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Revista M&T - Ed.49 - Out/Nov 1998
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Pneus

Blindagens: As vantagens, segundo os fabricantes

Correntes para todos os tamanhos

As blindagens utilizadas em pneus de máquinas pesadas, caminhões fora-de-estrada e outros veículos que operam em áreas de mineração, extração de rochas, escória quente e aterros sanitários, entre outras, começaram a ser fabricadas na década de 50, produzidas pela alemã Rud - Kettenfabrik Rieger Und Dietz. Hoje, no Brasil, a filial Rud - Correntes Industriais Ltda concorre diretamente com a também fabricante Weissenfels Brasil Indústria e Comércio Ltda, empresa italiana.
Tendo como base componentes de aço de alta figa, com cementação profunda, submetidos a um tratamento térmico para maior resistência a rupturas, as blindagens são nada mais que um conjunto de elos fixos ou de anéis giratórios, dependendo das características do terreno onde a máquina ou .cículo será utilizada, que envolvem os pneus. No caso dos elos fixos a malha, embora robusta, é mais aberta, permitindo um bom assentamento sobre « pneus de veículos onde a exigência maior de desempenho seja a tração, como em solos alagadiços. As malhas fechadas, mais usadas em frentes de rabalho, são formadas por anéis que giram quando em contato com o solo e opneu, ativando toda a superfície.
O aumento da vida útil do pneu, a eliminação da necessidade de reparos, m razão de cortes e furos, ou mesmo desubstituição do pneu, evitando a paralisação da máquina ou a redução de ia produtividade por patinação, difículdades de movimentação e excesso de manobras para desvio de obstáculos, podem trazer uma redução de custos da ordem de 60%. A afirmação é de Odair Picciolli, gerente comercia! da Weissenfels Brasil. A isso, Reinaldo Brites da Silva, gerente do Departamento de Blindagens da Rud, acrescenta um aumento da capacidade produtiva, 15% no caso da


Correntes para todos os tamanhos

As blindagens utilizadas em pneus de máquinas pesadas, caminhões fora-de-estrada e outros veículos que operam em áreas de mineração, extração de rochas, escória quente e aterros sanitários, entre outras, começaram a ser fabricadas na década de 50, produzidas pela alemã Rud - Kettenfabrik Rieger Und Dietz. Hoje, no Brasil, a filial Rud - Correntes Industriais Ltda concorre diretamente com a também fabricante Weissenfels Brasil Indústria e Comércio Ltda, empresa italiana.
Tendo como base componentes de aço de alta figa, com cementação profunda, submetidos a um tratamento térmico para maior resistência a rupturas, as blindagens são nada mais que um conjunto de elos fixos ou de anéis giratórios, dependendo das características do terreno onde a máquina ou .cículo será utilizada, que envolvem os pneus. No caso dos elos fixos a malha, embora robusta, é mais aberta, permitindo um bom assentamento sobre « pneus de veículos onde a exigência maior de desempenho seja a tração, como em solos alagadiços. As malhas fechadas, mais usadas em frentes de rabalho, são formadas por anéis que giram quando em contato com o solo e opneu, ativando toda a superfície.
O aumento da vida útil do pneu, a eliminação da necessidade de reparos, m razão de cortes e furos, ou mesmo desubstituição do pneu, evitando a paralisação da máquina ou a redução de ia produtividade por patinação, difículdades de movimentação e excesso de manobras para desvio de obstáculos, podem trazer uma redução de custos da ordem de 60%. A afirmação é de Odair Picciolli, gerente comercia! da Weissenfels Brasil. A isso, Reinaldo Brites da Silva, gerente do Departamento de Blindagens da Rud, acrescenta um aumento da capacidade produtiva, 15% no caso da Entersa Engenharia Pavimentação e Terra- plenagem (ver “Os fora-de-estrada desafiam a manutenção") que blindou os pneus de suas carregadeiras em operação nas jazidas de Apíaí e Cajati. A relação custo/benefício leva em conta fatores como a durabilidade do pneu sem proteção, a frequência de furos com paralisações e seu tempo e a ocorrência de cortes com perda do pneu. Assim, se esses custos, somados ao custo do próprio pneu, totalizassem R$ 4 mil para 2 mil horas trabalhadas, o custo/hora pneu seria de R$ 2/hora. Com a utilização de uma blindagem, estimada em R$ 4 mil e com vida útil de 10 mil horas, o custo do pneu subiria a R$ 8 mil, enquanto seu custo/ hora, pelo aumento da vida útil] passaria a ser de R$ 0,80/hora. Num segundo momento, esgotada a vida útil da blindagem, o o custo do pneu seria somente o da substituição daquela blindagem - R$ 4 mil reduzindo o custo/hora pneu a R$ 0,40/hora. Segundo Picciolli, “dependendo do tipo de trabalho e da abrasividade do material, é possível utilizar no mesmo pneu uma terceira blindagem”. Além disso, esses dois fatores também influ- ênciam a vida útil da blindagem, que pode ser de 7 mil horas em pedreiras de granito, 20 mil horas em fábricas de cimento e chega a ultrapassar 24 mil horas em rochas de amianto. Sem a proteção, a vida útil de um pneu usado no granito, por exemplo, não excederia 1,5 mil horas.
A escolha da blindagem mais adequada segue uma série de critérios. A medida e o tipo de pneu determina a medida da blindagem, as características da operação, o tipo de malha, se aberta ou fechada, a abrasividade do material, o tipo de link de desgaste e anel, enquanto a vida útil do pneu indica o modelo mais adequado. Já o porte do equipamento determina os anéis da blindagem, de 14, 16 ou 18 mm. Picciolli lembra que máquinas de maior porte necessitam de blindagens mais reforçadas, já que o peso do equipamento influi na vida útil da proteção.
Silva alerta, ainda, que para que uma blindagem tenha um bom desempenho, o operador deve usar a tração total da máquina para evitar desgastes desnecessários com a patinação e providenciar revisões periódicas para reapertos e reparos necessários nas malhas.

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