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Revista M&T - Ed.57 - Fev/Mar 2000
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Operação

Caminhões Volvo ajudam paulistas à praia

Frota de A25C foi fundamental para liberar pista de acesso ao litoral
Tração nos três eixos para superar rampas de até 20%

No final do ano passado, um pouco antes da véspera do ano 2.000, um deslizamento de terra (na verdade, um morro,
praticamente veio abaixo) interrompeu a mais tradicional via de acesso dos paulistanos ao litoral Sul do Estado: a via
Anchieta. Glória da engenharia nacional (nos anos 40!), a Anchieta serpenteia a Serra do Mar e junto com a rodovia dos
Imigrantes também estabelece a ligação entre a região metropolitana e o principal parque industrial do país com o
Porto de Santos e o Pólo Petroquímico de Cubatão. O tráfego anual no sistema é calculado em 30 milhões de veículos.
Tanto que o deslizamento na altura do km 42 mobilizou imediatamente toda a equipe técnica da concessionária privada Ecovias e o próprio governador do Estado, o engenheiro Mário Covas. Prontamente, foi adotada um solução emergencial — a construção de um desvio — até a execução de uma nova pista (morro adentro). De maneira inédita no país, a Ecovias também instalou duas câmeras no local e passou a disponibilizar on line em seu site na internet (www.ecovias.com.br) o andamento das obras. As obras de execução do desvio e da pista definitiva - em fase final de pavimentação - estiveram a cargo da EBEC - Empresa Brasileira de Construções, que mobilizou uma frota composta basicamente por cinco escavadeiras hidráulicas para o trabalho de “lavra” e desmontagem de cerca de 150 mil m3 de material. Para o transporte do material argiloso, com alguma formação rochosa, entre o local das obras e um aterro localizado a cerca de 3 km, a EBEC utilizou 10 caminhões articulados Volvo A25C em uma operação ininterrupta de 24 horas por dia em dois turmos (dia e noite). *
A utilização de caminhões articulados foi necessária, segundo o gerente de contrato da EBEC, Mauro Ma


Tração nos três eixos para superar rampas de até 20%

No final do ano passado, um pouco antes da véspera do ano 2.000, um deslizamento de terra (na verdade, um morro,
praticamente veio abaixo) interrompeu a mais tradicional via de acesso dos paulistanos ao litoral Sul do Estado: a via
Anchieta. Glória da engenharia nacional (nos anos 40!), a Anchieta serpenteia a Serra do Mar e junto com a rodovia dos
Imigrantes também estabelece a ligação entre a região metropolitana e o principal parque industrial do país com o
Porto de Santos e o Pólo Petroquímico de Cubatão. O tráfego anual no sistema é calculado em 30 milhões de veículos.
Tanto que o deslizamento na altura do km 42 mobilizou imediatamente toda a equipe técnica da concessionária privada Ecovias e o próprio governador do Estado, o engenheiro Mário Covas. Prontamente, foi adotada um solução emergencial — a construção de um desvio — até a execução de uma nova pista (morro adentro). De maneira inédita no país, a Ecovias também instalou duas câmeras no local e passou a disponibilizar on line em seu site na internet (www.ecovias.com.br) o andamento das obras. As obras de execução do desvio e da pista definitiva - em fase final de pavimentação - estiveram a cargo da EBEC - Empresa Brasileira de Construções, que mobilizou uma frota composta basicamente por cinco escavadeiras hidráulicas para o trabalho de “lavra” e desmontagem de cerca de 150 mil m3 de material. Para o transporte do material argiloso, com alguma formação rochosa, entre o local das obras e um aterro localizado a cerca de 3 km, a EBEC utilizou 10 caminhões articulados Volvo A25C em uma operação ininterrupta de 24 horas por dia em dois turmos (dia e noite). *
A utilização de caminhões articulados foi necessária, segundo o gerente de contrato da EBEC, Mauro Matos, em razão da incidência de rampas acentuadas de até 20% e o terreno enlameado em parte do trajeto, que só puderam ser vencidos graças à tração nos três eixos (6 x 6) do A 25C. ”Não temos dúvida sobre o acerto da escolha, porque, além da tração, são veículos de alta produtividade e com baixo raio de giro, que requerem um espaço pequeno de manobra", diz ele.
A EBEC, segundo ele, não dispunha em sua frota de 10 unidades do A 25C, quando foi contratada em regime de urgência para que o desvio provisório fosse concluído antes do reveillon e a pista definitiva às vésperas do carnaval. Como o período de obras seria relativamente curto, optou pela locação dos veículos junto ao distribuidor Comac Volvo (que disponibilizou prontamente 6 unidades) e a uma empreiteira paranaense. “Com o aluguel, conseguimos iniciar rapidamente as obras, com o equipamento que queríamos e ainda recebendo todo o suporte da Comac Volvo, tanto na manutenção quanto no treinamento deoperadores”.
A Comac Volvo. disponibilizou pessoal para orientação em relação à manutenção preventiva (que foi feita pelo próprio pessoal da obra)e uma equipe própria para a manutenção corretiva. O distribuidor também não abriu mão de fazer uma entrega técnica dos equipamentos e do treinamento dos operadores. Para tanto, contratou para o canteiro Fritz Reinacher, um consultor na área de equipamento com grande experiência em caminhões articulados Volvo. "A equipe da obra é muito competente, tanto que o serviço recebeu elogios do governador Mário Covas, que é engenheiro,mas o treinamento dos operadores foi fundamental em razão das condições operacionais extremamente severas”, diz Reinacher.
O trabalho foi facilitado, segundo ele, pelas características do próprio caminhão, dotado de transmissão automática e sensores, "O A25C, é fácil de operar e foi muito bem assimilado pelosoperadores da empreiteira, que não o conheciam, mas estavam acostumados a dirigir outros tipos de equipamentos”.
Segundo o consultor, o articulado da Volvo revelou-se ideal para a aplicação em razão da eficiente combinação velocidade (50km/h), capacidade de vencer rampas e circularem áreas alagadas”.
Outro aspecto da obra que recomendou o usodo articulado, de acordo com Reinacher, foi anecessidade de se utilizar um trechoda própria pista no transporte de material até o aterro. “Ele pode circular normalmente por rodovias. Além de ter a largura regulamentar, tem pneus largos e uma distribuição de pesoequlibrada nos eixos e por isso não excedeuos limites da rodovia”.

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