Em um balanço da situação da crise da covid-19, a Associação Alemã de Fabricantes de Máquinas e Instalações Industriais (VDMA – Verband Deutscher Maschinen und Anlagenbau) prevê um declínio de 10% a 30% nas vendas globais de equipamentos para este ano. A entidade representa cerca de 3.300 empresas da indústria mecânica e de engenharia, que é constituída predominantemente por PMEs e emprega cerca de quatro milhões de pessoas na Europa.
Localmente, a indústria europeia revê um declínio de aproximadamente 25%. O Reino Unido, a França e os mercados do Sul da Europa, particularmente, foram mais afetados pela situação. Já a China recuperou-se na sequência da crise. E, devido à importância do mercado chinês, a recessão mundial deve ser menor do que se poderia esperar, apesar de persistirem alguns pontos de interrogação na América do Norte, América Latina, Índia, Sudeste Asiático e Oriente Médio.
Com o fim do confinamento, as expectativas aumentaram. De acordo com recente relatório da entidade, 31% dos membros acreditam que voltarão ao nível de vendas do ano passado até 2021, enquanto 47% es
Em um balanço da situação da crise da covid-19, a Associação Alemã de Fabricantes de Máquinas e Instalações Industriais (VDMA – Verband Deutscher Maschinen und Anlagenbau) prevê um declínio de 10% a 30% nas vendas globais de equipamentos para este ano. A entidade representa cerca de 3.300 empresas da indústria mecânica e de engenharia, que é constituída predominantemente por PMEs e emprega cerca de quatro milhões de pessoas na Europa.
Localmente, a indústria europeia revê um declínio de aproximadamente 25%. O Reino Unido, a França e os mercados do Sul da Europa, particularmente, foram mais afetados pela situação. Já a China recuperou-se na sequência da crise. E, devido à importância do mercado chinês, a recessão mundial deve ser menor do que se poderia esperar, apesar de persistirem alguns pontos de interrogação na América do Norte, América Latina, Índia, Sudeste Asiático e Oriente Médio.
Com o fim do confinamento, as expectativas aumentaram. De acordo com recente relatório da entidade, 31% dos membros acreditam que voltarão ao nível de vendas do ano passado até 2021, enquanto 47% estimam que isso só será possível em 2022. Todavia, ninguém acredita que a recuperação da indústria demore mais que quatro anos. Uma tendência semelhante foi indicada pelo ‘CECE Business Climate Index’, o mais importante indicador da indústria europeia de equipamentos para construção.
De fato, após o colapso da confiança dos fabricantes em toda a Europa, verificou-se uma recuperação expressiva em junho, embora muito abaixo do nível do início do ano. O otimismo de uma recuperação em forma de V está sendo impulsionado por programas de estímulo econômico, dos quais a indústria europeia irá se beneficiar.
Para o futuro, restam preocupações com a crescente pressão competitiva, sendo que 80% das empresas classificam esta tendência como ‘severa’. Mais da metade também vê as barreiras ao comércio externo e a fragmentação dos mercados como problemas, enquanto 49% apontam a descarbonização como uma tarefa difícil. Apenas 39% veem a mudança para transportes mais sustentáveis como um desafio.
Os tópicos futuros para a indústria citados pela VDMA incluem ainda digitalização, automatização, sustentabilidade e construção progressiva, vetores de inovação que devem aumentar a presença da tecnologia e da conectividade nos canteiros, o que também terá um impacto nas profissões existentes e, certamente, constitui outro desafio para os próximos anos. Todos esses temas que o leitor, como sempre, pode acompanhar aqui na Revista M&T. Boa leitura.
Permínio Alves Maia de Amorim Neto
Presidente do Conselho Editorial
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