muitos profissionais vivem a mesma situação, buscando respostas num ambiente inadequado. Mas onde estão as respostas? Ora, no próprio mercado!
Isso significa que a aproximação aos clientes, a “ida ao campo”, o diálogo com os que estão mais expostos ao dia-a-dia dos negócios é o melhor caminho para se encontrar as respostas necessárias. Este é o momento em que a exposição à realidade na “ponta do mercado” tem um grande valor para os executivos. Ao intensificar os contatos com a realidade do mercado, as respostas podem se tornar mais evidentes.
Muitos empreendedores possuem as respostas justamente por se manterem próximos a seus clientes e parceiros de negócios, ouvindo ativamente a “voz do mercado”. Talvez seja a hora de trocar a consulta a um “guru” pelo contato pessoal com a realidade dos seus negócios.
Se surgem dúvidas, o melhor a fazer é “passear” no mercado. É o momento de valorizar a percepção intuitiva ao invés de confiar apenas em indicadores e informações provenientes de um contexto que deixou de ser válido.
*Yoshio Kawakami é consultor da Raiz Consultoria e diretor técnico da Sobratema
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