Revista M&T - Ed.156 - Abril 2012
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Lançamento

Ausa retoma a produção no Brasil

Companhia espanhola se prepara para produzir dumpers de até 1,5 t e incrementa seu portfólio com o lançamento de manipuladores telescópicos compactos

A espanhola Ausa está retomando a fabricação de equipamentos no Brasil. Até a década de 1970, a companhia contava com uma unidade industrial no país e volta ao mercado com a abertura da Ausa Brasil, cuja linha de montagem deve entrar em operação ainda no primeiro semestre de 2012. Segundo Stefano Calcara, diretor comercial da operação brasileira, a nova fábrica ficará instalada em Joinville (SC) ou em Caxias do Sul (RS), uma escolha que não havia sido definida até o fechamento desta edição da M&T, mas que será calcada na locação de um galpão industrial já existente.

A fábrica será destinada à produção de quatro modelos de dumpers, sendo o maior com 1,5 t de capacidade. “O dumper é um equipamento de fabricação simples, o que demonstra que estamos retornando de forma prudente ao mercado brasileiro”, diz. Ele explica que esses equipamentos são versáteis à medida que realizam o transporte horizontal de materiais a granel em diversos segmentos, como a agricultura, construção civil e até mesmo no setor de fundição, onde são aplicados na movimentação de resíduos e armazenamento de materi


A espanhola Ausa está retomando a fabricação de equipamentos no Brasil. Até a década de 1970, a companhia contava com uma unidade industrial no país e volta ao mercado com a abertura da Ausa Brasil, cuja linha de montagem deve entrar em operação ainda no primeiro semestre de 2012. Segundo Stefano Calcara, diretor comercial da operação brasileira, a nova fábrica ficará instalada em Joinville (SC) ou em Caxias do Sul (RS), uma escolha que não havia sido definida até o fechamento desta edição da M&T, mas que será calcada na locação de um galpão industrial já existente.

A fábrica será destinada à produção de quatro modelos de dumpers, sendo o maior com 1,5 t de capacidade. “O dumper é um equipamento de fabricação simples, o que demonstra que estamos retornando de forma prudente ao mercado brasileiro”, diz. Ele explica que esses equipamentos são versáteis à medida que realizam o transporte horizontal de materiais a granel em diversos segmentos, como a agricultura, construção civil e até mesmo no setor de fundição, onde são aplicados na movimentação de resíduos e armazenamento de materiais em fornos.

“Em 2011, a operação brasileira faturou R$ 1,5 milhão com a venda de dumpers bastante concentrada na construção civil, principalmente nas obras do programa Minha Casa, Minha Vida”, afirma Calcara. “Agora, estamos expandindo os mercados de atuação e, por esse motivo, temos como meta um faturamento de R$ 5 milhões, em 2012, e de R$ 20 milhões anuais até 2015”, ele complementa.

A fábrica brasileira, segundo ele, deverá produzir mais de 300 unidades de dumpers a partir do segundo ano de atividade. “Os equipamentos terão mais de 60% de conteúdo nacional, o que nos permitirá negociar máquinas com linha de crédito Finame, do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social)”, adianta o executivo.

Manipuladores compactos

A projeção de crescimento da Ausa no Brasil não está calcada somente na comercialização de dumpers. A empresa lançou recentemente em evento promovido junto com a distribuidora Mapel, o seu manipulador telescópico compacto. Trata-se de um equipamento com as mesmas características dos telehandlers conhecidos no mercado brasileiro, mas com dimensões reduzidas, como altura máxima de trabalho de 4 m e alcance horizontal máximo de 2,2 m.

“Entendemos que pode haver certa saturação para os manipuladores telescópicos tradicionais, acima de 7 m de alcance vertical”, diz Calcara. “Essas máquinas compactas, todavia, atuam em um nicho de mercado diferente, como em subsolo de edifícios e locais confinados nas obras”, completa o executivo.

Ele explica que entende como equipamento compacto, de acordo com as normas britânicas, um modelo cujo comprimento seja inferior a 1,60 m. “Nosso modelo mede 1,45 m e conta com motor de 31 HP, transmissão hidrostática e tração nas quatro rodas”, diz ele. O equipamento pode transportar até 1,3 t de material desagregado e, na avaliação de Calcara, chega ao mercado para se somar às minicarregadeiras e miniescavadeiras, que já têm sucesso comprovado no Brasil.

 

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