Na última edição de M&T você conheceu as características da lubrificação ã graxa. Neste número, enfocamos os lubrificantes especiais. Confira!
Ainda que os fabricantes de máquinas especifiquem os lubrificantes que devam ser usados na manutenção do seu equipamento, isto não quer dizer que os mesmos atendam a todos os problemas de cada usuário no que diz respeito a: contaminação no processo da fabricação e ambiental; necessidades quanto aos períodos de lubrificação e paradas das máquinas: otimização da vida do equipamento em produção forçada e várias outras condições particulares e que dependem de cada empresa que utiliza o maquinário.
É normal especificar o lubrificante para condições médias de trabalho de tal forma que, nestas condições, ele tenha um excelente desempenho. Também ê normal que o fabricante indique um lubrificante que o usuário possa enco
Na última edição de M&T você conheceu as características da lubrificação ã graxa. Neste número, enfocamos os lubrificantes especiais. Confira!
Ainda que os fabricantes de máquinas especifiquem os lubrificantes que devam ser usados na manutenção do seu equipamento, isto não quer dizer que os mesmos atendam a todos os problemas de cada usuário no que diz respeito a: contaminação no processo da fabricação e ambiental; necessidades quanto aos períodos de lubrificação e paradas das máquinas: otimização da vida do equipamento em produção forçada e várias outras condições particulares e que dependem de cada empresa que utiliza o maquinário.
É normal especificar o lubrificante para condições médias de trabalho de tal forma que, nestas condições, ele tenha um excelente desempenho. Também ê normal que o fabricante indique um lubrificante que o usuário possa encontrar com certa facilidade no mercado e por um preço razoável.
Apesar destes fatores, nossa experiência mostra que, frequentemente, o usuário está insatisfeito com os períodos de lubrificação indicados e com o tempo de vida dos componentes móveis do seu equipamento. Ele acaba buscando novos lubrificantes que, embora mais caros unitariamente que os indicados, proporcionem, com o passar do tempo, uma economia substancial e um aumento-significativo de produção.
Estes lubrificantes são os "Lubrificantes Especiais", desenvolvidos com matérias-primas nobres, na maioria das vezes de origem sintética, e com uma quantidade de aditivos bem superior àquela utilizada nos lubrificantes convencionais.
Aplicações
Os lubrificantes especiais são indicados para aplicações onde os lubrificantes convencionais falham ou, então, para aumentar os períodos de lubrificação. Em muitos casos, os lubrificantes especiais são utilizados como lubrificantes permanentes, isto é, devido à sua alta resistência ao envelhecimento, têm o mesmo tempo de vida do equipamento ou mais.
Os casos mais comuns, onde é necessária a utilização de um lubrificante especial são:
ALTA PRESSÃO: acima de 1.000 kg/cm2
ALTA ROTAÇÃO: acima de 5.000 R.P.MS.
ALTA TEMPERATURA: acima de 1.500C
ALTO VÁCUO: pressões menores que 1 x 10 -2TORR
AMBIENTES AGRESSIVOS: presença de ácidos, álcalis, solventes, terra, água, radioatividade etc.
BAIXA TEMPERATURA: abaixo de -200C
CONDUTIVIDADE ELÉTRICA: além de lubrificar o produto deve isolar a corrente elétrica.
As principais matérias-primas utilizadas na fabricação dos lubrificantes especiais são:
LUBRIFICANTES SÓLIDOS
a) Grafite
b) Bissulfeto de Molybdênio
c) Bissulfeto de Tungstênio
d) Teflon (Politetra-Fluoretilenos)
ÓLEOS SINTÉTICOS
a) Poliglicóis
b) Silicones
c) Diésteres
d) Ésteres Fosfóricos
e) Ésteres de Silicato
f) Fluorocarbonos
ÓLEOS MINERAIS
a) Naftênicos
Geraldo H. Clermomt
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