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Revista M&T - Ed.262 - Abril 2022
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EDITORIAL

As transformações na força de trabalho

A guerra por talentos está sendo ganha por empresas que oferecem remuneração competitiva, benefícios significativos, oportunidades de desenvolvimento, requalificação, apoio à saúde mental e, acima de tudo, trabalho flexível

Artigo recente disponibilizado pela AEM (Association of Equipment Manufacturers) lista algumas tendências para a indústria de equipamentos que valem uma reflexão também aqui no Brasil. Segundo a entidade, que representa mais de 1.000 empresas internacionais, entre fabricantes e fornecedores, o futuro do setor será definido por uma série de fatores, cada um deles prestes a ter impacto significativo e imediato nas atividades.

À frente dessas tendências estão os desafios na força de trabalho, ao menos nos EUA. A diretora de construção da AEM, Sara Feuling, observa que a pandemia continua a ter um impacto significativo sobre a indústria de equipamentos pesados. “Embora tenhamos desenvolvido diversos protocolos de saúde e segurança, a covid-19 tem feito o que os vírus fazem de melhor, ou seja, mudar e evoluir”, ela aponta.

Felizmente, diz a especialista, a indústria vem conseguindo evoluir junto e se adaptar. “Se os últimos dois anos nos ensinaram algo, é que nossa indústria permanece forte e resistente, mesmo em tempos de enormes incertezas”, afirma Feuling. “Mas a pandemia afetou a maneira como fazemos negócios, as perspectivas econômicas, a cadeia de fornecimento e, talvez o mais importante, a força de trabalho.”

Nesse aspecto, a diretora da AEM, Julie Davis, acredita que tudo o que era feito em RH até 2021 já não serve para o mercado atual. “Pesquisas demográficas mostram que os desafios de emprego não vão voltar ao que eram na época pré-pandemia”, afirma. “A pandemia acelerou uma nova realidade para a força de trabalho, que antes apenas se insinuava na indústria.”

Nos EUA, as tendências mais significativas incluem o êxodo em massa de aposentadorias. Além disso, a taxa de participação da força de trabalho, que no mercado norte-americano vinha declinando desde 1980, caiu para níveis recordes, com 2,4 milhões de mulheres deixando seus cargos, cada vez menos pessoas da Gera&cce


Artigo recente disponibilizado pela AEM (Association of Equipment Manufacturers) lista algumas tendências para a indústria de equipamentos que valem uma reflexão também aqui no Brasil. Segundo a entidade, que representa mais de 1.000 empresas internacionais, entre fabricantes e fornecedores, o futuro do setor será definido por uma série de fatores, cada um deles prestes a ter impacto significativo e imediato nas atividades.

À frente dessas tendências estão os desafios na força de trabalho, ao menos nos EUA. A diretora de construção da AEM, Sara Feuling, observa que a pandemia continua a ter um impacto significativo sobre a indústria de equipamentos pesados. “Embora tenhamos desenvolvido diversos protocolos de saúde e segurança, a covid-19 tem feito o que os vírus fazem de melhor, ou seja, mudar e evoluir”, ela aponta.

Felizmente, diz a especialista, a indústria vem conseguindo evoluir junto e se adaptar. “Se os últimos dois anos nos ensinaram algo, é que nossa indústria permanece forte e resistente, mesmo em tempos de enormes incertezas”, afirma Feuling. “Mas a pandemia afetou a maneira como fazemos negócios, as perspectivas econômicas, a cadeia de fornecimento e, talvez o mais importante, a força de trabalho.”

Nesse aspecto, a diretora da AEM, Julie Davis, acredita que tudo o que era feito em RH até 2021 já não serve para o mercado atual. “Pesquisas demográficas mostram que os desafios de emprego não vão voltar ao que eram na época pré-pandemia”, afirma. “A pandemia acelerou uma nova realidade para a força de trabalho, que antes apenas se insinuava na indústria.”

Nos EUA, as tendências mais significativas incluem o êxodo em massa de aposentadorias. Além disso, a taxa de participação da força de trabalho, que no mercado norte-americano vinha declinando desde 1980, caiu para níveis recordes, com 2,4 milhões de mulheres deixando seus cargos, cada vez menos pessoas da Geração Y buscando carreiras próprias e mais homens adultos aumentando a preferência pelo trabalho em tempo parcial.

Com um número cada vez menor de profissionais disponíveis, o mercado de trabalho deve continuar a se contrair. Nesse quadro, a guerra por talentos está sendo ganha por empresas que oferecem remuneração competitiva, benefícios significativos, oportunidades de desenvolvimento, requalificação, apoio à saúde mental e, acima de tudo, trabalho flexível.

Por sua vez, o vice-presidente de relações governamentais e industriais da AEM, Kip Eideberg, destaca que o poder público deveria direcionar investimentos para atrair, treinar e reter a próxima geração de trabalhadores qualificados, que atendam às crescentes necessidades de mão de obra especialmente na indústria de máquinas, mas não apenas.

Com as empresas ainda se adaptando à nova realidade da flexibilidade no trabalho, atrair e reter talentos tornou-se um desafio adicional. Quando menos, são questões que tocam a fundo a indústria manufatureira norte-americana na atualidade e que podem indicar necessidades e caminhos para as operações fabris também aqui no Brasil. Boa leitura.

Silvimar Fernandes Reis
Presidente do Conselho Editorial

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