Dimensões da caçamba têm sinergia com diferentes tipos de escavadeiras e pás-carregadeiras

Lançado há menos de três anos pela Randon Veículos, o RK 430 se consolida como a solução comprovada para a equação “alto desempenho x baixo custo”, que mais do que nunca desafia a capacidade competitiva das empresas mineradoras e construtoras.
Desde o ano passado, a Randon vem desenvolvendo com empresas parceiras um programa especial para avaliar o equipamento em necessidades específicas de operação. As aplicações a campo até 30toneladas foram efetivadas por empresasdiferentes nos estados da Bahia, Minas Gerais e São Paulo, envolvendo o transportede brita, ouro, zinco, calcário e magnesita, além de trabalhos em construção civil. A parceria com a Randon foi efetivada pela Minercal (SP),
Ivaí Engenharia (MG), P.H. Transportes (MG), Egesa (MG), Magnesita SA (BA), Embu Engenharia (unidades Itapevi e Embú - SP) Pedreiras Cantareiras - Holdercim Brasil S.A. (SP), Calcário Bonança (SP), Santa Isabel (SP) e Britabrás (SP).
Os resultados obtidos pelas empresas parceiras surpreenderam o próprio fabricante. Os custos operacionais foram
considerados pelos usuários os mais baixos comparativamente aos equipamentos similares, registrando em determinadas aplicações, uma faixa média de valores entre R$0,23 e R$0,30 por metro cúbico transportado e de R$0,14 a R$0,18 por tonelada transportada. A faixa de consumo de combustível ficou entre 8 e 11,1 litros/hora conforme a aplicação. Em 1.500 horas de testes, o RK 430 apresentou uma disponibilidade mecânica acima de 98% e
nenhuma necessidade de manutenção corretiva no período de operação. A sinergia das dimensões da caçamba com os diferentes tipo de escavadeiras e pás-carregadeiras também foi apontado pelas empresas como diferencial altamente positivo.
Além destes itens, mereceu destaque especial a velocidade de basculamento com carga de apenas oito segundos, que se reverte em ganhos de tempo no ciclo de produção. A este item a Randon está somando novas vantagens. “Vamos disponibilizar para o mercado uma alternativa de eixo que, em determinadas aplicações, vai permitir um aumento de até
20% na velocidade de deslocamento”, anuncia o gerente comercial da Randon Veículos, Lucien Santos. Para testar a
nova tecnologia a campo, foi escolhida a empresa Itamarati Terra-plenagem Ltda., de São Paulo. Segundo Lucien Santos, a opção se deve a uma parceria antiga, à familiaridade com o RK 430 e ao profissionalismo da empresa, que a habilita a encontrar resultados confiáveis e precisos.

Itamarati: opção incondicional pelo fora-de-estrada

A Itamarati, pertencente a Afonso Dias, foi o primeiro cliente de caminhões fora-de-estrada da Randon. A parceria remonta a 1975, quando a empresa decidiu substituir seis caminhões rodoviários por dois fora-de-estrada. "Logo de início foram constatados ganhos tão significativos na escala que acabaram por definir a padronização de toda a frota. Desde então, passamos a utilizar somente caminhões fora-de-estrada”, afirma o diretor superintendente da Itamarati, Fernado Montera.
A padronização de frota acabou incluindo a própria marca dos equipamentos. Atualmente a empresa conta com 80 caminhões fora-de-estrada, todos Randon, entre os quais 39 modelo RK 430. A frota trabalha24 horas por dia em três turnos para movimentar quatro milhões de toneladas/mês.
Montera não esconde que o desempenho do RK 430 seduziu os técnicos da Itamarati. “Éa melhor relação benefício-custo que já constatamos”, observa, anunciando a intenção de padronizar toda a frota com este modelo. A Itamarati é reconhecida como uma empresa voltada para a alta produtividade e baixo custo de operação. O desempenho de cada
equipamento é analisado com informações completas, obtidas junto a um banco de dados que computa cada item e sua repercussão no resultado final.
Esta é uma das importantes estratégias que tornaram a Itamarati destaque absoluto no segmento de mineração no Brasil. Outra tática, revela o diretor superintendente da empresa, é trabalhar com frota nova ou semi-nova - na Itamarati a idade média é de cinco anos - para reduzir custos de manutenção.
“Fazemos o equipamento trabalhar para nós e não nós trabalharmos para o equipamento”, comenta Montera.
A fórmula é boa, mas poucos conseguem. No modelo de sucesso, o superintendente da Itamarati aponta a preocupação desde longa data em canalizar recursos próprios para reinvestimento em equipamentos, sem depender de financiamentos de terceiros. Com 500 funcionários, a Itamarati não convive com causas trabalhistas nem pendências judiciais. Normalmente só trabalha com empresas privadas e investe na qualidade dos serviços, tendo como principais
clientes MSF-Mineração Serra da Fortaleza (MG), Serrana S.A. (SP), Ultrafértil (GO), Novo Astro (AP), Sama (GO),
Companhia Vale do Rio Doce, Camargo Correia, CNO, Andrade Gutierrez, entre outros. Recentemente a Itamarati foi integrada no padrão cinco estrelas “Nosa”, certificação internacional de segurança adotada pela RTZ, considerada a maior mineradora do mundo.