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Revista M&T - Ed.71 - Jun/Jul 2002
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SUPORTE

Componentes Off-roads

Dana investe em seu Complexo de Gravataí (RS) e se diz preparada para atender à demanda dos fabricantes nacionais de equipamentos fora-de-estrada.

A afirmação, focada no mercado de máquinas de movimentação de terra, é de Rissaldo Laurenti Junior, gerente de Vendas da Divisão Spicer para Produtos Fora-de-Estrada da Dana, que fabrica eixos diferenciais e de transmissão, transmissões de mudança, controles eletrônicos, conversores de torque, válvulas e bombas hidráulicas. Segundo ele, ainda, "a Dana já investiu, até o momento, US$ 4 milhões de dólares em sua divisão fora-de-estrada na América do Sul e há previsões de uma média de investimento anual de US$ 1 milhão, para os próximos anos, na região. Esse aporte de recursos se justifica pelos planos da fabricante de aumentar a representatividade desse negócio em seu faturamento global, dos atuais 2% para cerca de 4% até 2004. "O mercado latino-americano é importante e estratégico para a Dana" garante Laurenti.

Aplicação Regional

Essa perspectiva se mantém dentro de uma avaliação mais ampla que o gerente faz do mercado de equipamentos para construção e mineração. "Do ponto de vista econômico, o mercado de máquinas de construção norte-americano tem atingido o mais baixo nível de atividades dos últimos tempos, condição que deve ser mantida, por mais 6 ou 9 meses, em outros países e que perdura no mercado de máquinas para mineração. Também estamos assistindo, ainda, a uma estabilização dos preços de máquinas para construção".
À parte o "nível de atividades", o Grupo utiliza um enfoque de engenharia global para identificar e satisfazer as necessidades de torque/carga de seus clientes. Para isso, conta com centros de projeto de produtos globais, com engenharia de aplicação reg


Dana investe em seu Complexo de Gravataí (RS) e se diz preparada para atender à demanda dos fabricantes nacionais de equipamentos fora-de-estrada.

A afirmação, focada no mercado de máquinas de movimentação de terra, é de Rissaldo Laurenti Junior, gerente de Vendas da Divisão Spicer para Produtos Fora-de-Estrada da Dana, que fabrica eixos diferenciais e de transmissão, transmissões de mudança, controles eletrônicos, conversores de torque, válvulas e bombas hidráulicas. Segundo ele, ainda, "a Dana já investiu, até o momento, US$ 4 milhões de dólares em sua divisão fora-de-estrada na América do Sul e há previsões de uma média de investimento anual de US$ 1 milhão, para os próximos anos, na região. Esse aporte de recursos se justifica pelos planos da fabricante de aumentar a representatividade desse negócio em seu faturamento global, dos atuais 2% para cerca de 4% até 2004. "O mercado latino-americano é importante e estratégico para a Dana" garante Laurenti.

Aplicação Regional

Essa perspectiva se mantém dentro de uma avaliação mais ampla que o gerente faz do mercado de equipamentos para construção e mineração. "Do ponto de vista econômico, o mercado de máquinas de construção norte-americano tem atingido o mais baixo nível de atividades dos últimos tempos, condição que deve ser mantida, por mais 6 ou 9 meses, em outros países e que perdura no mercado de máquinas para mineração. Também estamos assistindo, ainda, a uma estabilização dos preços de máquinas para construção".
À parte o "nível de atividades", o Grupo utiliza um enfoque de engenharia global para identificar e satisfazer as necessidades de torque/carga de seus clientes. Para isso, conta com centros de projeto de produtos globais, com engenharia de aplicação regional por satélite. No caso da América Latina, explica Laurenti, as necessidades e características regionais dos usuários são sempre consideradas na definição das especificações dos produtos.
"Temos uma equipe local, que inclui engenheiros de produto e especialistas em suporte, que repassa sua longa experiência em sistemas de trem de força na região a nossos Centros de Desenvolvimento no mundo". Como exemplo, ele cita "pequenas alterações" que foram feitas, no ano passado, em um dos eixos usados em máquinas de construção, melhorando sua adaptação a condições particulares de aplicação. "Foram modificações introduzidas com bastante agilidade, em cooperação com um dos Centros da Dana na Europa". Normalmente, ele acrescenta, nossos produtos fora-de-estrada já apresentam um projeto robusto, o que difundiu sua utilização na América do Sul antes mesmo da instalação do Complexo de Gravataí.

Eletrônica Embarcada

A divisão brasileira já inclui em sua linha de produção eixos para pás- carregadeiras, motoniveladoras e compactadores, eixos não tracionados para retroescavadeiras e tratores agrícolas e eixos tracionados para tratores agrícolas 4x4. Na área de transmissões já equipa, desde março de 2000 e com mais de 60% de nacionalização, cita Laurenti, as pás- carregadeiras W20 da Case New Holland (CNH) e, no início deste ano, passou a fornecer o produto, montado no Brasil e antes importado da fábrica da Dana na Bélgica, para as pás-carregadeiras L50D, da Volvo Construction Equipment Latin America.
Única fabricante de transmissões powershift no Brasil, a Dana tem planos, inclusive, de ampliar sua participação nesse segmento, onde Laurenti prevê o início da produção de sistemas powershutlle dentro de 2 anos, e no de eixos agrícolas tracionados e para construção. É o curso natural de um processo que vem sendo desenvolvido há já algum tempo para esses produtos e que incorpora o conceito de eletrônica embarcada nos equipamentos.
"Podemos dizer que, atualmente, temos disponíveis para o mercado, transmissões que são o 'estado da arte' nesses tipos de sistema – como as Powershift eletrônicas, para serem usadas em conjunto com a nova geração de motores eletrônicos e nossos eixos de suspensão independente", considera Laurenti. Prova disso é o sistema completo de acionamento que a Dana Brasil levou para a Conexpo/Conagg'2002, realizada este ano em Las Vegas (EUA) e que incluiu a transmissão Powershutlle para retroescavadeira e manipuladores telescópicos, controles eletrônicos avançados de última geração e um eixo para veículos especiais on-road e off-road, além de diversas inovações em eixos para máquinas compactas hidrostáticas e mecânicas. Foi também a primeira vez, segundo Laurenti, "desde a aquisição dos cardans da GKN, conhecida agora como Spicer Italcardano e Spicer GWB, que apresentamos uma classificação dos End-fittings - flanges de acoplamento e terminais - e dos projetos de cardans com capa flangeada, tipo asa, semi furo e furo completo".

Posto de serviço

Para garantir suporte e assistência técnica aos produtos da linha off-road, a divisão se vale do que denomina Posto de Serviço Spicer, uma autorizada montada em parceria com oficinas locais, conforme as regras e especificações da fabricante. Até agora, só na América do Sul, foram estruturadas quatro dessas unidades, duas delas no Brasil, uma Chile e outra na Argentina.
A instalação dos postos é determinada, segundo Laurenti, a partir de uma pesquisa que identifica regiões potenciais, volume de equipamentos e máquinas que utilizam os produtos Spicer e, ainda, possíveis candidatos a se tornarem um Posto de Serviço Spicer. "Somente após isto é que nós designamos o serviço como autorizado", destaca o gerente. Outra atribuição da divisão é dar suporte também aos produtos fornecidos pelo Grupo de Sistemas Fora-de-Estrada das fábricas Dana, sediadas na Itália, Bélgica e Estados Unidos (EUA) e importados para a América do Sul.

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