No final do ano passado, um pouco antes da véspera do ano 2.000, um deslizamento de terra (na verdade, um morro,
praticamente veio abaixo) interrompeu a mais tradicional via de acesso dos paulistanos ao litoral Sul do Estado: a via
Anchieta. Glória da engenharia nacional (nos anos 40!), a Anchieta serpenteia a Serra do Mar e junto com a rodovia dos
Imigrantes também estabelece a ligação entre a região metropolitana e o principal parque industrial do país com o
Porto de Santos e o Pólo Petroquímico de Cubatão. O tráfego anual no sistema é calculado em 30 milhões de veículos.
Tanto que o deslizamento na altura do km 42 mobilizou imediatamente toda a equipe técnica da concessionária privada Ecovias e o próprio governador do Estado, o engenheiro Mário Covas. Prontamente, foi adotada
No final do ano passado, um pouco antes da véspera do ano 2.000, um deslizamento de terra (na verdade, um morro,
praticamente veio abaixo) interrompeu a mais tradicional via de acesso dos paulistanos ao litoral Sul do Estado: a via
Anchieta. Glória da engenharia nacional (nos anos 40!), a Anchieta serpenteia a Serra do Mar e junto com a rodovia dos
Imigrantes também estabelece a ligação entre a região metropolitana e o principal parque industrial do país com o
Porto de Santos e o Pólo Petroquímico de Cubatão. O tráfego anual no sistema é calculado em 30 milhões de veículos.
Tanto que o deslizamento na altura do km 42 mobilizou imediatamente toda a equipe técnica da concessionária privada Ecovias e o próprio governador do Estado, o engenheiro Mário Covas. Prontamente, foi adotada um solução emergencial — a construção de um desvio — até a execução de uma nova pista (morro adentro). De maneira inédita no país, a Ecovias também instalou duas câmeras no local e passou a disponibilizar on line em seu site na internet (www.ecovias.com.br) o andamento das obras. As obras de execução do desvio e da pista definitiva - em fase final de pavimentação - estiveram a cargo da EBEC - Empresa Brasileira de Construções, que mobilizou uma frota composta basicamente por cinco escavadeiras hidráulicas para o trabalho de “lavra” e desmontagem de cerca de 150 mil m3 de material. Para o transporte do material argiloso, com alguma formação rochosa, entre o local das obras e um aterro localizado a cerca de 3 km, a EBEC utilizou 10 caminhões articulados Volvo A25C em uma operação ininterrupta de 24 horas por dia em dois turmos (dia e noite). *
A utilização de caminhões articulados foi necessária, segundo o gerente de contrato da EBEC, Mauro Matos, em razão da incidência de rampas acentuadas de até 20% e o terreno enlameado em parte do trajeto, que só puderam ser vencidos graças à tração nos três eixos (6 x 6) do A 25C. ”Não temos dúvida sobre o acerto da escolha, porque, além da tração, são veículos de alta produtividade e com baixo raio de giro, que requerem um espaço pequeno de manobra", diz ele.
A EBEC, segundo ele, não dispunha em sua frota de 10 unidades do A 25C, quando foi contratada em regime de urgência para que o desvio provisório fosse concluído antes do reveillon e a pista definitiva às vésperas do carnaval. Como o período de obras seria relativamente curto, optou pela locação dos veículos junto ao distribuidor Comac Volvo (que disponibilizou prontamente 6 unidades) e a uma empreiteira paranaense. “Com o aluguel, conseguimos iniciar rapidamente as obras, com o equipamento que queríamos e ainda recebendo todo o suporte da Comac Volvo, tanto na manutenção quanto no treinamento deoperadores”.
A Comac Volvo. disponibilizou pessoal para orientação em relação à manutenção preventiva (que foi feita pelo próprio pessoal da obra)e uma equipe própria para a manutenção corretiva. O distribuidor também não abriu mão de fazer uma entrega técnica dos equipamentos e do treinamento dos operadores. Para tanto, contratou para o canteiro Fritz Reinacher, um consultor na área de equipamento com grande experiência em caminhões articulados Volvo. "A equipe da obra é muito competente, tanto que o serviço recebeu elogios do governador Mário Covas, que é engenheiro,mas o treinamento dos operadores foi fundamental em razão das condições operacionais extremamente severas”, diz Reinacher.
O trabalho foi facilitado, segundo ele, pelas características do próprio caminhão, dotado de transmissão automática e sensores, "O A25C, é fácil de operar e foi muito bem assimilado pelosoperadores da empreiteira, que não o conheciam, mas estavam acostumados a dirigir outros tipos de equipamentos”.
Segundo o consultor, o articulado da Volvo revelou-se ideal para a aplicação em razão da eficiente combinação velocidade (50km/h), capacidade de vencer rampas e circularem áreas alagadas”.
Outro aspecto da obra que recomendou o usodo articulado, de acordo com Reinacher, foi anecessidade de se utilizar um trechoda própria pista no transporte de material até o aterro. “Ele pode circular normalmente por rodovias. Além de ter a largura regulamentar, tem pneus largos e uma distribuição de pesoequlibrada nos eixos e por isso não excedeuos limites da rodovia”.
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